- Mercado hoje emprega cerca de 19 milhões de pessoas, em todos os níveis da cadeia de produção, apontou o IPEA
- Para quem tem interesse aproveitar o crescimento do mercado, a Ágora e a FIA Business School lançaram o MBA em finanças aplicadas ao agronegócio
- Setor agro gerou 119.599 novos postos de emprego, até o momento, representando 5,2% do total de postos de trabalhos
O Brasil é conhecido como um país exportador de commodities e, consequentemente, com grande presença no setor agrícola. Esse mercado emprega cerca de 19 milhões de pessoas em todos os níveis da cadeia de produção, apontou o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Mas esse número pode aumentar a depender de dois motivos: reaberturas econômicas de regiões importantes para o comércio brasileiro, como a China, e a qualidade produtiva que o país oferece.
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No primeiro aspecto, a nação asiática parece estar a poucos passos de encerrar a política de covid-zero, o que deve aumentar a demanda dos chineses por matéria-prima e, consequentemente, beneficiar o mercado doméstico. Vale destacar que a China é um dos principais consumidores de produtos do agro brasileiro.
Já no segundo ponto, a especialista da Ágora Investimentos, Saraí Molina, explicou que o clima brasileiro coloca o País como um player relevante na produção de café, laranja, soja e cana-de-açúcar, milho e pecuária. Veja aqui como o verão de 2023 pode afetar as empresas do setor agro.
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Segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência (MTP), no acumulado de janeiro a outubro de 2022 o mercado agro gerou 119.599 novos empregos, representando 5,2% do total de postos de trabalho.
As atividades agropecuárias que mais contribuíram com a criação de novas vagas de trabalho em outubro foram:
- Produção de sementes certificadas, exceto de forrageiras para pasto – 3.694 vagas;
- Cultivo de Milho – 1.450;
- Cultivo de Soja – 1.317;
- Cultivo de Laranja – 609;
- Criação de Bovinos para Corte – 432
Na última semana, para atender essa demanda, a Ágora e a FIA Business School lançaram o MBA em finanças aplicadas ao agronegócio para quem tem interesse aproveitar o crescimento do mercado.
O diretor-executivo da FIA, Carlos Furlanetti, afirmou que o MBA visa oferecer uma formação prática e teórica em estratégia, finanças e mercados financeiros para gestores, analistas, profissionais e proprietários de empresas ligadas ao agro. “Queremos capacitar as pessoas para estarem preparadas para potencializar seus negócios, com uso das melhores técnicas e ferramentas para a gestão financeira de empresas e cooperativas”, diz.
Furlanetti afirmou que os principais gargalos do mercado hoje estão relacionados a questões de riscos cambiais, climáticos, biológicos, sanitários e geopolíticos, “que podem afetar os resultados financeiros do agronegócio […] e o curso visa formar profissionais para preencher essas lacunas”. Veja mais sobre o MBA.
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O valor total do curso é de R$ 32 mil, ou R$ 22,4 mil para quem fechar a matrícula até 28 de fevereiro deste ano. O pagamento à vista também oferece um desconto de 8%.
Segundo Luis Cláudio Pereira, diretor-geral da Ágora Investimentos, a democratização do acesso à educação financeira é fundamental para uma vida financeira saudável, mais planejada e com qualidade. “O MBA visa agregar ainda mais valor em um dos setores de maior expressão no país, agregando valor aos processos de empresas ligadas ao agro”, diz Pereira. O novo curso está disponível na plataforma Ágora Academy, que conta com mais de 100 cursos no portfólio.
Vale ressaltar que em 2022, o peso do agronegócio representou 25% de tudo que é produzido no País – há cerca de 40 anos, a relevância era de apenas 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
No entanto, os dados do ano passado mostram que houve um recuo da representatividade do agro na economia nacional na comparação com 2021, quando o setor foi responsável por 27% do PIB, conforme a publicação do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de São Paulo (USP).
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“Por isso, é preciso criar um curso completo, totalmente focado nas necessidades desse mercado, pois há aspectos estratégicos e técnicos que precisam ser adequadamente compreendidos para que o peso no PIB não diminua”, afirmou o diretor-executivo da FIA.