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Mercado

Bolsa centenária: Confira 10 ações resistentes ao tempo

Levantamento feito pela Economática mostra a rentabilidade média dos ativos de 1986 até 2021

Por Luiz Felipe Simões

31/08/2021 | 9:33 Atualização: 01/09/2021 | 10:02

Fachada da B3. Ribeiro/Shutterstock
Fachada da B3. Ribeiro/Shutterstock

A Bolsa de Valores brasileira completou 131 anos de história em agosto. Com mais de 3,2 milhões de investidores, a B3 está entre as maiores da América Latina e é a 20ª maior do mundo em capitalização de mercado, segundo dados da Federação Mundial de Bolsas de Valores (WFE).

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Sediada atualmente em São Paulo, considerado o maior centro financeiro do País, a sua começou em 1845, a uma distância de 430 quilômetros da capital paulista, nas ensolaradas terras cariocas. A Bolsa de Valores do Rio de Janeiro foi a primeira em relevância e a principal do País durante alguns anos.

A Bolsa Livre de São Paulo surgiu 45 anos depois, em 1890. Mas foi só em 1967 que veio a mudança de nome para Bovespa – e foi na década de 70,  que ela passou a ter mais destaque nacional.

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Naquela época, o mercado de capitais não operava da forma que conhecemos atualmente. Cada estado possuía sua própria bolsa, que era vinculada às secretarias de finanças. Em 1966, elas se tornaram instituições autônomas, desvinculadas do governo, o que permitiu que, anos mais tarde, em meados de 2000, as bolsas de todo o Brasil se unificassem, dando origem assim à nova configuração da Bovespa.

O professor de finanças do Insper, Ricardo Rocha, conta que o mercado financeiro passou a ganhar bastante importância a partir dos anos de 1960, quando o Brasil vivia o milagre econômico. “A Bovespa passou a ser um importante espaço para a capitalização das companhias brasileiras”, diz.

Segundo Rocha, com o crescimento da economia brasileira durante o milagre econômico, as empresas perceberam que precisavam aumentar seus investimentos, mas os recursos de seus controladores não eram suficientes. “A partir de então, o governo realizou uma série de incentivos, inclusive fiscais, como o Fundo 157, para incentivar as pessoas a adquirir ações”, comenta.

O Fundo 157, criado pela União e Receita Federal em 1967, foi um benefício fiscal que deduzia 10% do Imposto de Renda devido à Receita Federal caso a pessoa física investisse em ações.

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Em 2008, a Bovespa se fundiu com a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) e deu origem à Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA). Cerca de nove anos depois, em 2017, outra fusão foi aprovada, entre a BM&FBOVESPA e a Cetip (Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos), e assim começou a história da B3 (B3SA3).

Com 483 empresas listadas atualmente, a B3 conta com 3,2 milhões de investidores pessoa física. Em 2011, esse número era de 500 mil, o que representa um crescimento de 540% ao longo de uma década.

No entanto, metade dos investidores possuem apenas ações em suas carteiras: cerca de 2,8 milhões de CPFs investem somente nessa classe de ativos. Porém, esse número já foi maior: em 2016, cerca de 78% dos investidores detinham apenas esse tipo de produto. A redução desse número ao longo do tempo mostra uma procura maior das pessoas pela diversificação da carteira.

“A Bolsa ainda depende muito de fluxos internacionais, mas ter chegado a 3,2 milhões de pessoas físicas é extremamente relevante”, aponta Rocha. Segundo o professor, alguns recursos ajudaram a impulsionar essa migração para o mercado acionário, com destaque para a Reforma da Previdência, que gerou aumento do número de CPFs na Bolsa no curto prazo, e a transformação digital por meio da criação de plataformas de investimento pelas corretoras, movimento que encurtou a distância entre as pessoas e os produtos.

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Em levantamento exclusivo para o E-Investidor, a Economática identificou as empresas que tiveram um retorno anual médio acima de 100% ao ano, desde 1986, quando foi iniciado o mapeamento dos dados na plataforma. Vale lembrar que os altos rendimentos não são ajustados pela inflação.

Jansen Costa, sócio-fundador da Fatorial Investimentos, explica que para uma empresa subir 100% ao longo de vários anos, basicamente precisa registrar aumento de lucro por ação, ou seja, a companhia tem que aumentar seus lucros consistentemente. “Quando aumenta o lucro, obviamente aumenta-se o valor adicionado para o acionista”, diz Costa.

