O Brasil não deixou de ter uma grande concentração de clientes, receita, investimentos e crédito na mão de pouquíssimos bancos. Mas a situação já foi pior.
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Nos últimos 10 anos, com o surgimento dos bancos digitais, o cenário começou a mudar.
Surgiram instituições financeiras que não possuíam agências físicas, mas também não cobravam taxas. A conta corrente é aberta de forma remota e em poucos minutos.
Porém, muitas dessas empresas não eram rentáveis, pois possuíam poucas fontes de receita – até hoje, parte delas opera no vermelho.
A revolução no mercado financeiro
Agora está havaneo uma nova revolução no mercado financeiro. O Banco Modal, por exemplo, construiu uma solução de negócios alinhada à expertise de serviços financeiros para empresas que querem tornar seu negócio ainda mais rentável, o Modal as a Service (MAAS).
Na prática, toda a tecnologia e os serviços bancários são oferecidos pelo Modal, mas no aplicativo o usuário enxerga somente a marca da empresa parceira.
Isso faz com que uma grande varejista, por exemplo, não precise criar uma instituição financeira para oferecer serviços bancários para os seus clientes, o que seria extremamente custoso e demorado.
“Com o MaaS, o parceiro decide quais serviços serão incorporados à sua empresa: pode ser um seguro, consórcio, cartão, crédito, produtos de investimentos, ou um banco digital completo”, explica André Lauzana, Sócio e Diretor Executivo do Banco Modal.
Mais de 50 bancos digitais de empresas estão plugados no Modal. É uma mudança de paradigma. Em vez de apenas disputar mercado com outras instituições, como o Nubank, Banco Inter, BTG e Itaú, você é o player que detém a solução de negócio que fornece para parceiros estratégicos, que já possuem carteira de clientes e necessidades muito específicas.
Fazendo um paralelo com o mercado financeiro, em que apenas as corretoras disputavam entre si o mercado, surgiu a XP com o modelo de agente autônomo, em que diversos escritórios podiam captar clientes usando a estrutura de tecnologia e produtos financeiros da XP.
Até agora, mais de R$ 2 bilhões foram transacionados através de clientes MaaS de segmentos completamente distintos como: Volkswagen, Vestcasa e Thomson Reuters. “Estamos abertos para ouvir qualquer empresa que queira ter o seu próprio banco digital e, principalmente, ter acesso a um ecossistema completo de bem-estar financeiro para resolver a dor de seus clientes, seja para o B2B ou B2C”, diz Lauzana.