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Como é a gestão de mais de 100 empresas feita com inteligência artificial

Ferramentas digitais se tornaram aliadas indispensáveis para transformar a rotina de uma investidora e empreendedora

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Imagem: Adobe Stock
IA Imagem: Adobe Stock

Cuidar de uma empresa já é desafiador. Agora imagine acompanhar de perto mais de cem negócios, cada um com suas particularidades, números, sonhos e dores. Essa é a minha realidade. Sou investidora e sócia de dezenas de empreendedores que confiam em mim para tomar decisões que impactam diretamente seus resultados e seus futuros. E, para dar conta dessa missão, encontrei um grande aliado: a inteligência artificial.

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Não se trata de delegar responsabilidades, mas de usar a tecnologia como uma lente que amplia a minha visão. Ferramentas de inteligência artificial me permitem organizar informações, acompanhar relatórios em tempo real e identificar tendências de mercado com muito mais agilidade. Isso não substitui o olhar humano, mas potencializa a minha capacidade de análise. É como se eu tivesse uma equipe invisível trabalhando 24 horas por dia para que eu pudesse dedicar mais tempo ao que realmente importa: as pessoas.

Eu acredito que empreender não é sobre tecnologia, é sobre gente. Por trás de cada planilha e cada dado, existe uma história de vida. O que a inteligência artificial faz é liberar tempo e energia para que eu esteja presente onde mais sou necessária, seja em eventos, reuniões ou viagens.

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Shark Tank Brasil é um reflexo dessa potência coletiva. Ali, vemos pessoas que muitas vezes começaram sozinhas, mas que chegam ao programa com a coragem de expor suas ideias e a ambição de transformá-las em empresas sólidas. Quando um empreendedor apresenta o seu negócio diante dos Sharks, ele não está apenas pedindo investimento, mas sim buscando uma conexão que pode mudar completamente o rumo da sua jornada. Na próxima segunda-feira, 22, o programa estreia sua 10ª temporada – a sexta em que eu sou uma das Sharks.

É preciso ter clareza: conexão e propósito só se sustentam com gestão financeira sólida

Essas conexões são, para mim, a verdadeira essência do empreendedorismo brasileiro. Vivemos em um país criativo, caloroso e acolhedor, onde o encontro e a troca de experiências sempre abriram caminhos. É por isso que acredito que empreender no Brasil não pode ser um ato solitário. Nossa maior força está em compartilhar conhecimento, em transformar parceiros em aliados e em usar cada oportunidade de contato como uma chance de crescer.

Mas é preciso ter clareza: conexão e propósito só se sustentam com gestão financeira sólida. Já vi inúmeros empreendedores apaixonados por suas ideias, mas que não conseguiram avançar porque negligenciaram o caixa. A paixão move, mas são os números que sustentam. A tecnologia, nesse sentido, também ajuda — ferramentas digitais oferecem controles mais precisos e acessíveis do que nunca, tornando a educação financeira uma realidade possível para qualquer empreendedor disposto a aprender.

Gerenciar mais de cem empresas não seria possível sem disciplina, tecnologia e, principalmente, confiança nas pessoas que estão à frente de cada uma delas. É um equilíbrio constante entre olhar para o futuro e cuidar do presente, garantindo que cada decisão financeira seja tomada com responsabilidade.

Na nova temporada do Shark Tank Brasil, vamos celebrar dez anos de histórias que mostram o melhor do empreendedorismo no país. São ideias que nascem pequenas, mas carregam dentro de si um impacto enorme. São exemplos de como criatividade, conexões genuínas e gestão eficiente podem transformar negócios e vidas.

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Se tem algo que aprendi nesse percurso é que empreender é um ato coletivo. A inteligência artificial pode até me ajudar a acompanhar relatórios e gráficos, mas é a inteligência emocional que constrói relações de confiança. É a rede que sustenta, é o conselho certo no momento difícil, é o investidor que acredita, é o parceiro que abre portas.

Por isso, quando me perguntam como consigo gerenciar tantas empresas, a resposta é simples: eu não faço isso sozinha. Faço isso com a ajuda da tecnologia, mas, principalmente, com a força das pessoas que acreditam em mim e em quem eu acredito. No fim das contas, é isso que me inspira: ver o Brasil empreender, se conectar, inovar e perceber que, juntos, estamos construindo muito mais do que empresas. Estamos construindo futuros.

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