• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Colunista

OPINIÃO: Banco Master, “grande demais para quebrar”?

Entenda os riscos para o investidor de CDBs e para o Fundo Garantidor de Crédito após a proposta do BRB que mexeu com o mercado financeiro

Por Vitor Miziara

01/04/2025 | 8:42 Atualização: 01/04/2025 | 12:46

Receba esta Coluna no seu e-mail
Daniel Vorcaro, presidente do Banco Master. Foto: Reprodução/YouTube
Daniel Vorcaro, presidente do Banco Master. Foto: Reprodução/YouTube

Quem assistiu ao filme “Too Big to Fail” (“Grande demais para quebrar”, no Brasil) sobre a crise de 2008 deve ter associado na hora o título à compra do Banco Master pelo BRB (BSLI4), que vem junto com um leve frio na barriga – veja aqui o que se sabe sobre o caso.

Leia mais:
  • Compra do Banco Master pelo BRB muda limite de cobertura do FGC para investidores?
  • Como R$ 88 milhões da Gafisa foram parar na conta do Banco Master e por que isso afeta a família Klabin
  • As razões por trás do investimento de R$ 20 milhões de Rafael Ferri na Casas Bahia
Cotações
18/11/2025 7h11 (delay 15min)
Câmbio
18/11/2025 7h11 (delay 15min)

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Em 2008, quando tivemos a maior crise financeira desde 1929, a saída para a insolvência do sistema financeiro, como visto no filme, ocorreu por fusão, compras e vendas de bancos entre si. A ideia naquele momento era que um salvaria o outro e o governo pagaria parte da conta, já que dos males o menor seria uma quebra controlada do que falências de surpresa.

Nos últimos meses, muito se falou a respeito do Banco Master e a mágica que ele teria que fazer para remunerar os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) que eram vendidos a taxas que remuneravam o investidor muito acima da concorrência.

  • Saiba mais: O que acontece com os CDBs após BRB comprar o Banco Master

Basicamente, se você é um banco e vende um CDB seu, você está pegando dinheiro emprestado dos investidores para investir ou rentabilizar esse recurso acima da taxa que está pagando, certo? Logo, se você pega dinheiro emprestado a 15%, 16% ao ano, você teria que investir, e muito bem, para remunerar acima disso. E aqui que mora a grande dúvida do mercado: Como o banco Master consegue pagar tão bem para pegar dinheiro emprestado e ainda fazer esse dinheiro render?

O tamanho do impacto do Banco Master no sistema financeiro

A preocupação tem número, mais ou menos R$ 40 bilhões em depósitos a prazo. Para o leitor ter uma noção, esse número é dez vezes maior do que a fraude descoberta no Banco Panamericano, pouco tempo depois de eu entrar no mercado financeiro – e acho que uma das primeiras crises que vi junto do Banco Cruzeiro do Sul. Não preciso levantar mais argumentos sobre porque todos estão preocupados, certo?

Publicidade

O problema não se limita a um rombo entre investidores de títulos do Banco Master, mas diz respeito também ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Se você tem assessor ou gerente de investimentos já deve ter escutado várias vezes sobre quão seguro e avançado é nosso sistema bancário – e sempre com destaque para o FGC, o fundo “protetor”.

Para relembrar rapidamente, o FGC é uma instituição privada, formada por bancos tradicionais que destinam parte do resultado para a criação de uma reserva que reembolsa investidores em caso de quebras de instituições financeiras. Assim, todos se sentem mais seguros e isso ajuda a evitar corrida de saques e até um efeito dominó, já que todo sistema está interligado.

  • Leia a entrevista com o diretor-executivo do FGC: “Ninguém compra um carro pensando no seguro; tem que ser igual com investimentos”

Hoje, o FGC reembolsa o investidor em até R$ 250 mil por CPF por instituição (ou grupo) financeiro. Então, em parte, aparentemente está tudo certo para quem tem até este teto investido (considerando rendimentos) em CDBs do Banco Master. O grande problema, então, é exatamente o FGC!

Para o investidor, o risco é dele mesmo. Quem investe em CDBs tem que saber que está investindo na instituição financeira que, como todas no mercado, podem eventualmente quebrar. O FGC dá segurança adicional e “reembolso” em caso de falência. Quem passa dos R$ 250 mil sabe (ou deveria saber) do risco que está correndo, sempre.

Risco FGC e o sistema bancário

O FGC foi constituído em 1995 e desde então vem crescendo seu balanço com aportes muito maiores do que as quebras que vimos ao longo dos anos. Atualmente, o fundo tem mais ou menos R$ 107 bilhões em caixa. Muito dinheiro certo? Não!

Volte alguns parágrafos ou me responda: você lembra o tamanho da carteira de crédito do Banco Master? Eu te respondo, cerca de R$ 40 bilhões, quase 50% do valor total do Fundo Garantidor de Crédito.

Publicidade

Entendeu agora o tamanho do problema?

É por isso que nas últimas semanas foi especulado que o Banco Master teria tentado fazer algum tipo de negociação com outros bancos privados e ninguém quis assumir a carteira até que na semana passada o BRB – Banco do Distrito Federal, público – fez uma proposta para a compra que deixou todo mundo sem entender a verdade intenção por trás da oferta no Banco Master.

  • Confira também: “O BRB vai ter que arcar com as taxas dos CDBs do Banco Master”, diz Abradin

O que o investidor deve fazer agora?

