Chegamos a dezembro, o mês em que o 13º cai na conta e parece que ganha pernas, né? É presente pra família, ceia caprichada, confraternização, viagem de férias… Mas eu te pergunto: onde é que você entra nessa lista de gastos?
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Chegamos a dezembro, o mês em que o 13º cai na conta e parece que ganha pernas, né? É presente pra família, ceia caprichada, confraternização, viagem de férias… Mas eu te pergunto: onde é que você entra nessa lista de gastos?
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É muito comum tratar 13º, bônus e PPR são “dinheiro grátis” e sair gastando sem planejamento. O problema é que, ao fazer isso, muita gente deixa de investir no projeto de vida mais importante: sua liberdade financeira.
Hoje, nosso papo é sobre uma oportunidade que só existe até o final de dezembro e que muita gente deixa passar por desconhecimento: o benefício fiscal do PGBL.
O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) além de ser um produto de previdência complementar, é também uma importante ferramenta de planejamento tributário.
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Seu principal benefício é permitir a dedução de até 12% da sua renda bruta tributável da base de cálculo do Imposto de Renda, desde que algumas regras sejam respeitadas.
Na prática, é como se você dissesse para a Receita: “Olha, esse dinheiro aqui eu não recebi para gastar agora, eu guardei para o meu futuro”. E o Leão responde: “Beleza, então não vou te cobrar imposto sobre essa parte hoje”.
Imagina que sua renda tributável anual seja de R$ 100 mil. Se você não fizer nada, o Imposto de Renda incidirá sobre o valor total.
Agora, suponha que você invista R$ 12 mil em um PGBL até o dia 31 de dezembro de 2025. Sua base de cálculo cai para R$ 88 mil. Nesse caso, você paga menos imposto ou recebe uma restituição maior em 2026.
A grande vantagem é que o imposto que você deixa de pagar agora passa a trabalhar a seu favor, rendendo juros compostos durante todo o período em que seu plano estiver vigente. Sendo assim, quanto mais cedo você começa a investir no PGBL, mais tempo esse dinheiro tem para crescer.
Para utilizar a dedução do PGBL no Imposto de Renda, você precisa cumprir três requisitos básicos:
A Lei 14.803/2024 trouxe uma mudança positiva para investidores de previdência privada: no momento da contratação do plano, você não precisa mais escolher a tabela de tributação.
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Com a nova lei, você só decide isso no momento do primeiro resgate, o que possibilita muito mais flexibilidade para ajustar sua estratégia lá na frente. Se o seu foco é longo prazo (mais de 10 anos), a tabela regressiva é muito vantajosa, com uma alíquota mínima de 10% e IR sobre o valor total.
A alíquota regressiva visa incentivar investimentos de longo prazo, pois quanto mais tempo o dinheiro permanece aplicado, menos imposto de renda irá pagar no resgate. Por isso, o PGBL é uma ferramenta tão eficiente no seu planejamento tributário: você deduz imposto de renda ao longo de todos os anos em que contribuir com o plano e, ao final, paga uma alíquota reduzida
Para aproveitar da melhor forma o benefício fiscal do PGBL, você deve ter atenção a algumas coisas:
Depois disso, escolha o plano PGBL onde irá aportar com o mesmo critério que você usa em seus demais investimentos: avalie a estratégia do fundo, priorize gestores experientes e com bom histórico, as taxas cobradas e escolha produtos em linha com seu perfil de risco e objetivos de longo prazo.
Investir em PGBL no fim do ano é inteligência financeira pura. É transformar em patrimônio o que seria um gasto com imposto. Antes de gastar todo o 13º ou bônus com presentes, festas ou passivos que não contribuem com sua estabilidade financeira, separe uma parte para começar ou reforçar a construção de sua liberdade financeira.
Se quiser se aprofundar, deixei no meu Youtube um vídeo explicando em detalhes como funcionam os planos de previdência privada e como usar corretamente benefício fiscal do PGBL. Será um prazer continuar esse papo por lá.
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