- Essa semana, a Agência de Classificação de Risco Fitch elevou a nossa nota de BB- para BB, com uma perspectiva estável, citando economia e o fiscal
- Mas, o que isso significa?
- A melhora na nota é um símbolo de confiança e pode atrair mais investimentos externos e internos para o Brasil
Essa semana, a Agência de Classificação de Risco Fitch elevou a nossa nota de BB- para BB, com uma perspectiva estável, citando economia e o fiscal.
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Em nota, a agência explica que essa melhoria se deve ao desempenho da economia brasileira acima do esperado, as políticas proativas e as reformas que ajudaram na melhora dessa expectativa. Além disso, a Fitch elogiou a política monetária do Banco Central do Brasil e diz que espera cortes a partir de agosto.
Mas, o que tudo isso significa?
Entenda o que é a Fitch
A Fitch Ratings, junto com a Moody’s e a Standard & Poor’s, é uma das principais agências de classificação de risco. Basicamente, essas agências avaliam a capacidade de empresas, governos e instituições financeiras de pagarem suas dívidas e cumprirem suas obrigações financeiras e atribuem uma nota, como as da escola, que pode variar de AAA (muito segura) a D (risco de inadimplência).
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Se, por exemplo, o nosso País estiver entre as classificações mais altas, é como se recebêssemos um selo de confiança, um símbolo de confiança e, consequentemente, atraimos mais investidores estrangeiros e incentivamos os investimentos internos.
Como isso afeta a nossa economia?
Com o aumento de investimentos, é natural que haja impulsionamento do crescimento de empresas, o que vai gerar mais empregos, mais consumo e a economia se fortalece. Entre os setores que mais podem se beneficiar dessa melhoria do ranking (principalmente agora que estamos próximos de divulgação trimestral), o setor financeiro tem destaque.
Com uma avaliação mais estável e confiável, a tendência é que as empresas financeiras sejam bem avaliadas e, dessa forma, conseguem melhores condições de captação de recursos e concessão de crédito. Isso, combinado a iniciativas do governo de erradicar dívidas das pessoas, abre espaço para que mais segmentos possam se desenvolver, já que contam com o consumo da população (sem dívidas e podendo gastar) e financiamento (acesso a crédito mais facilmente).
Outro setor que pode se beneficiar, é o de infraestrutura. Com maior confiança no País, investidores podem estar dispostos a financiar projetos de grande porte, como obras de construção de estradas, portos, aeroportos e energia. Isso poderia impulsionar o desenvolvimento econômico regional e melhorar a logística do país, tornando-o mais competitivo internacionalmente.
Contudo, é importante mencionar que, mesmo com a melhoria do ranking de confiança, o Brasil ainda possui desafios a enfrentar. Questões como a reforma fiscal, a redução da burocracia e a estabilidade política ainda são cruciais para sustentar a confiança e o crescimento econômico a longo prazo. Os investidores estão atentos a esses fatores e esperam avanços nesses aspectos para consolidar suas decisões de investimento.
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