- A primeira iniciativa do consultor é de estudar o perfil de risco e os objetivos que o cliente deseja alcançar, por meio de um Suitability (processo de adequação do perfil de investidor)
- São três principais perfis: arrojado, moderado e conservador. Entenda mais sobre cada um deles
O planejamento financeiro de uma viagem nas férias até que é tranquilo, mas você já imaginou o profissional que administra uma carteira de um grande milionário ou até bilionário? Muitos zeros devem aparecer diariamente para esse profissional.
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Mas, de fato, você sabe o que faz no dia a dia um Consultor de Investimentos?
A rotina de trabalho de um profissional que atua com grandes fortunas deve ser de grande cuidado e responsabilidade. Quando um cliente deseja um atendimento “private”, a primeira iniciativa do consultor é de estudar o perfil de risco e os objetivos que o cliente deseja alcançar por meio de um Suitability (processo de adequação do perfil de investidor).
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A partir daí são criados Comitês para entender as alocações que deverão ser feitas nas carteiras do cliente. Os Comitês existem para discutir com os especialistas do mercado (incluindo o economista-chefe para entender o ambiente macroeconômico e o analista-chefe para analisar os melhores papéis de acordo com seu perfil).
Vejamos, então, os diferentes perfis de investidores.
“Os maiores riscos significam maiores retornos? Tô dentro!”
Os investidores com perfil arrojado, ou chamado “agressivo”, buscam maiores retornos em sua carteira, mesmo que isso signifique correr mais riscos. Geralmente, esse grupo de pessoas já apresenta maior conhecimento do mercado financeiro e de capitais. Além disso, os investidores podem escolher se arriscar no mercado de derivativos em troca de maiores retornos no curto prazo.
Vale destacar que o perfil do investidor pode se modificar ao longo do tempo.
“Nem lá nem cá: tudo é questão de equilíbrio”
O perfil de investidor moderado é aquele que entende que há grandes oportunidades no mercado de renda variável, mas não se expõe tanto ao risco. Suas aplicações correm um risco médio. Busca rentabilidade, mas não abre mão da segurança.
“Perder dinheiro? Tô fora!”
O perfil conservador, por outro lado, tem maior aversão ao risco. Por esse motivo, sua carteira é composta por mais de 50% em renda fixa. O investidor conservador busca rentabilizar o seu capital sem correr o risco de perder seu “dinheirinho suado”. O melhor amigo do investidor conservador é o juro composto e o longo prazo.
Mapa astral? Não, só o suitability mesmo!
De fato, para gerir carteiras milionárias ou até bilionárias é preciso ter estômago. Porém, nada que um belo gerenciamento de risco não faça. Ter muito as estratégias visando o objetivo do cliente bem estabelecidas, sempre respeitando a ética, é o mais importante na profissão de consultor de investimentos. E aí, entraria nessa?
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