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Comportamento

Atletas S.A: Como três atletas explicam a gestão financeira de suas carreiras

É preciso ter disciplina financeira para que o dinheiro conquistado com o esporte tenha uma base sólida

Por Márcio Kroehn

12/06/2020 | 20:04 Atualização: 08/12/2023 | 17:36

Thiago Neves em treino do Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)
Thiago Neves em treino do Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)

A carreira de um atleta é a única com data de validade. Todos os esportistas sabem que a aposentadoria chega mais cedo quando comparada ao tempo de uma profissão.

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Por isso, é preciso ter disciplina financeira para que o dinheiro conquistado no futebol, no basquete, no vôlei, no surfe ou em qualquer outro esporte seja uma base sólida até que uma outra atividade comece a gerar renda. Mas, infelizmente, a realidade costuma ser outra, principalmente para aqueles que não são como os supercraques Cristiano Ronaldo, Messi ou Neymar, Roger Federer ou Rafael Nadal, LeBron James ou Stephen Curry.

No início de 2020, o americano Delonte West, ex-armador do Cleveland Cavaliers, da NBA, era um morador de rua mesmo tendo recebido cerca de US$ 16 milhões nos seus 10 anos na liga de basquete dos Estados Unidos. “Nunca entendi por que os atletas não têm um plano de negócios para a carreira, com começo meio e fim”, diz Leandro de Lima, CEO e cofundador da Fatto Gestão de Carreiras.

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Lima é um apaixonado por esportes (graduado em educação física), mas foi a especialização em gestão empresarial que prevaleceu na sua carreira – durante 11 anos ele foi o responsável pela criação, desenvolvimento e planejamento estratégico da rede de academias BodyTech.

Ao montar o próprio negócio, ele criou uma estrutura com uma equipe multidisciplinar que mostra para o atleta que ele é o CEO da empresa que leva o nome deles. Embora sejam remunerados através de CNPJs, a mudança não é sutil. “Não fazia ideia do que era isso”, diz Thiago Neves, meio-campo do Grêmio, considerado um dos mais importantes jogadores de futebol em atividade no País. “Fui re-educado para entender e pensar como uma empresa.”

A Fatto estabelece para cada um deles os mesmos princípios de governança corporativa de uma companhia, com missão, visão e valores. Além disso, todos têm metas e bônus, como nas grandes corporações. “Eles não são apenas uma empresa no papel, são gestores do próprio negócio e recebem um salário dentro do faturamento mensal”, afirma Lima. “Isso provoca uma rápida transformação socioeconômica, pois esse atleta passa a ter analistas de risco, financeiro, jurídico entre outras áreas que uma empresa precisa.”

Um dos exemplos práticos do sucesso dessa estratégia está na crise econômica global provocada pelo coronavírus. Com todos os torneios esportivos adiados ou cancelados, os atletas tiveram de recorrer à poupança. O problema é que muitos estavam sem liquidez. Embora não existam pesquisas que comprovem a diversificação de patrimônio dos atletas, muitos acabam apostando tudo apenas em um ativo: a compra de imóveis. “Sempre foi comum ver atletas com 90% do patrimônio em imóveis, mas isso é questionável dependendo do momento econômico, porque não há liquidez”, diz Lima. “A crise mexe com o planejamento financeiro, pois muitos contratos são revistos.”

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A skatista Pâmela Rosa é um talento em franca ascensão no esporte. Campeã mundial e favorita à medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio de 2020, seus planos de brilhar na estreia da modalidade foram adiados pelo coronavírus. A Olimpíada deve acontecer em 2021, o que exigiu a criação de um “escritório de crise” pela Fatto para repensar os objetivos, metas e motivações para a skatista. “Através dessa parceria comprei uma casa para minha família, melhorei meus ganhos com patrocínios e tive orientação individualizada”, afirma Pâmela. “A meta depois de vencer o Mundial da minha categoria é conquistar a medalha de ouro em Tóquio. Esse sonho continua vivo; apenas revisamos algumas atividades”.

