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A melhor maneira de ter um retorno consistente em ações

O que Nike, Walmart, Rede D'Or, Lojas Renner, WEG e Ambev têm em comum

Carolina Bartunek, do Investindo no Futuro
Por Carolina Bartunek

12/05/2021 | 7:24 Atualização: 12/05/2021 | 7:24

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Swoosh, o símbolo na Nike (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)
Swoosh, o símbolo na Nike (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)

No mercado de ações, uma das estratégias de maior retorno é ser um investidor de uma empresa que durante anos cresce, se transforma e cria novos negócios a partir de seu negócio principal. Uma analogia interessante é de um polvo jovem que vai crescendo e criando novos tentáculos.

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Esse crescimento, na maioria das vezes, se dá por opcionalidades que o negócio possui. Opcionalidades são possibilidades que a empresa tem de expandir seus negócios. Elas podem vir de diversas maneiras e as principais são expansão orgânica, expansão geográfica, novos produtos, fusões, entrada em novos segmentos e novas tecnologias.

Neste artigo, vou focar em exemplos de expansão geográfica e fusões. Uma história que gosto muito é a do fundador da Nike, Phil Knight, que começou seu negócio no Oregon nos anos 60 vendendo tênis de corrida. Aliás, recomendo a leitura do excelente livro “A Marca da Vitoria”, história fascinante da Nike escrita pelo próprio criador.

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Quem avaliasse a empresa naquele momento, veria um upside limitado ao tamanho do mercado de corredores no Oregon. Com o sucesso inicial, a empresa expandiu para todo os Estados Unidos e depois para o mundo.

Além da expansão geográfica, a Nike ainda entrou em outros esportes e categorias, como o de roupas causal. A empresa foi de US$ 150 mil de faturamento em 1967 para quase US$ 40 bilhões atualmente. Confesso que teria sido difícil prever esse crescimento há 50 anos; mas apostando na capacidade e sonho grande do empreendedor, e percebendo o tamanho potencial do mercado que a empresa poderia atingir, teria sido um bom começo de análise para investir na ação.

Em dezembro de 1980, a Nike fez seu IPO a US$ 10,50. Quem tivesse investido naquele momento teria multiplicado seu capital por quase 200 vezes. Outra lição importante aqui é que, quando se encontra uma empresa com muito potencial de expansão que está entregando crescimento, a melhor estratégia é ficar comprado e participar da jornada.

Outro exemplo interessante de expansão geográfica é a da americana Walmart. A empresa começou com uma loja no Arkansas em 1962. Hoje possui 11 mil lojas no mundo com 2 milhões de funcionários, faturando aproximadamente US$ 560 bilhões por ano. A abertura de capital da empresa foi em 1970. E se você tivesse investido US$ 1.600 no IPO, hoje teria aproximadamente US$ 5 milhões.

Do Brasil para o mundo

No Brasil, a Lojas Renner é um interessante exemplo de varejista que começou regionalmente, no Rio Grande do Sul, e se expandiu nacionalmente com muito sucesso. Quando a empresa fez sua oferta pública de ações para virar uma corporação (empresa sem um controlador definido), em 1986, ela tinha 64 lojas. Hoje, possui mais de 600 lojas no País e expandiu em outras categorias como Camicado (itens do lar) e Youcom (moda jovem). O valor da empresa na bolsa atualmente é de quase US$ 40 bilhões.

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A Rede D’Or estampa mais um case de sucesso em expansão geográfica, nesse caso boa parte por aquisições. A empresa começou com um hospital em 1998 e hoje possui 53 hospitais e fatura US$ 13 bilhões de reais. Em 20 anos, a Rede D’Or se tornou a maior empresa de hospitais do Brasil e uma das maiores do mundo.

