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O efeito Madoff terminou mesmo?

O golpe de pirâmide financeira continua repaginado nos tempos atuais e volta a fazer vítimas no Brasil

Por Ana Paula Hornos

26/04/2021 | 7:56 Atualização: 27/04/2021 | 14:39

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Bernard Madoff, criador da maior pirâmide financeira da história, em imagem de 2009 (Foto: Brendan McDermid/Reuters)
Bernard Madoff, criador da maior pirâmide financeira da história, em imagem de 2009 (Foto: Brendan McDermid/Reuters)

O golpe do esquema de pirâmide financeira, cujo dinheiro vindo de novos investidores é usado para pagar os antigos, usado por Madoff nos Estados Unidos, mas já praticado por Carlos Ponzi na Itália, continua repaginado aos tempos atuais e volta a fazer vítimas na pandemia no Brasil.

Leia mais:
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O curioso é notar que o fenômeno se intensifica em épocas de juros baixos ou dificuldades econômicas, cenário favorável para busca do “dinheiro rápido e fácil”. São gurus financeiros, blogueir@s e influenciador@s que bombardeiam ao longo da história, promessas de enriquecimento através de fórmulas mágicas, lucro por arbitragens fantásticas e investimentos miraculosos.

Por que o velho golpe sempre funciona? Ele ativa no ser humano a busca da recompensa imediata, feita através de escolhas impulsivas, que estimulam no organismo a produção dos mesmos hormônios da felicidade presentes nos comportamentos compulsivos.

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E há um agravante ainda no vício por investimentos, a multifunção de um único comportamento ter diversas recompensas simultâneas: a emoção de correr riscos, a sensação de sucesso e o sentimento de pertencimento à roda de amig@s sociais ligad@s ao tema. E ainda alimentar o sonho de bens a adquirir através dos ganhos. É muita coisa junta!

Algumas pessoas são presas mais fáceis que outras? Sim! Mas o perfil, possivelmente, não está ligado ao sexo, gênero, raça, idade, escolaridade ou nível socioeconômico, mas sim ao sistema de motivação atrelado. É provável que pessoas mais ligadas às recompensas financeiras, ao dinheiro por ele mesmo, de forma generalizada, são mais vulneráveis ao golpe.

Leia também: ‘Me senti nua e desprotegida’, diz investidora enganada por guru day trader

O grande paradoxo é que quanto mais se busca o alvo generalizado do dinheiro, maior é a perda do sentido específico da ação e da realização. Quanto mais se busca a felicidade na recompensa imediata através de atalhos mentais, maior é a insatisfação no longo prazo.

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Estamos próximos à comemoração do Dia do Trabalhador em um cenário mergulhado por forte desemprego. A palavra trabalho é polêmica e, às vezes, carregada de significados negativos  ou sinônimos como labor, luta, labuta, sobrevivência, exploração, punição ou o dinheiro advindo do trabalho como fruto do pecado. Aparece então neste contexto, a mensagem conveniente e tentadora do “faça seu dinheiro trabalhar por você”.

Aqui cabe a pergunta: você conhece alguém que obteve sucesso e admiração sem trabalhar com persistência? Trabalho não é sinônimo de emprego com a única finalidade de gerar capital. Ele é a atividade inerente ao ser humano, intimamente ligado à sua identidade.

Uma experiência que tive ao levar meu pai de 84 anos para vacinação contra a covid-19, foi vê-lo contando a todos os colaboradores, com orgulho, que era médico há 56 anos. Outro idoso fazia o mesmo na fila, sobre sua profissão. Nenhum deles falava do patrimônio acumulado, não era isso que
importava.

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É necessário resgatar valores primários, como a busca do prazer pela realização, a contribuição através de propósito e do uso dos talentos em favor da sociedade, exercícios que são sinônimos de saúde mental. A boa notícia é que a capacidade de conhecer e usar os próprios talentos, de fazer a diferença no mundo, de servir e contribuir para a sociedade, Madoff nenhum pode tirar de você!

  Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por Ana Paula Hornos (@anapaulahornosoficial)

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