• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Colunista

Títulos de crédito superam retorno de ações mesmo após caso Americanas

Colunista dá perspectivas sobre o mercado de crédito privado e explica como comprar debêntures, CRIs e CRAs

Por Marilia Fontes

14/03/2023 | 8:09 Atualização: 14/03/2023 | 17:57

Receba esta Coluna no seu e-mail
Investir em crédito privado pode ser um excelente negócio Foto: Envato Elements
Investir em crédito privado pode ser um excelente negócio Foto: Envato Elements

Você já deve ter visto várias notícias sobre a crise de crédito no Brasil e no mundo, não é mesmo?

Leia mais:
  • Assessores, gerentes e clientes: uma DR necessária
  • Vale comprar? As empresas globais que mais pagam dividendos
  • Como a quebradeira dos bancos nos EUA vai chegar no investidor brasileiro?
Cotações
10/12/2025 18h08 (delay 15min)
Câmbio
10/12/2025 18h08 (delay 15min)

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Depois da fraude no balanço de Lojas Americanas e de diversas empresas reportando redução nos lucros com o aumento dos juros dos empréstimos, o mercado de crédito no Brasil está sofrendo bastante.

As novas emissões são escassas, as taxas de juros cobradas nos empréstimos subiram e empresas alavancadas podem ter problemas para rolarem suas dívidas de curto prazo. Empresas com rating AAA, a nota máxima das agências de rating, estão pagando em torno de IPCA+ 7,5% isento de IR por suas dívidas.

Publicidade

Isso pode parecer caótico e te estimular a pensar que é um setor que você quer estar bem longe.

Mas vou dizer por que investir em crédito privado pode ser um excelente negócio e mostrar o potencial que eles carregam de proporcionar retornos agressivos em épocas de juros altos.

Na maioria das vezes, quando os juros caem, duas coisas boas acontecem no mercado. A primeira é a alta da Bolsa e a segunda, a redução dos spreads de crédito. Ou seja, se você é acionista ou debenturista de uma empresa, você tende a sair ganhando.

Vou dar um exemplo para fixarmos o conceito.

Publicidade

Em 2010, o Estadão noticiou que a Cemig conseguiu um empréstimo de R$ 3 bilhões com vencimento em cinco anos. Essa notícia foi excelente para a empresa, que tinha na época uma dívida de curto prazo de R$ 5 bilhões e caixa de apenas R$ 2 bilhões. Ou seja, ela ganharia um ano para repensar no alongamento de sua dívida ou venda de ativos.

No dia da reportagem, as ações da Cemig subiram 3%, com o mercado mais otimista com o futuro do papel.

Em paralelo, a taxa da debênture da Cemig Distribuição caiu de 10,70% para 9,44% no período de apenas um mês, gerando um retorno de 3,43% para quem a carregava.

O que estou tentando mostrar aqui não é que os dois ativos terão o mesmo retorno, mas sim que ambos têm boa performance caso boas notícias impactem a empresa.

Publicidade

As debêntures sofrem marcação a mercado positiva quando as taxas de juros caem e você pode ter lucro positivo com o crédito, mesmo que as ações permaneçam paradas.

Você deve se lembrar também do caso da Restoque. A empresa havia passado por sérios apuros durante a crise de 2015, com redução de vendas e de margens devido às frequentes promoções.

Na época, suas debêntures estavam sendo negociadas a 196% do CDI. Um ano e alguns dias depois, a debênture venceu, rendendo 28,26% para os detentores do papel. Na mesma época, quem apostou na reestruturação da empresa via ações ganhou 13,84%.

Não é sempre que o debenturista ganha mais. Dependendo do caso, ele ganha bem menos: afinal, o risco dele é menor, uma vez que a ordem de pagamento, no caso de falência da empresa, é: primeiro, o debenturista; depois, o que sobrar para o acionista. O acionista corre mais risco e, por isso, geralmente é mais bem remunerado.

Publicidade

Mas, em épocas de atividade fraca como teremos durante este e o próximo ano, as ações podem ficar paradas por um bom tempo, enquanto os títulos de dívida podem ser alternativas mais rentáveis.

As ações dependem não somente de a empresa honrar seus compromissos, mas também de ela crescer e se expandir. Já as dívidas apenas dependem do cumprimento do compromisso. Por isso, ambas são excelentes instrumentos, mas cada uma se dá melhor no seu tempo.

Investir em dívida é uma estratégia poderosíssima em que o investidor deve se manter de olho. Ainda mais em situações como estas de juros altos.

Além da debênture, CRI ou CRA poderem se valorizar por conta de melhora da atividade de uma empresa, podemos ter também uma queda nas taxas de juros que provocaria a valorização dos títulos através da marcação a mercado.

Publicidade

A queda nas taxas de juros poderia se dar tanto pela melhora do cenário de crédito no Brasil (com normalização das emissões e dos fluxos), como também por melhor do cenário macroeconômico e redução da inflação.

E como comprar debêntures, CRIs e CRAs?

