O que este conteúdo fez por você?
- Décadas atrás, investir em renda variável era extremamente complexo e pouco acessível para o investidor pessoa-física que não possuísse muito patrimônio
- "A meta do nosso grupo financeiro é atingir R$ 5 bilhões nos próximos 4 anos", diz o CEO da Rio Capital
- Um erro muito comum praticado por investidores é concentrarem todos os seus recursos em uma única estratégia, aponta o executivo
Décadas atrás, investir em renda variável era extremamente complexo e pouco acessível para o investidor pessoa física. Praticamente, existiam pouquíssimas informações na internet, sobre as corretoras de valores. O home broker, sistema que permite negociar ativos na B3 de um computador pessoal, ainda estava começando.
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Acreditem, no passado, investir em ações era para ricos ou persistentes. O que verdadeiramente transformou o mercado fora os escritórios de agentes autônomos. Esse modelo permitiu que localidades foram do eixo Rio-São Paulo fossem atingidas. Diria que foi a maior revolução dos últimos 20 anos, quando pensamos em investimentos.
Alguns AAIs se tornaram gigantes, tanto em número de clientes, quanto em volume financeiro. Um desses players é a Rio Capital, com R$ 2 bilhões sob custódia. Em entrevista exclusiva, Thiago Cunha, sócio e CEO da Rio Capital, revelou como a instituição se prepara para atingir R$ 5 bilhões nos próximos anos e quais são os maiores erros que o investidor comete. Veja abaixo a entrevista completa.
1 – Com R$ 2 bilhões sob gestão, qual foi a estratégia da Rio Capital para alcançar este patamar?
Focamos em um relacionamento próximo aos nossos clientes, com interesse genuíno em ajudá-los a alocar melhor seus recursos investidos e auxiliá-los no processo de proteção e planejamento patrimonial. Essa característica nos traz muitas indicações de nossos clientes que, satisfeitos com nosso atendimento, nos indicam seus amigos e familiares.
2 – O mercado brasileiro está começando a ficar semelhante ao mercado dos EUA e Inglaterra com o modelo de gestão de patrimônio. Vocês enxergam que há essa demanda?
Os clientes que já possuem um patrimônio financeiro acumulado estão buscando cada vez mais um atendimento qualificado, transparente e alinhado com o cuidado e crescimento do patrimônio deles. Além disso, exigem uma estrutura de serviços financeiros completa.
3 – Alguns escritórios de AAIs estão se juntando, enquanto outros pretendem virar corretora. Qual o plano de vocês?
Seguimos buscando nosso próprio crescimento e estamos focados em executar todo planejamento feito, atraindo os melhores profissionais do mercado e oferecendo cada vez mais serviços financeiros através do nosso Multi Family Office e das parcerias estratégicas que temos junto ao nosso grupo financeiro.
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Fomos procurados por algumas outras empresas com a intenção de fusão mas, neste momento, temos muito planos recém estruturados que precisamos dar toda a atenção para fazer acontecer.
4 – Em relação a patrimônio sob gestão. Qual a meta de vocês para os próximos anos e que estratégia adotarão?
A meta do nosso grupo financeiro é atingir R$ 5 bilhões nos próximos 4 anos. Para isso, vamos investir forte em nosso plano de contratação de profissionais e novos serviços financeiros.
5 – Agora, falando um pouco de investimentos. Quais os 5 maiores erros que os investidores cometem?
O primeiro, sem dúvida, é acharem que são conservadores, mas querem ganhar 1% ao mês. Em segundo lugar, acreditarem que existe mágica nos investimentos para apostarem que alguma aplicação pode garantir 5% ao mês, sem risco. Por isso muitos acabam caindo em golpes.
Um erro também muito comum está em concentrarem todos os seus recursos em uma única estratégia. Além disso, acham que diluindo seu patrimônio em várias instituições e ativos é eficiente para diversificar. Confundem diluição, com diversificação. Por último, muitos investem em ações sem nenhuma estratégia, apenas porque o mercado está subindo ou porque uma ação caiu muito e em teoria está “barata”.
6 – Qual a expectativa da Rio Capital para a renda variável em 2024?
Não gostamos de fazer previsões sobre benchmarks do mercado, pois são variáveis que não dependem de nós e sofrerem influências de muitas notícias e acontecimentos globais.
7 – Qual é o investimento que quase todo investidor precisa ter na carteira?
Ativos com liquidez e ter dinheiro em caixa para poder aproveitar oportunidades momentâneas e conseguir suprir qualquer necessidade de recursos que não fora planejada.