Entre tantos atletas que conviveu ao longo de sua carreira de executivo, um dos que mais surpreendeu Lima foi o volante Henrique, que atualmente está no Fluminense e teve passagem vitoriosa por Cruzeiro e Santos. Vestir a camisa dos principais clubes do futebol brasileiro nunca fizeram Henrique se sentir seguro e, ao mesmo tempo, despreocupado financeiramente. Ao contrário, ele é um dos poucos que entendeu que o seu salário não era como o dos grandes craques e há 20 anos poupa 20% do salário. “Sempre fui muito organizado, disciplinado e coloquei metas para minha vida e carreira”, afirma Henrique. “Quando conheci o Leandro e conversamos sobre gestão de carreira foi um papo engraçado porque, na verdade, a gente pensava muito parecido, mas ele tinha o conhecimento teórico e a experiência.”

Com 15 atletas entre profissionais e que estão em formação na sua carreira de clientes, Leandro Lima sabe que não são todos que entendem uma filosofia que prega inteligência financeira e, muitas vezes, sacrifícios no curto prazo para manter o padrão de vida no pós-carreira. Comprar um carro ou investir na diversificação com CDB, Tesouro Direto ou renda fixa? Lima sabe que muitos escolhem a primeira opção, ao contrário dos seus “atletas S.A”.

Veja, abaixo, o depoimento desses profissionais sobre gestão de carreiras:

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Thiago Neves, meio-campo do Grêmio é Campeão Brasileiro (Fluminense, 2009) e tricampeão da Copa do Brasil (Fluminense, 2007; e pelo Cruzeiro, 2017 e 18) entre outras conquistas

Klaus Câmara, executivo de futebol do Grêmio, Thiago Neves e Leandro Lima, da Fatto Gestão (da esq. para a dir.) (Foto: divulgação)

“Os benefícios da gestão de carreira são ter uma consciência corporativa e ter a certeza que chegaria nas metas traçadas para o pós-carreira. Não fazia ideia do que era isso. Principalmente porque não era organizado. Fui re-educado para entender e pensar como uma empresa. Claro que o amadurecimento e o apoio da família também contribuíram. O importante é estar disposto a aprender e ouvir bons profissionais. Sempre que aparece este assunto com outros jogadores converso sobre a importância de ter uma empresa que faça gestão de carreira. Jogador tem de ficar preocupado apenas em se alimentar, treinar e jogar. Depois que comecei a pensar dessa forma não vou falar que minha vida mudou completamente porque é muito forte, mas certamente comecei a ganhar muito mais do que perder. Dentro e fora de campo.”

Henrique, volante do Fluminense é bicampeão do Campeonato Brasileiro (2013 e 14) e bicampeão da Copa do Brasil (2017 e 18) pelo Cruzeiro

Henrique em partida contra o Unión La Calera, no Maracanã (Foto: Lucas Merçon/Fluminense F.C.)

“Sempre fui muito organizado, disciplinado e coloquei metas para minha vida e carreira. Isso é algo que sempre carreguei comigo. Quando conheci o Leandro e conversamos sobre gestão de carreira foi um papo engraçado porque na verdade a gente pensava muito parecido, mas ele tinha o conhecimento teórico e a experiência. A gestão de carreira auxiliou e me direcionou para me sentir mais seguro nas tomadas de decisão. Por exemplo, quando saí do Cruzeiro, depois de duas passagens e dez anos de clube, teve um planejamento para buscar uma nova praça. Fui campeão em São Paulo, Minas e faltava esse objetivo no Rio. Sempre coloquei metas na minha vida e carreira. Acho que por isso cheguei aos 34 anos bem comigo mesmo e realizado’

Pâmela Rosa, skatista, é campeã mundial e 6 vezes medalhista de X-Games

Pâmela Rosa em competição no Parque Olímpico da Barra (Foto: Breno Barros/Rededoesporte.gov.br)

“Quando iniciei o trabalho tinha a meta de ter uma gestão profissional, seja na parte logística e na vida pessoal. Através dessa parceria comprei uma casa para minha família, melhorei meus ganhos com patrocínios e tive orientação individualizada. Inclusive, em algumas competições eles (Fatto Gestão) enviaram um profissional para me acompanhar. E isso me trouxe mais segurança. A meta depois de vencer o Mundial da minha categoria é conquistar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Esse sonho continua vivo; apenas revisamos algumas atividades. Sigo confiante, focada e determinada”.

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