As compras podem acontecer tanto pelas emissões primárias quanto pelo mercado secundário.

Nas emissões primárias você precisa fazer uma reserva do montante que você quer investir através da sua corretora. Neste caso, todos que entrarem na emissão recebem o título na mesma taxa.

Publicidade

No mercado secundário, você vai recomprar de alguém que comprou na emissão primária, ou no mercado secundário. Neste caso, é sempre bom conferir se você está comprando o título pela taxa justa.

Para conferir isso, basta ir no site da Anbima, e conferir a taxa indicativa do título em questão.

É importante também sempre fazer uma boa análise de crédito antes de investir nesses ativos, uma vez que eles não são garantidos pelo FGC. Foque em empresas seguras, com baixa alavancagem e retornos consistentes.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Brasil
  • Cemig
  • Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA)
  • Crédito
  • CRIs
  • Fundo Garantidor de Créditos (FGC)
  • Juros
  • títulos

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    XP e BTG podem ser responsabilizados pela venda dos CDBs do Master?

  • 2

    Gerdau: como tarifas dos EUA e o aço chinês estão afetando a siderúrgica brasileira

  • 3

    Ibovespa hoje fecha em alta com efeito “Flávio Bolsonaro 2026” e ‘Super Quarta’ no radar

  • 4

    Mega da Virada pode chegar a R$ 1 bilhão: entenda a regra que turbina o prêmio de 2025

  • 5

    Ele comprou apartamento à vista, mas imóvel vai a leilão; o caso que acende alerta para quem compra na planta

Publicidade

Quer ler as Colunas de Marilia Fontes em primeira mão? Cadastre-se e receba na sua caixa de entrada

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Cadastre-se e receba Coluna por e-mail

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Inscrição feita com sucesso

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: até que horas é permitido fazer bolão nos R$ 850 milhões?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: até que horas é permitido fazer bolão nos R$ 850 milhões?
Imagem principal sobre o Bolsa Família: Congresso aprova crédito bilionário para pagamentos do benefício; veja valor
Logo E-Investidor
Bolsa Família: Congresso aprova crédito bilionário para pagamentos do benefício; veja valor
Imagem principal sobre o Loteria Federal tem concurso especial de Natal; veja como funciona
Logo E-Investidor
Loteria Federal tem concurso especial de Natal; veja como funciona
Imagem principal sobre o FGTS: 2 regras para usar saldo em imóvel de até R$ 2,25 milhões
Logo E-Investidor
FGTS: 2 regras para usar saldo em imóvel de até R$ 2,25 milhões
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: esta é a dezena mais sorteada da história
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: esta é a dezena mais sorteada da história
Imagem principal sobre o Bolsa Família: 70% dos adolescentes deixaram benefício desde 2014, segundo pesquisa
Logo E-Investidor
Bolsa Família: 70% dos adolescentes deixaram benefício desde 2014, segundo pesquisa
Imagem principal sobre o Resultado da Mega-Sena: HORÁRIO NOVO HOJE (09); veja quando saem números dos R$ 20 milhões
Logo E-Investidor
Resultado da Mega-Sena: HORÁRIO NOVO HOJE (09); veja quando saem números dos R$ 20 milhões
Imagem principal sobre o Benefício de aposentados pode ter reajuste em 2026?
Logo E-Investidor
Benefício de aposentados pode ter reajuste em 2026?
Últimas: Colunas
O que a quebra do Banco Master realmente revela sobre a segurança do sistema financeiro brasileiro
Einar Rivero
O que a quebra do Banco Master realmente revela sobre a segurança do sistema financeiro brasileiro

Banco cresceu vendendo aplicações que rendiam mais do que a média, mas atuou dentro das regras do sistema

10/12/2025 | 14h12 | Por Einar Rivero
Tributação de dividendos: quem paga a conta em 2026?
Yuri Freitas
Tributação de dividendos: quem paga a conta em 2026?

Modelo de tributação exige dois testes de ajuste e pode transformar a retenção na fonte em mera antecipação de imposto para contribuintes de alta renda

09/12/2025 | 16h24 | Por Yuri Freitas
Trade “Eleições 26”? Juros Brasil? Veja quais os drivers de alta para 2026
Vitor Miziara
Trade “Eleições 26”? Juros Brasil? Veja quais os drivers de alta para 2026

Com juros em queda, eleição no radar e fluxo global ditando o rumo do Ibovespa, o próximo ano promete separar quem faz leitura de cenário de quem apenas surfa a maré

09/12/2025 | 13h50 | Por Vitor Miziara
A rota dos bilhões: como aproveitar a última janela de dividendos isentos da história
Marco Saravalle
A rota dos bilhões: como aproveitar a última janela de dividendos isentos da história

Uma análise detalhada sobre como a Lei nº 15.270/2025 deflagrou uma corrida de R$ 222 bilhões e o que muda na estratégia do investidor a partir de janeiro de 2026

08/12/2025 | 13h57 | Por Marco Saravalle

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador