- A “Psicologia dos Investimentos” explora o comportamento humano no mercado financeiro e busca entender como nossos sentimentos e vieses cognitivos afetam nossas decisões financeiras
- Como seres humanos, não conseguimos desligar nossas emoções e elas podem influenciar negativamente as decisões ao investir
- Existem, contudo, estratégias e atitudes que podemos adotar para evitar decisões precipitadas e, consequentemente, ter perdas financeiras significativas
Quando falamos de investimentos, precisamos entender como as nossas emoções nos afetam. Afinal, quando se trata de dinheiro, pode haver uma certa dificuldade de racionalizar todas as decisões. Por essa razão, existe a “Psicologia dos Investimentos”.
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Essa é uma área de estudo que explora o comportamento humano no mercado financeiro, buscando entender como nossos sentimentos e vieses cognitivos afetam nossas decisões financeiras e reações a determinados cenários.
Por mais que muitos quisessem, os seres humanos não conseguem desligar as emoções. No entanto, existem três emoções que predominantes que afetam os investidores:
- Ansiedade
- Ganância
- Medo
Todas podem levar o investidor ao erro. Ansiedade, leva a uma decisão precipitada. A ganância pode levar a riscos maiores que o gerenciamento de risco previamente estabelecido. Já o medo pode paralisar o investidor na hora de tomar uma decisão.
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Além disso, os vieses cognitivos também podem influenciar negativamente as decisões ao investir. Esses vieses se tratam de erros de julgamento inconsciente. Alguns exemplos são:
Viés da Aversão à Perda: As pessoas tendem a sentir mais intensamente a dor de uma perda financeira do que o prazer de um ganho equivalente. Esse viés pode levar a decisões precipitadas, como vender ativos em momentos de queda do mercado, em um esforço para evitar mais perdas.
Overconfidence (Super Confiança): Investidores muitas vezes superestimam suas próprias habilidades e conhecimentos, levando a decisões arriscadas e subestimação de riscos. Isso pode resultar em perdas substanciais.
Viés de Confirmação: As pessoas têm uma tendência natural de buscar informações que confirmem suas crenças existentes. Isso pode levar a decisões baseadas em informações parciais ou distorcidas, em vez de uma análise objetiva.
Herding Behavior (Comportamento de Rebanho): Investidores têm a tendência de seguir o comportamento da maioria, em vez de tomar decisões independentes. Isso pode levar a bolhas de mercado e momentos de pânico generalizado.
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Recência: Damos mais peso a eventos recentes ao tomar decisões, o que pode levar a reações exageradas a movimentos de curto prazo do mercado.
Como lidar com as emoções?
Apesar de sermos emocionais, nem tudo está perdido! Existem estratégias e atitudes que podemos adotar para evitar decisões precipitadas e, consequentemente, ter perdas financeiras significativas.
Veja o que você pode fazer:
- Autoconhecimento: Reconhecer os próprios vieses emocionais é o primeiro passo para evitá-los. Esteja ciente das emoções que podem influenciar suas decisões e procure abordagens mais racionais;
- Conheça seu perfil de risco: Saber quanto risco você está disposto a assumir pode ajudar a evitar decisões precipitadas;
- Definir Metas Claras: Ter metas financeiras bem definidas ajuda a focar nas estratégias de longo prazo, em vez de reagir a movimentos de curto prazo do mercado;
- Diversificação: Construir um portfólio diversificado ajuda a reduzir o impacto de perdas em um único ativo. Isso pode atenuar o viés da aversão à perda;
- Seja paciente: O mercado financeiro é volátil, e é importante ter paciência para alcançar seus objetivos de investimento.
Entender como nossas emoções afetam nossas decisões pode nos ajudar a tomar decisões mais racionais e informadas. Isso aumenta as chances de sucesso no mercado financeiro. Ao combinar análise racional com autoconhecimento, é possível tomar decisões mais equilibradas e alcançar objetivos financeiros de longo prazo.