• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Colunista

Do Vale do Silício ao seu bolso: como as big techs estão redefinindo economia e investimentos

Empresas transformam atenção e dados em poder econômico, mudando a lógica por trás do consumo, do trabalho e dos investimentos

Por Eduardo Mira

26/09/2025 | 14:04 Atualização: 26/09/2025 | 15:42

Receba esta Coluna no seu e-mail
Visita ao Google em Palo Alto mostra que a empresa vende mais do que tecnologia: transforma dados e atenção humana em combustível da economia global e dos investimentos.(Imagem: Michael Vi - Adobe Stock)
Visita ao Google em Palo Alto mostra que a empresa vende mais do que tecnologia: transforma dados e atenção humana em combustível da economia global e dos investimentos.(Imagem: Michael Vi - Adobe Stock)

Visitar o Google não me fez pensar em tecnologia. Me fez pensar em economia, pois, na prática, o que eles vendem não é apenas inovação, é a sua atenção.

Leia mais:
  • Drex: como o Real Digital pode transformar a economia brasileira
  • Como o tarifaço de Trump muda o tabuleiro global do dólar
  • A ilusão financeira que está destruindo sua paz (e como escapar dela)
Cotações
26/12/2025 21h00 (delay 15min)
Câmbio
26/12/2025 21h00 (delay 15min)

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Essa foi a sensação que tive esta semana ao caminhar pelos corredores do Google e do YouTube em Palo Alto, no coração do Vale do Silício. Não se tratava somente de prédios modernos ou funcionários circulando de bicicleta. Era como estar dentro de uma engrenagem invisível que movimenta negócios, investimentos e até o modo como usamos nosso tempo e dinheiro.

Percebi que o Google e outras gigantes da tecnologia deixaram de ser apenas “empresas de software”. Hoje, funcionam como uma nova infraestrutura global, tão essencial quanto foram, no passado, as ferrovias, o petróleo ou a energia elétrica. Estar ali me mostrou que o impacto delas já chegou ao nosso bolso, mesmo que muitas pessoas ainda não tenham consciência disso.

A economia da atenção

Imagine um recurso finito, disputado por empresas, marcas e governos no mundo todo. Esse recurso não é ouro, petróleo ou água. É o tempo que você passa olhando para uma tela.

Publicidade

Google e YouTube transformaram a atenção humana em um ativo econômico. Cada clique, cada vídeo assistido, cada pesquisa digitada gera dados que se convertem em bilhões de dólares em publicidade digital. Não por acaso, a Alphabet, holding que controla as duas plataformas, figura entre as empresas mais valiosas do mundo.

Esse modelo revolucionou a lógica dos negócios. Um pequeno empreendedor em uma cidade do interior do Brasil consegue anunciar seus produtos para um público altamente segmentado, competindo com multinacionais em termos de alcance.

O que antes era privilégio de grandes empresas hoje está na palma da mão de qualquer pessoa com um smartphone. O impacto disso vai muito além da publicidade. É a economia da atenção que possibilita esse salto.

Essa disputa por atenção não movimenta apenas o mercado publicitário. Ela molda hábitos, define tendências culturais e afeta até indicadores econômicos. Se antes a televisão era a grande vitrine, agora é o algoritmo que determina o que vemos, quando vemos e por quanto tempo permanecemos conectados.

Dados: o novo petróleo

Para você ter uma ideia, falando somente em termos de Brasil, de acordo com o relatório de impacto econômico do Google, em 2024 a empresa movimentou mais de R$ 215 bi em nossa economia através de ferramentas como Google Ad, AdSense Play, Google Cloud e YouTube. 

Publicidade

Ao caminhar pelos corredores do Google, ficou evidente que o verdadeiro motor da companhia não são os prédios modernos nem os cafés descolados: são os dados. Assim como o petróleo foi o combustível da Revolução Industrial, os dados são a matéria-prima da Revolução Digital. 

Eles não servem apenas para mostrar anúncios. Alimentam modelos de inteligência artificial, guiam decisões de crédito, aprimoram serviços financeiros e transformam a maneira como governos e empresas planejam suas estratégias. 