Poucas empresas têm sucesso na expansão internacional, mas a WEG é um excelente modelo bem-sucedido de criação de uma multinacional brasileira. Atualmente, os produtos são reconhecidos globalmente em seu setor e 57% das vendas da companhia acontecem fora do Brasil. A empresa também tem fábricas em 12 países e vende em 135 países. A Weg iniciou sua expansão internacional pelo México, em 2000. Quem tivesse investido R$ 1 mil naquele período, teria hoje aproximadamente R$ 200 mil. É isso mesmo: um ganho de 200 vezes!

Para mim, o caso mais emblemático de expansão internacional é o da Ambev. Tudo se iniciou com a aquisição da Brahma por Jorge Paulo Lemann e seus sócios em 1989. Dez anos depois, eles se juntaram com a Antarctica criando a Ambev.

Em 2004, houve a fusão com a cervejaria belga Interbrew e em 2008 a grande tacada da fusão com a Anheuser-Busch, icônica fabricante da Budweiser. Finalmente, em 2016, a aquisição da sul-africana SAB Miller, criando a maior cervejeira global. Quem tivesse apostado no sonho, na competência e na ousadia de Jorge Paulo Lemann e seus sócios teria abocanhado um dos maiores retornos da Bolsa das últimas décadas. A Anheuser Bush Inbev vale, hoje, mais de R$ 700 bilhões.

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No caso da Ambev, além do crescimento orgânico e ganhos de eficiência, as fusões fizeram diferença. Crescimento via fusões não é fácil e ,segundo vários estudos, a maioria das grande fusões não dão certo. O maior risco é o choque de culturas e a complexidade de integração de diferentes operações. Mas há casos emblemáticos de excelentes combinações de companhias gerando muito valor aos acionistas.

A fusão da Droga Raia com a Drogasil estampa este cenário. As duas empresas estavam entre as líderes no setor de farmácias no Brasil e tinham um faturamento semelhante, ao redor de R$ 2 bilhões cada. Em 2011, as empresas se juntaram para criar a líder do setor.

De 776 lojas combinadas em 2010, a empresa cresceu para 2.300 lojas e mais de R$ 20 bilhões de faturamento, deixando as concorrentes para trás. Além da competência da gestão, aconteceram também muitos ganhos de sinergia. Nesse período, as ações subiram 10 vezes, um ganho espetacular.

Como fazer parte do crescimento das empresas

Após conhecer esses casos, a pergunta que fica é como identificar cedo empresas como essas e participar do crescimento.

A primeira conclusão é que boa parte desses casos são de empresas que eram líderes e reconhecidamente especiais nos seus setores. Não foi necessário nenhum grande insight ou buscar ideias em lugares difíceis.

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Uma outra característica em comum entre as companhias é que elas têm cultura de “dono”, DNA de buscar crescimento e e de correr riscos controlados. Isso reforça a importância de conhecer e escolher bem quem toca a companhia. Mas a conclusão mais interessante me parece ser que não era necessário descobrir estas empresas muito cedo. Mesmo se um investidor comprou as ações dessas companhias no meio do ciclo de crescimento ainda teve retornos extraordinários.

Nos anos 2000, a Ambev já era reconhecidamente uma empresa muito especial e as ações pareciam “caras”, mas quem continuou acreditando multiplicou seu capital inúmeras vezes. A 10 anos atrás, a WEG era unanimidade no mercado como uma empresa espetacular, da qual
praticamente todo mundo gostaria de ser sócio. Quem comprou as ações de WEG em 2010 ainda multiplicou seu capital por 10 vezes.

Finalmente, também é importante ressaltar todo investidor gostaria de retornos de 10 vezes a 20 vezes em excelentes empresas mas estes ganhos vem em um prazo longo, ás vezes décadas.

Estar comprado por anos em uma ação é muito mais difícil do que parece. As recorrentes crises e a volatilidade tornam esta jornada muito desafiadora. O grande teste é não desinvestir destas empresas nas crises de  mercado. Mais fácil falar do que fazer.

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Há inúmeras outras maneiras de uma empresa gerar crescimento e isto será excelente material para a próxima coluna.

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