O sócio-fundador conta que, no passado, o valor da companhia crescia prioritariamente pelo lucro da empresa. Hoje, as companhias do setor de tecnologia, por exemplo, têm muito mais o crescimento como um gatilho, ao invés de considerar apenas o lucro que elas geram.

O que explica esses retornos?

José Francisco Cataldo, head de research da Ágora Investimentos, destaca que todas as empresas têm um ponto em comum: são Blue Chips. “Itaú, Vale, Itaúsa, Lojas Americanas, Cemig, Bradesco e Telefônica são todos papéis com muito fundamento”, diz.

Outro ponto interessante levantado por Cataldo é que, em sua opinião, os bancos são parte de um setor que tem capacidade de se reinventar e trabalhar nos ambientes mais adversos, o que justificaria o destaque de instituições do setor na lista.

Na avaliação de Pedro Palmezani, analista CNPI da CM Capital, a capacidade dessas empresas de aumentar os lucros consistentemente está ligada a uma boa administração e a capacidade de reinvenção. “O conceito de como é precificado um ativo nada mais é do que a capacidade futura da empresa aumentar os seus lucros, e não apenas manter o que já vem fazendo”, comenta.

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O CEO da Alkin Research, Anderson Meneses, compartilha da mesma visão. Ele destaca que essas companhias sobreviveram porque conseguiram se reinventar, seguiram as tendências do mercado e geraram valor para o acionista. “Muitas ficaram no caminho porque não conseguiram acompanhar os bons desempenhos, e não foi somente por motivo financeiro”, pontua.

No entanto, é importante frisar que desde 1986 muita coisa aconteceu no Brasil. O País passou pela redemocratização, períodos de hiperinflação, taxas de juros altíssimas e o Plano Real. Cada um desses tópicos impactou as empresas da Bolsa de Valores brasileira. João Beck, economista e sócio da BRA, explica que, por serem antigas, todas essa empresas passaram por períodos de inflação de até 1.000% ao ano.

“Algumas dessas empresas conviveram com períodos de inflação muito alta, antes do Plano Real. Portanto, como padrão, foram corrigindo seus preços conforme a inflação corroía. Em épocas de inflação alta, era comum a Bolsa subir 20% ao mês, por exemplo”, diz Beck.

Segundo Henrique Castro, professor da escola de economia FGV-SP, até o começo dos anos 1990, os índices de inflação do Brasil altíssimos e, consequentemente, a Bolsa de Valores sofreu com a hiperinflação. Além disso, naquela época, o mercado financeiro era operado por uma quantidade muito pequena de pessoas. Ou seja, a população em geral ainda não tinha desenvolvido a cultura do investimento.

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“Eram poucas as pessoas que se interessam por esse tipo de investimento. Aplicações atreladas à inflação, como alguns índices de renda fixa ou títulos do Tesouro, eram, às vezes, mais atrativos do que a Bolsa de Valores, e isso causava um impacto importante nas negociações”, diz Castro.

O economista explica ainda que alguns setores viveram períodos de disrupção relevantes ao atravessarem uma fase de privatizações, o que acabou gerando muito valor às empresas. São os casos da Telefônica e Vale.

Castro afirma que o episódio das empresas de telecomunicações é muito emblemático. “Nos anos de 1990 existiam muitas dessas empresas (estatais), uma em cada estado, e elas eram muito importantes (e muito negociadas) na Bolsa. Depois, as teles foram fundidas, em seguida privatizadas, e aí elas perderam um pouco dessa concentração do volume negociado”, diz.

Já a Vale, segundo o professor, acabou fazendo o movimento contrário. A empresa sempre foi relevante, mas passou a ser ainda mais importante depois da privatização.

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“Esse efeito não foi igual para todas as empresas. Certos setores se sobressaíram com as companhias sendo privatizadas e outros ficaram em um patamar menos importante, que seria o caso das teles, que eram muito relevantes no passado, mas hoje em dia não são mais as principais empresas da Bolsa”, afirma.

De acordo com Rocha, do Insper, a B3 evoluiu muito ao longo dos anos e é de extrema importância para a capitalização das empresas, funcionando também como um termômetro das expectativas econômicas. Isso porque a Bolsa financia o desenvolvimento das companhias, diminuindo o custo de capital delas e tornando-as mais eficientes e lucrativas. Elas retornam esses ganhos contratando mais e gerando efeitos positivos na economia.  Por isso, na avaliação do professor de finanças, o crescimento do PIB é que vai ditar o crescimento da B3.

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