Um exemplo simples: seu histórico de buscas pode afetar a propaganda de um banco que aparece para você. Em escala global, esse mesmo tipo de informação é usado para modelar risco em carteiras de crédito, prever comportamento de consumidores e até antecipar tendências de mercado.

Ou seja, os dados não estão apenas moldando a internet, eles estão moldando a economia real.

Produtividade e o futuro do trabalho

Outro ponto que chama atenção é como as big techs reposicionaram o conceito de produtividade. Não se trata apenas de produzir mais em menos tempo, mas de repensar estruturas inteiras com base em automação, nuvem e inteligência artificial.

Publicidade

Empresas como Google usam IA para reduzir custos, melhorar processos e encontrar novas fontes de receita. Isso impacta diretamente na produtividade global. Mais eficiência significa margens maiores, novos modelos de negócio e, inevitavelmente, mudanças no mercado de trabalho.

Profissões tradicionais passam a ser revistas, outras desaparecem, novas funções surgem e a requalificação se torna indispensável. No fim, todos somos impactados,  seja como profissionais, seja como consumidores.

Esse movimento, que para muitos talvez pareça distante, alcança a todos, desde uma startup que corta gastos ao usar ferramentas de nuvem, até uma grande empresa que adota automação para competir globalmente.

Impacto direto no investidor comum

Agora, talvez você esteja pensando: “Tudo bem, mas o que isso tem a ver com meu bolso?”. A resposta: tudo! 

Mesmo quem nunca comprou uma ação da Alphabet (controladora do Google) ou investiu em ETFs internacionais que se expõem ao mercado internacional já está conectado a esse movimento. Cada vez que você assiste a um vídeo no YouTube ou faz uma pesquisa no Google, usa o Gemini para te auxiliar numa tarefa, está ajudando a valorizar essas empresas.

Publicidade

Para o investidor brasileiro, compreender essa engrenagem não significa apenas olhar para os balanços de big techs. Significa entender como elas afetam seus hábitos de consumo, suas oportunidades de carreira e até a estratégia de investimentos no mercado local.

Os fundamentos da empresa se confirmam

Essa minha imersão em Palo Alto apenas reforçou uma convicção que carrego como analista: o Google, mais do que uma empresa “descolada”, é uma força disruptiva e uma verdadeira vanguarda da tecnologia. Caminhar por seus corredores e entender a profundidade de seus projetos in loco, trouxe uma camada extra de certeza ao valuation que já havia feito

Alphabet é um ativo sob análise minha e do meu time de analistas dentro da Comunidade Mira, onde os membros recebem insights relevantes sobre as tendências do mercado. A visão de longo prazo que já vínhamos defendendo em nossos relatórios se solidifica ao testemunhar de perto as inovações em curso.

Pude ver, por exemplo, como o sistema de pagamentos da Google Wallet se expande e como as inovações no YouTube, já presentes nos mercados asiático e americano, como o YouTube Shopping, estão prontas para revolucionar o cenário brasileiro.

Essa série de implementações que a empresa vem realizando, não apenas corrobora minha visão de que a Alphabet é uma empresa robusta para o longo prazo, mas também sugere que seu potencial ainda está subestimado no mercado, apresentando uma oportunidade interessante para quem busca investir em companhias que estão redefinindo o futuro.

Publicidade

A crescente relevância de empresas digitais, por exemplo, tem impulsionado fundos de tecnologia, aumentado a demanda por profissionais qualificados em dados e inteligência artificial e, em última instância, redefinido setores inteiros da economia.

O futuro já chegou

Ao sair da sede do Google em Palo Alto, a sensação era de que não visitei uma empresa. Visitei um pedaço do futuro. Um modelo de futuro que já está embutido em cada busca feita no celular, em cada vídeo que assistimos e em cada decisão de consumo que tomamos.

Para quem investe, compreender o papel das big techs não é apenas acompanhar a cotação de suas ações. É entender como se move a engrenagem que redefine a economia global, afeta a produtividade, cria novos modelos de negócio e transforma a forma como usamos nossos recursos.

E talvez essa seja a grande lição: quando pensamos em finanças pessoais e investimentos, não estamos mais apenas diante de juros, inflação e câmbio. Estamos diante de uma nova infraestrutura invisível, construída em linhas de código, dados e algoritmos, que já dita o ritmo da economia mundial.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • ações de tecnologia
  • Alphabet
  • Gemini
  • Google (GOGL34)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Aluguel em Nova York é tão caro que uma estagiária passou a ir ao trabalho de avião — e ainda economiza

  • 2

    Como viver de renda fixa em 2026: quanto investir, quais riscos considerar e como montar a carteira de investimentos

  • 3

    O que está por trás da alta anual de 241,5% da Cogna e por que o setor de educação voltou ao radar do mercado

  • 4

    Os campeões de 2025: FIIs batem recorde na Bolsa; veja os que mais renderam

  • 5

    Crédito privado em 2026: onde estão as oportunidades

Publicidade

Quer ler as Colunas de Eduardo Mira em primeira mão? Cadastre-se e receba na sua caixa de entrada

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Cadastre-se e receba Coluna por e-mail

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Inscrição feita com sucesso

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Quina de hoje (26): TEM NOVO HORÁRIO APÓS FERIADO DE NATAL; veja
Logo E-Investidor
Quina de hoje (26): TEM NOVO HORÁRIO APÓS FERIADO DE NATAL; veja
Imagem principal sobre o FGTS: moradores de Dolcinópolis (SP) podem solicitar saque calamidade até 2026
Logo E-Investidor
FGTS: moradores de Dolcinópolis (SP) podem solicitar saque calamidade até 2026
Imagem principal sobre o STF decide que vítimas de violência doméstica recebam benefício do INSS
Logo E-Investidor
STF decide que vítimas de violência doméstica recebam benefício do INSS
Imagem principal sobre o R$ 1 bilhão na Mega da Virada 2025: edição já sorteou prêmio bilionário antes?
Logo E-Investidor
R$ 1 bilhão na Mega da Virada 2025: edição já sorteou prêmio bilionário antes?
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: veja números que IA da Meta escolheria para ganhar R$ 1 bilhão
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: veja números que IA da Meta escolheria para ganhar R$ 1 bilhão
Imagem principal sobre o É preciso ter saldo na conta do FGTS para receber saque calamidade? Entenda
Logo E-Investidor
É preciso ter saldo na conta do FGTS para receber saque calamidade? Entenda
Imagem principal sobre o Quanto tempo de trabalho rural é preciso cumprir para se aposentar? Veja
Logo E-Investidor
Quanto tempo de trabalho rural é preciso cumprir para se aposentar? Veja
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: veja números que o ChatGPT escolheria
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: veja números que o ChatGPT escolheria
Últimas: Colunas
O verdadeiro retorno do investimento se chama legado
Carol Paiffer
O verdadeiro retorno do investimento se chama legado

Legado é o que permanece vivo quando o capital já voltou e o que continua crescendo quando a gente não está mais olhando

26/12/2025 | 14h11 | Por Carol Paiffer
Quanto custa comer no Kanoe, restaurante do chef Tadashi Shiraishi?
Quanto custa?
Quanto custa comer no Kanoe, restaurante do chef Tadashi Shiraishi?

Omakase intimista para apenas oito comensais por noite oferece uma experiência em 18 etapas, combinando sushis, preparos sazonais e sobremesas

25/12/2025 | 07h30 | Por Quanto custa?
O brasileiro confunde estabilidade com segurança, e paga caro por isso
Fabrizio Gueratto
O brasileiro confunde estabilidade com segurança, e paga caro por isso

Com juros altos e inflação mais comportada, a inércia virou estratégia, e também a forma mais silenciosa de perder patrimônio no Brasil

25/12/2025 | 06h30 | Por Fabrizio Gueratto
Por que a desconcentração bancária torna o Brasil mais rico
Einar Rivero
Por que a desconcentração bancária torna o Brasil mais rico

Aumento da concorrência no sistema financeiro faz a sociedade poupar R$ 96 bilhões em tarifas por ano

24/12/2025 | 07h30 | Por Einar Rivero

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador