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Colunista

Déjà vu dos fundos multimercados: a recuperação que nem todos esperaram

Mais uma vez muitos investidores saíram na hora errada, estimulados pela força de venda, perdendo forte retomada do segundo semestre

Por Luciana Seabra

16/12/2024 | 8:10 Atualização: 16/12/2024 | 8:10

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 (Foto: Envato)
(Foto: Envato)

É um déjà vu ou de fato mais uma vez investidores entraram em fundos multimercados de olho em um resultado expressivo passado, decepcionaram-se com uma fase difícil e saíram dizendo que esses fundos não prestam às vésperas de uma forte recuperação?

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Infelizmente não é um déjàvu.

Bons multimercados fizeram dinheiro com o movimento de corte de juros engatado para evitar uma recessão em tempos de pandemia – e depois alta para tratar o risco inflacionário – na janela entre 2019 e 2022. Em vários destes anos, com CDI atingindo níveis historicamente baixos, eles foram o caminho para pessoas físicas diversificarem em juros, moeda e ações no Brasil e no mundo, chegando a render duas ou três vezes o referencial para aplicações conservadoras com volatilidade muito inferior à da Bolsa. Ótimo instrumento para composição de portfólio.

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Investidores ainda incomodados com um 2018 ruim – quando houve quem dissesse que os multimercados estavam mortos – demoraram para ceder. Ao fim de 2022, bons multimercados soavam invencíveis – um daqueles momentos em que recebia dúvidas do tipo: “Por que não ter só multimercados?”.

Só que aí veio 2023, com vários investidores profissionais, no Brasil e no mundo, esperando uma nova virada de ciclo. A economia americana deveria desacelerar diante dos juros historicamente altos, abrindo espaço para cortes, nos EUA e no mundo.

Muitos gestores de multimercados se posicionaram nessa tese, como tinham feito nos dois últimos movimentos. É claro que os investimentos em carteira não se restringiam ao mercado de juros, mas essa se tornou uma posição importante.

E daí veio um 2023 e um primeiro semestre de 2024 desafiadores para muitos desses fundos, com a economia americana driblando expectativas: ora surpreendendo com seu aquecimento, impedindo cortes de juros, ora com pipocos inesperados, como aconteceu com a quebra de bancos regionais, alimentando rumores de recessão.

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Seria estranho imaginar que equipes profissionais de investimento, com histórico longo de bons resultados e inclusive acertos em anos recentes, tinham ficado mais burras de um dia para o outro. Mas foi o que alguns interpretaram.

Ao viés de aversão à perda natural de investidores amadores, somou-se mais uma vez o modelo conflitado de remuneração de gerentes e assessores – que os leva a aproveitar fases ruins de fundos bons, que pagam pouca comissão, para estimular uma migração a ativos mais rentáveis para o bolso deles, como fundos ruins, títulos de crédito privado ou Certificados de Operações Estruturadas (COEs).

Em períodos como esses, investidores mais sofisticados chegam a mim indignados com a abordagem de gerentes e assessores, incentivando o desmonte de um portfólio diversificado construído para o longo prazo. Os prints dessas conversas, que compartilham comigo – puro suco de conflito misturado a despreparo da força de vendas – são deprimentes.

Daí vêm os resgates em massa de multimercados. E, em seguida, a recuperação – olha, que surpresa, os mercados são cíclicos e investidores profissionais de longo histórico não tinham ficado mais burros.

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Para citar alguns exemplos de multimercados que vinham sofrendo com a janela difícil e vieram com retornos fortes neste segundo semestre: o SPX Raptor rende 370% do CDI no período; o Vista Multiestratégia, 335% do CDI; o Kapitalo Zeta, 263% do CDI; o SPX Nimitz, 224% do CDI; o Vista Hedge, 210% do CDI; o Kinea Atlas, 208% do CDI; o Kapitalo Kappa, 192% do CDI; o Verde, 165% do CDI; o Mar Absoluto, 148% do CDI; o Ibiuna Hedge StH, 135% do CDI.

A maior parte deles, infelizmente, têm patrimônio menor investido do que tinham na metade do ano – ou seja, muita gente saiu antes de pegar a recuperação.

Desculpa a lista longa acima, mas precisava deixar claro que o movimento de recuperação não é isolado. E que, quando ele vem, não é linear – quem espera o melhor momento para entrar perde. Até porque grande parte dos ganhos vieram de posições pessimistas, que se beneficiam do caos dos mercados.

É claro que é impossível garantir que a recuperação seguirá acontecendo – o movimento já aconteceu outras vezes, entretanto, e é emblemático de que, no caso dos multimercados, melhor investir com paciência ou não investir. Não há bons resultados em qualquer alternativa.

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Aqui não é engenheira de obra pronta, que selecionou os melhores multimercados do semestre para citar: todos os fundos listados acima são aprovados em nossas análises qualitativas e quantitativas há bastante tempo, estão ou estiveram acessíveis por plataformas nos últimos anos, e nunca mandamos resgatar deles – muito menos na pior fase.

Só que aqui recomendamos uma carteira de pelo menos três multimercados, de preferência mais, para uma janela de pelo menos três anos. Isso porque multimercados terem períodos ruins está longe de ser uma novidade – é em pelo menos 36 meses que eles costumam ter resultados interessantes. Então por que investidores, estimulados pela força de venda, seguem olhando para o retorno deles em janelas curtas? Boa pergunta.

A ideia aqui não é dizer “eu avisei” – um pouco, confesso – mas o objetivo principal é estimular o olhar de longo prazo a partir de agora. Afinal, não vai ser seu assessor ou gerente que vai mostrar a você o erro que foi entrar e sair dos multimercados nas horas erradas, sob orientação deles.

Olhando para o futuro: Será que você não está a caminho de cometer o mesmo erro com seus fundos de ações, investindo com base no retrovisor, para o horizonte errado e saindo na pior hora? Já adianto que vou voltar aqui para dizer “eu avisei”.

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