Nos últimos anos ficou comum, nas empresas com gestão mais moderna, a criação de programas de distribuição de participação societária. Ou seja, os melhores funcionários viram sócios.
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Na StartSe, da qual sou cofundador e CEO, 21% dos nossos colaboradores têm ações da empresa e são sócios de fato. E quero dar um exemplo de como isso pode ser poderoso.
Steve Ballmer foi o funcionário nº 24 da Microsoft. A empresa foi fundada em 1975 e Ballmer foi contratado quatro anos depois. Ou seja, ele não fundou a empresa e não estava lá nos primeiros dias. Contudo, através do sistema de partnership, ele foi conquistando ações pelo seu ótimo trabalho e evoluiu na companhia. E, em 2008, chegou ao cargo de CEO e ocupou essa posição por seis anos.
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Pelo seu bom trabalho e pelas ações que conquistou ao longo dos anos, Ballmer acumulou um patrimônio de US$ 84,1 bilhões. Para ter uma referência, Bill Gates tem fortuna de US$ 123,6 bilhões.
Essa tendência é cada vez maior, principalmente entre os mais jovens: ninguém quer trabalhar para deixar alguém mais rico. Todos querem que seu esforço se converta também no seu próprio benefício.
Quando você trabalha numa empresa e tem equity dela, o resultado vem em dobro. Você recebe seu salário, bônus ou PLR para tocar a sua vida, enquanto seu patrimônio cresce junto com o bom desempenho da empresa.
Você não precisa ser empreendedor, começar um negócio, abrir um CNPJ para ser sócio de uma empresa e aproveitar todo o ‘poder do equity’. Basta encontrar um lugar que ofereça isso.
Mas lembre-se: não existe almoço grátis. Só ganha equity quem leva a empresa para outro patamar. Para que você ganhe um pedacinho do negócio você precisa primeiro torná-lo maior e mais forte.