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Marilia Fontes

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Marilia Fontes é sócia-fundadora da Nord Research e possui 12 anos de experiência de mercado financeiro. Trabalhou como gestora de renda fixa e câmbio em gestoras como Itaú, Mauá e Kondor, em fundos de até R$ 2 bilhões, com operações nacionais e internacionais. Na Empiricus, ela foi a analista fundadora e responsável pelos relatórios: Tesouro Empiricus e Empiricus Renda Fixa. Marilia é mestre em Economia pelo Insper e autora do livro “Renda Fixa NÃO é fixa!”
Twitter: @mariliadf2

Escreve na terceira sexta-feira de cada mês

Marilia Fontes

Os maiores erros de uma carteira de renda fixa

Os investidores podem cometer enganos que comprometem a rentabilidade e a segurança do investimento

E-Investidor [email protected] 24/10/2023, 15:09
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Os maiores erros de uma carteira de renda fixa
Investir em renda fixa não significa adotar uma postura passiva. (Foto: Pixabay)
  • A diversificação é uma estratégia aconselhada para investidores de todos os níveis. Mas no universo da renda fixa nem toda diversificação é benéfica
  • Investir em renda fixa não significa adotar uma postura passiva. É fundamental que o investidor esteja atento ao cenário macroeconômico, utilizando essas informações para embasar suas decisões e estratégias

O investimento em renda fixa é muitas vezes considerado mais seguro do que outros ativos, como os de renda variável. Mesmo assim, erros que comprometem a rentabilidade e a segurança do investimento podem ser cometidos.

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Abaixo, abordamos os equívocos mais comuns na gestão de uma carteira de renda fixa.

Qual diversificação é positiva

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A diversificação é uma estratégia aconselhada para investidores de todos os níveis. Mas no universo da renda fixa nem toda diversificação é benéfica. É crucial entender a diferença entre diversificar emissores e diversificar indexadores.

Diversificação de emissor: A diversificação entre emissores visa reduzir o risco de crédito, que é a chance de um emissor não cumprir com suas obrigações financeiras, como o pagamento de juros ou o retorno do principal investido.

Por exemplo: ao distribuir investimentos entre diferentes bancos ou instituições, o investidor dilui o risco associado à possível insolvência de uma única instituição.

Se um banco enfrentar dificuldades financeiras, os investimentos em outras instituições permanecerão intactos, garantindo uma maior segurança ao portfólio.

Diversificação de indexadores: Ao diversificar demais entre diferentes indexadores, o investidor pode acabar diluindo sua rentabilidade sem necessariamente reduzir os riscos. Cada indexador acaba se beneficiando de um cenário econômico diferente. Ter o título que vai bem no cenário atual é a estratégia mais indicada.

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Trocar isso por ter os títulos que vão bem, diversificando também com os títulos que podem dar prejuízo, não ajuda a rentabilidade da sua carteira. Ao diversificar excessivamente entre esses títulos, o investidor não está de fato protegendo sua carteira, mas sim fragmentando seus retornos.

Implicações de taxas e impostos na troca frequente de títulos de renda fixa

Muitos investidores acreditam que, ao realocar constantemente seus recursos entre diferentes títulos de renda fixa, estão otimizando seus retornos. No entanto, essa estratégia pode ter implicações significativas em termos de taxas e impostos.

Imposto de renda (IR) e prazos de aplicação: O Imposto de Renda sobre os rendimentos de títulos de renda fixa possui uma tabela regressiva. Isso significa que quanto mais tempo o investidor mantiver seu investimento, menor será a alíquota de imposto incidente.

Ao trocar frequentemente de títulos, o investidor pode acabar pagando uma alíquota maior de IR, comprometendo sua rentabilidade líquida.

Custos de transação: Cada vez que um título é comprado ou vendido, pode haver taxas de corretagem ou custódia associadas. Realizar essas operações com frequência pode aumentar os custos totais do investidor, diluindo os possíveis ganhos.

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Spreads de compra e venda: Em muitos casos, a diferença entre o preço de compra e venda (o spread) de um título pode ser significativa. Ao trocar títulos frequentemente, o investidor está mais exposto a esses spreads, que podem afetar negativamente a rentabilidade geral.

Imposto sobre operações financeiras (IOF): Para investimentos em renda fixa resgatados em menos de 30 dias, há a incidência do IOF. Esse imposto pode ser bastante penalizador, principalmente se o resgate ocorrer nos primeiros dias após a aplicação.

Em muitos casos, a paciência e a estratégia de longo prazo podem resultar em melhores retornos líquidos, uma vez que evitam custos desnecessários e aproveitam ao máximo os benefícios fiscais.

O cenário econômico é o maestro da sua carteira!

O cenário macroeconômico compreende uma série de indicadores e eventos que impactam a economia como um todo. Para os investidores de renda fixa, ignorar esses fatores pode levar a decisões ruins e  perdas significativas.

Quando o Banco Central eleva a taxa básica de juros (Selic), por exemplo, títulos pós-fixados tendem a oferecer rendimentos maiores. Por outro lado, títulos prefixados ou IPCA+ podem se desvalorizar. Estar atento a movimentações nas taxas de juros pode auxiliar na tomada de decisão de quando comprar ou vender um título.

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A inflação afeta diretamente o poder de compra do dinheiro e, consequentemente, o retorno real dos investimentos. Títulos atrelados à inflação, como o Tesouro IPCA+, oferecem proteção contra esse cenário, mas é essencial entender as projeções de inflação para avaliar se tais títulos são de fato vantajosos.

Decisões políticas podem influenciar a percepção de risco, afetando diretamente os preços dos títulos de renda fixa, principalmente as taxas de juros de longuíssimo prazo. Reformas estruturais, eleições e outras questões políticas podem causar volatilidade e devem ser monitoradas.

Dados como PIB, taxa de desemprego, balança comercial, entre outros, fornecem uma visão ampla da saúde econômica do país. Variações nesses indicadores podem sinalizar tendências futuras para a economia e, por consequência, para o mercado de renda fixa.

Em uma economia globalizada, eventos internacionais também têm seu impacto. Crises em grandes economias, mudanças nas taxas de juros por bancos centrais de outros países e tensões geopolíticas podem afetar o fluxo de capital e as decisões de investimento, como vimos recentemente com duas guerras que eclodiram.

Investir em renda fixa não significa adotar uma postura passiva. É fundamental que o investidor esteja atento ao cenário macroeconômico, utilizando essas informações para embasar suas decisões e estratégias. Ignorar esse cenário pode resultar em alocações inadequadas e, no longo prazo, em retornos abaixo do esperado.

Não deixe de considerar esses fatores na construção da sua carteira de renda fixa. A diferença entre ter sucesso ou não nos seus investimentos está exatamente na estratégia que você vai utilizar para selecionar os ativos.

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Estando consciente dos erros mais comuns, podemos calibrar melhor nossa estratégia e garantir uma carteira coerente e rentável para o nosso futuro.

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