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Fabrizio Gueratto

Como as ações das 10 maiores empresas da B3 (B3SA3) se recuperaram desde o coronavírus

Preço pode indicar oportunidade de compra, mas investidor não deve observar apenas o valor da ação

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Março de 2020 foi marcante para a B3 (B3SA3) e seus investidores. O Ibovespa apresentou a maior queda mensal da história desde 1998, com um recuo de quase 30% por conta da crise sanitária causada pelo novo coronavírus (covid-19).

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Desde então, é possível notar uma oscilação constante na B3, o que pode ter assustado muitos investidores, principalmente os novatos na renda variável que comemoraram o Ibovespa bater os 120 mil pontos.

Olhar só o preço da ação é uma boa estratégia?

Muitos investidores olham somente o preço atual da ação em relação ao valor que estava meses atrás e esquecem as outras variáveis que são importantes na hora de investir em uma empresa. Por isso, é sempre necessário enfatizar que o investidor não deve observar apenas o valor da ação. Quando se está de olho em algum papel, independentemente do tamanho da empresa, não basta apenas calcular a variação do último mês e o seu valor naquele momento. Existem inúmeros outros fatores, como os executivos que tocam o negócio, posicionamento frente aos concorrentes, fluxo de caixa e capacidade da companhia de inovação ou share no mercado.

Olhar o preço de uma ação em relação a outras em um determinado período pode indicar a possibilidade daquele ativo estar descontado, ou seja, abaixo do preço que deveria estar. Neste momento, isso pode ser mais claro olhando os grandes bancos, por exemplo.

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Abaixo separei as 10 maiores empresas da B3 (B3SA3) e como cada uma delas se recuperou da crise do novo coronavírus.

10 – Itaú Unibanco (ITUB4)

Mínima: 23 de março 2020 – R$ 20,52

Atualmente: 28 de setembro 2020 – R$ 23,08

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Subiu: 12,43%

9 – Ambev (ABEV3)

Mínima: 16 de março – R$ 11,03

Atualmente: 28 de setembro R$ 12,54

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Subiu: 13,69%

8 – Santander (SANB11)

Mínima: 23 de março – R$ 24,32

Atualmente: 28 de setembro – R$ 28,25

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Subiu: 16,21%

7 – Banco Bradesco (BBDC4)

Mínima: 23 de março – R$ 16,06

Atualmente: 28 de setembro R$ 19,99

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Subiu: 24,47%

6 – Banco do Brasil (BBAS3)

Mínima: 23 de março – R$ 22,13

Atualmente: 28 de setembro – R$ 30,73

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Subiu: 38,86%

5 – Vale S.A. (VALE3)

Mínima: 23 de março – R$ 34,10

Atualmente: 28 de setembro – R$ 59,07

Subiu: 73,23%

4 – PETROBRAS (PETR4)

Mínima: 18 de março – R$ 11,29

Atualmente: 28 de setembro – R$ 19,91

Subiu: 76,35%

3 – B3 (B3SA3)

Mínima: 23 de março – R$ 30,45

Atualmente: 28 de setembro – R$ 55,92

Subiu: 83,65%

2 – WEG (WEGE3)

Mínima: 18 de março – R$ 26,47

Atualmente: 28 de setembro – R$ 63,66

Subiu: 140,36%

1 – Magazine Luiza (MGLU3)

Mínima: 18 de março – R$ 28,81

Atualmente: 28 de setembro R$ 88,99

Subiu: 208,89%

Confira também a nossa matéria sobre investimentos para se proteger da inflação.

Assista ao vídeo exclusivo sobre as 10 empresas mais descontadas da bolsa de valores:

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