Vamos voltar um pouco ao “sistema bancário exemplar”. De fato, o Brasil – leia-se Banco Central (BC) –, tem normas e controles muito avançados do nosso sistema financeiro, mas, por algum motivo, o Banco Master acelerou tanto nos últimos dois anos que a maioria preferiu fechar os olhos. Nos resultados divulgados, aparentemente tudo certo, mas tudo que sobe demais…

Vou colocar lá no grupo do Whatsapp (clique aqui pra entrar) essa semana a lista de bancos, níveis de risco e uma explicação sobre o índice de Basileia. Recomendo a cada investidor rever sua carteira de CDBs e entenda quem é quem em riscos de crédito

A verdade é que o Banco Master ficou tão grande que é melhor uma venda para uma instituição pública que pode aguentar o tranco do que uma quebra não planejada que poderia levar a consequências desastrosas para o mercado, investidores e também para o FGC, que teria que arcar com boa parte do prejuízo.

Publicidade

Na minha opinião, ser tão grande e alavancado é algo positivo nesse momento já que não interessa para ninguém, concorrente ou não, deixar o banco quebrar. Além disso, provavelmente quem se dará bem nessa história é o investidor que tem títulos do banco.

Quem paga a conta se algo der errado? O FGC, bancos privados e todos nós, contribuintes, caso o BRB de fato compre o Banco Master.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • banco master
  • Bancos
  • Certificado de Depósito Bancário (CDB)
  • Fundo Garantidor de Créditos (FGC)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Tesouro Nacional lança plataforma para monitorar investimentos em projetos sustentáveis

  • 2

    Mercado Pago lança CDB Black Friday com rendimento de 150% do CDI; veja como funciona

  • 3

    De Paris à Amazônia: 6 hotéis sobre a água que você precisa conhecer

  • 4

    Dólar sobe e fecha a R$ 5,3310 em semana de dados relevantes da economia americana

  • 5

    A novidade do Open Finance em 2026 que pode ajudar quem precisa de crédito

Publicidade

Quer ler as Colunas de Vitor Miziara em primeira mão? Cadastre-se e receba na sua caixa de entrada

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Cadastre-se e receba Coluna por e-mail

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade e os Termos de Uso do Estadão E-investidor.

Inscrição feita com sucesso

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Herança: o que acontece quando a pessoa não tem herdeiros?
Logo E-Investidor
Herança: o que acontece quando a pessoa não tem herdeiros?
Imagem principal sobre o 13º salário 2025: veja datas de pagamento, como calcular, regras na demissão e cuidados na Black Friday
Logo E-Investidor
13º salário 2025: veja datas de pagamento, como calcular, regras na demissão e cuidados na Black Friday
Imagem principal sobre o Qual o consumo médio de uma geladeira ao longo do mês?
Logo E-Investidor
Qual o consumo médio de uma geladeira ao longo do mês?
Imagem principal sobre o Bolsa Família: quem recebe nesta semana?
Logo E-Investidor
Bolsa Família: quem recebe nesta semana?
Imagem principal sobre o FGTS Rio Bonito do Iguaçu: veja passo a passo para solicitar
Logo E-Investidor
FGTS Rio Bonito do Iguaçu: veja passo a passo para solicitar
Imagem principal sobre o Famílias podem financiar casas mais caras do Minha Casa, Minha Vida; entenda
Logo E-Investidor
Famílias podem financiar casas mais caras do Minha Casa, Minha Vida; entenda
Imagem principal sobre o FGTS Rio Bonito do Iguaçu: quem pode solicitar?
Logo E-Investidor
FGTS Rio Bonito do Iguaçu: quem pode solicitar?
Imagem principal sobre o Como montar uma reserva de emergência para o seu pet em 2025
Logo E-Investidor
Como montar uma reserva de emergência para o seu pet em 2025
Últimas: Colunas
OPINIÃO: Projeto da Anistia sobe no telhado e fica sem ambiente político para avançar
Erich Decat
OPINIÃO: Projeto da Anistia sobe no telhado e fica sem ambiente político para avançar

Após aprovação da urgência do PL da Anistia na Câmara, cúpula do Senado entra em campo e articulações esfriam

17/11/2025 | 14h34 | Por Erich Decat
Banco do Brasil: o ponto cego que incomoda até os acionistas mais fiéis
Katherine Rivas
Banco do Brasil: o ponto cego que incomoda até os acionistas mais fiéis

Analistas opinam se vale ter a ação do banco estatal na carteira após os resultados do 3º trimestre; queda no lucro chegou a 60%

17/11/2025 | 09h46 | Por Katherine Rivas
A distorção inconstitucional do IRPF mínimo sobre doações
Samir Choaib
A distorção inconstitucional do IRPF mínimo sobre doações

A inclusão de doações da parte não legítima na base de cálculo do imposto mínimo é um desvio conceitual que ameaça a lógica do sistema tributário brasileiro e acende o alerta para distorções e excessos na busca por arrecadação

16/11/2025 | 12h00 | Por Samir Choaib
Fadiga de IA e o doping corporativo: quando eficiência vira exaustão
Ana Paula Hornos
Fadiga de IA e o doping corporativo: quando eficiência vira exaustão

A era da inteligência artificial trouxe pressa, padronização e um novo tipo de cansaço que ameaça a autenticidade humana e empresarial

15/11/2025 | 12h00 | Por Ana Paula Hornos

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador