- Todo fim de ano, duas coisas são certas: que a gente vai engordar alguns quilinhos com a comilança nas festas e que vamos refletir
- Hoje, nós temos uma assertividade, uma didática para bater um papo com os nossos alunos e parceiros
- Seguimos para 2024 firmes no proposito de transformar a vida dos jovens de escolas públicas por meio da educação financeira
Todo fim de ano, duas coisas são certas: vamos engordar alguns quilinhos com a comilança nas festas e que vamos refletir, mesmo que por alguns minutos, sobre tudo o que vivemos ao longo do ano.
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Para algumas pessoas, esse momento pode ser de gratidão e esperança no novo ano que chega. Para outras, pode ser um momento deprê, por sentirem que não aproveitaram o tempo da melhor forma, os cientistas até já criaram um nome pra isso, “dezembrite”, como aprendi em uma reportagem do Estadão!
Olhando para mim, Evandro, e para a Multiplicando Sonhos, que também é um pedacinho do que eu sou, um aprendizado adquirido este ano foi essencial para começarmos a enxergar as mudanças de fases sobre uma nova ótica. Esse foi um ano de resultados muito importantes para a nossa ONG e, muitas vezes, eles mostraram que estávamos fazendo algumas coisas da forma “errada” (sim, em aspas, porque acredito que nada é um completo desperdício).
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Iniciamos o ano com um projeto muito legal, de criação e aplicação de um jogo de tabuleiro, o que nos fez refletir sobre o nosso modelo de negócio, nosso jeito de levar educação financeira para os jovens.
Percebemos, com o jogo, um caminho novo, mais interessante e muito mais eficaz do que o que estávamos trilhando anteriormente. Mas percebemos, também, que se não tivéssemos tentando os dois jeitos, e se não tivéssemos insistido em testar diferentes alternativas, não teríamos adquirido nem metade do conhecimento e da experiência que adquirimos.
O jogo nos permitiu testar a adesão dos alunos e implementar uma política de melhoria e adaptação contínua. Fomos ajustando conforme adquirimos novos insights (percepções) sobre a aceitação e o interesse dos alunos, e que interesse.
“Dentro da sala de aula, quando estamos falando sobre educação financeira, o aluno (de ensino médio em escola pública, alvo dos projetos da MS) pergunta, quer saber mais, é curioso e quer evoluir no assunto”, diz Amanda Lousada, 29 anos, broker em mesa de operações de investimentos e professora voluntária na MS.
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Esse aprendizado sobre a importância de testar, maior até, do que a dos pontuais acertos, foi o que nos fez chegar mais longe em 2023. Nós entendemos que precisamos testar. Sem medo de errar, sem frescura para admitir quando falhamos e sem burocracias para mudar aquilo que descobrimos que precisa ser mudado.
“A gente percebe uma mudança muito grande dos interlocutores (da MS). Hoje, nós temos uma assertividade, uma didática para bater um papo com os nossos alunos e parceiros, que é muito melhor e mais clara”, afirma Thiago Vicentini, 32 anos, bancário.
Como resultado, conseguimos atender a três escolas em um só dia, mudamos o nosso modelo operacional, nos aproximamos dos coordenadores das escolas e tornamos os multiplicadores muito mais atentos às iniciativas ramificadas.
Enfim, o que quero dizer com este artigo é que, se eu contar os erros do ano, certamente tivemos alguns, mas prefiro ficar com esses acertos e tentativas. Na hora que você for fazer seu planejamento financeiro para 2024, espero que também siga por este caminho.
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Seguimos para 2024 firmes no proposito de transformar a vida dos jovens de escolas públicas por meio da educação financeira.