• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Colunista

Varejo: um setor para ficar de olho neste segundo semestre

As ações de três das principais varejistas do Brasil apresentam bom desempenho em agosto. Veja quais

Por Antonio Marcos Samad Júnior, CEO da Axia Investing e Star Desk

27/08/2024 | 15:59 Atualização: 27/08/2024 | 15:59

Receba esta Coluna no seu e-mail
Varejo Foto: Adobe Stock
Varejo Foto: Adobe Stock

As ações de três das principais varejistas do Brasil estão apresentando bom desempenho neste mês de agosto. Considerando dados da Bolsa de Valores até o dia 14, o Magazine Luiza (MGLU3) apresentou valorização de 21,04%, enquanto o Grupo Casas Bahia (BHIA3) subiu 18,79%. No período, quem se deu melhor foi a Lojas Renner (LREN3), com alta de 24,5%. O varejo é um dos setores da economia que mais têm sofrido nos últimos anos.

Leia mais:
  • Vale escolhe novo CEO: veja o que esperar da nova gestão
  • Previdência privada pode virar herança e ter imposto. Ainda vale investir?
  • Petrobras (PETR3): ação tem maior valorização diária desde agosto de 2021
Cotações
13/10/2025 23h49 (delay 15min)
Câmbio
13/10/2025 23h49 (delay 15min)

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

O setor até que tinha boas perspectivas com a taxa de juros baixa, mas em 2020 a pandemia de Covid-19 jogou um banho de água fria nas expectativas. Lojas fechadas por causa da quarentena jogaram a lucratividade dessas companhias na lama. Na sequência, a taxa de juros começou a subir – chegou a 13,75% ao ano –, encarecendo o crédito ao consumidor.

Como sabemos, as redes brasileiras dependem muito do crédito barato, pois a população, em sua maioria, necessita de financiamento para fazer compras parceladas. Assim, as lojas precisam de capital intensivo para faturar. Com os juros altos, o consumo começou a cair e as ações das varejistas amargaram queda.

Publicidade

Para se ter ideia, embora agosto tenha se mostrado positivo, no acumulado do ano, esse trio de empresas do setor ainda não recuperou as perdas. De janeiro de 2024 até o dia 14 de agosto, a variação dos papéis da Renner ainda é negativa em 3,43%. A ação da Magalu está em -37,65% e a da Casas Bahia cai -53,33%.

Comportamento dos investidores mudou em relação às empresas do varejo

Como vemos, todas ainda precisam subir muito para recuperar as perdas anteriores. E, pelo visto, podem ganhar musculatura nos próximos meses. O que estaria acontecendo? Por que no oitavo mês do ano o comportamento dos investidores mudou a favor dessas companhias do varejo?

Vamos por partes. Em primeiro lugar, os balanços referentes ao segundo trimestre do ano, nos três casos, foram positivos. Isso animou o mercado que passou a ter mais confiança em comprar.

Não por acaso, a Renner foi a que mais valorizou. A empresa lucrou R$ 315 milhões no segundo trimestre, alta de 37,1% em relação ao mesmo período de 2023. O Magalu, por sua vez, teve lucro líquido de R$ 37,4 milhões, bem melhor do que o prejuízo de R$ 198,8 milhões registrado em igual período de 2023.

O lucro da Casas Bahia ficou em 37 milhões nos três últimos meses do primeiro semestre, contra um prejuízo de R$ 492 milhões nos mesmos meses de 2023. Vale lembrar que, em abril deste ano, o Grupo Casas Bahia pediu recuperação extrajudicial. Ao que tudo indica, a casa está sendo arrumada.

Ações de varejistas podem valorizar?

O balanço das varejistas é um dos indicadores, mas não o único a justificar a melhora no desempenho das ações dessas empresas na Bolsa. Questões macroeconômicas também ajudam nesta explicação.

Publicidade

Apesar de o Boletim Focus divulgado na última semana (entre os dias 12 e 16) estimar um leve aumento da inflação de 4,12% para 4,20% até o final do ano, a previsão é de que ela arrefeça em 2025 e feche na casa dos 3,97% em 2025. Essa expectativa de inflação menor no próximo ano é uma justificativa para que a Selic volte a cair em breve.

Se não cair, pelo menos não deve subir. Por enquanto a taxa básica de juros está mantida em 10,50% e deve encerrar 2024 em 9,75% Mas, dependendo do desempenho da economia e do controle inflacionário, esse percentual pode ficar menor ainda. Isso é bom para o setor pois vislumbra-se juros menores para o crediário, o que, caso se concretize, ajuda muito no aumento das vendas.

Mas se a Selic ainda não está no patamar desejado, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e a diminuição do número de desempregados são notícias que só fazem o mercado acreditar mais no varejo. Mais gente trabalhando significa mais consumidores com poder de compra, ou seja, mais consumo, faturamento e lucro maior.

Estão aí as razões para a valorização das ações destas redes. Mas é preciso ter cautela, porque a melhora ainda não é certa. Fatores externos (o mundo em guerra) e internos (instabilidade política) podem mudar este cenário e jogar tudo por água abaixo.

Publicidade

Então o que fazer? Ora, agir com cautela. Se posicionar em papéis destas empresas é aconselhável para aproveitar o momento de alta enquanto os preços das ações ainda estão interessantes. Se as coisas andarem de forma positiva, haverá um salto nos valores desses papéis e eles deixarão de ser atrativos. Não há nada de mal em diversificar com o varejo neste momento. Fez bem que já fez isso antes, pois já começou a ganhar.

Por outro lado, não convém se empolgar muito. O setor tem seus problemas. Casas Bahia, por exemplo, passa por recuperação extrajudicial. A Magalu que surfava no e-commerce antes da pandemia – representava 50% das vendas da rede em 2019 – agora sofre bastante com a forte concorrência de plataformas chinesas e de outras, principalmente o Mercado Livre, que se expandiu muito no Brasil.

De qualquer forma, Magalu, Renner e Casas Bahia são empresas fortes e tradicionais do mercado nacional e podem sim trazer alegrias futuras para os investidores. O varejo é um setor para ficarmos de olho a partir de agora.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Varejo

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    “Seu filho deve pensar que você tem menos dinheiro do que realmente tem”, diz influenciador Papai Financeiro

  • 2

    Ela encontrou um novo jeito de vender casas de alto padrão: zombar dos ricos

  • 3

    Educação financeira no Dia das Crianças: guia prático de mesada, hábitos e atividades que funcionam para falar de dinheiro

  • 4

    H&M chega ao Brasil, mas vale mais a pena do que Zara e Renner para o seu bolso?

  • 5

    Adeus à Bolsa: OPAs podem gerar perdas de até 90% para o investidor

Publicidade

Quer ler as Colunas de Espaço do Especialista em primeira mão? Cadastre-se e receba na sua caixa de entrada

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Cadastre-se e receba Coluna por e-mail

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Inscrição feita com sucesso

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Você sabe o que foi o Bovespa?
Logo E-Investidor
Você sabe o que foi o Bovespa?
Imagem principal sobre o Warren Buffett: como o bilionário escolhe os melhores tipos de investimento?
Logo E-Investidor
Warren Buffett: como o bilionário escolhe os melhores tipos de investimento?
Imagem principal sobre o Estes eletrodomésticos de cozinha usados vão te fazer economizar muito dinheiro
Logo E-Investidor
Estes eletrodomésticos de cozinha usados vão te fazer economizar muito dinheiro
Imagem principal sobre o Estas 4 ações vão te ajudar a ter uma aposentadoria mais segura
Logo E-Investidor
Estas 4 ações vão te ajudar a ter uma aposentadoria mais segura
Imagem principal sobre o Reserva de emergência com FGTS: onde aplicar?
Logo E-Investidor
Reserva de emergência com FGTS: onde aplicar?
Imagem principal sobre o Como solicitar o extrato do pagamento do INSS por telefone?
Logo E-Investidor
Como solicitar o extrato do pagamento do INSS por telefone?
Imagem principal sobre o Auxílio Emergencial: veja se você deve devolver o benefício ao governo
Logo E-Investidor
Auxílio Emergencial: veja se você deve devolver o benefício ao governo
Imagem principal sobre o Bolsa Família: beneficiários estão realmente saindo de empregos informais?
Logo E-Investidor
Bolsa Família: beneficiários estão realmente saindo de empregos informais?
Últimas: Colunas
Tarifas, expectativa de cortes de juros e incertezas fiscais ditam o ritmo dos mercados em outubro
Marco Saravalle
Tarifas, expectativa de cortes de juros e incertezas fiscais ditam o ritmo dos mercados em outubro

Mercado doméstico recua após ganhos recentes, enquanto bolsas americanas ajustam diante de ruídos comerciais e apostas de flexibilização monetária

13/10/2025 | 14h33 | Por Marco Saravalle
FIDCs: a evolução das emissões e o retrato atual da indústria de fundos no Brasil
Einar Rivero
FIDCs: a evolução das emissões e o retrato atual da indústria de fundos no Brasil

Volume acumulado desde 2018 chega a R$ 933,5 bilhões; 2025 pode encerrar com novo recorde e consolidar os FIDCs como alternativa de investimento em crédito

13/10/2025 | 07h40 | Por Einar Rivero
Tributar é fácil, mas construir mercado é melhor: as lições da MP barrada no Congresso para o mundo cripto
Fabricio Tota
Tributar é fácil, mas construir mercado é melhor: as lições da MP barrada no Congresso para o mundo cripto

A MP propunha encerrar a isenção de até R$ 35 mil por mês nas vendas de criptomoedas e criar uma alíquota única de 18% sobre o ganho de capital

10/10/2025 | 14h00 | Por Fabricio Tota
Perdas com COEs: como a falta de informação pode jogar contra o investidor
William Eid
Perdas com COEs: como a falta de informação pode jogar contra o investidor

Perdas em produtos estruturados mostram como informação desigual entre você e quem vende um produto como um investimento favorece quem vende

09/10/2025 | 17h05 | Por William Eid

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador