• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Comportamento

Para Biden, economia dos EUA vai bem, mas analistas discordam

Pesquisas sugerem que a desconexão entre a visão dele e a dos eleitores pode causar problemas políticos

Por E-Investidor

17/12/2021 | 17:56 Atualização: 17/12/2021 | 17:56

Os funcionários da Casa Branca dizem que não têm planos de mudar a mensagem de Biden sobre questões econômicas. Foto: HilarySwift/TheNewYorkTimes
Os funcionários da Casa Branca dizem que não têm planos de mudar a mensagem de Biden sobre questões econômicas. Foto: HilarySwift/TheNewYorkTimes

(Jim Tankersley, NYT) – O presidente Joe Biden e seus principais assessores estão tendo dificuldades para diminuir as diferenças entre a economia que eles querem celebrar e a que deixou muitos americanos ansiosos e frustrados, enquanto uma recuperação recorde vai de encontro com uma inflação prolongada e uma pandemia em curso que deixou os consumidores profundamente pessimistas.

Leia mais:
  • Traders estão lutando contra novo cenário de volatilidade de títulos
  • Negócio de mídia social de Trump quer levantar US$ 1 bi com ações
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

O desafio começa com uma espécie de descrença entre os consultores econômicos de Biden. Eles insistem que o mercado de trabalho, com uma taxa de desemprego de 4,2%; nunca esteve melhor, distribuindo ganhos salariais para trabalhadores com rendas menores, e que Biden acredita que ajudará a levar mais pessoas para a classe média.

Eles dizem que esses benefícios continuarão durante anos, mesmo depois de a inflação, que no mês passado acelerou em seu ritmo mais rápido em 40 anos, diminuir.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

A dificuldade também está entrelaçada à luta de Biden contra a covid-19. Funcionários do governo dizem que a ansiedade manifestada pelos eleitores nas pesquisas é menos sobre a economia e a forma como o presidente está lidando com ela e mais uma expressão da frustração reprimida com uma pandemia que persiste há quase dois anos.

Os funcionários da Casa Branca dizem que não têm planos de mudar a mensagem de Biden sobre questões econômicas, mesmo com as pesquisas mostrando repetidamente seus índices de aprovação em queda e a preocupação dos eleitores com a inflação inundando todas as outras perspectivas da economia. A estratégia do governo continua focada em enfatizar o trabalho da gestão em distribuir as vacinas e acabar com a pandemia sem mais lockdowns, motivando o avanço do país no crescimento econômico e prometendo que as políticas de Biden irão reduzir os preços do petróleo, alimentos e bens de consumo.

“Cada indicador econômico mostra uma economia que está crescendo, mais forte, criando empregos, colocando mais dinheiro no bolso das pessoas e isso é, em parte, resultado da agenda econômica do presidente Biden”, disse Kate Bedingfield, diretora de comunicações da Casa Branca. “Acho que o que você ouve do presidente é que ele entende que quando as pessoas se deparam com um preço mais alto no supermercado ou na bomba de gasolina, isso tem um impacto no orçamento delas, e, por isso, ele está fazendo tudo ao alcance dele para baixar esses preços.”

Os funcionários do governo têm subestimado constantemente o tamanho e a persistência dos aumentos dos preços ao longo deste ano, declarando que eles diminuiriam conforme se lidasse com vários desafios relacionados à pandemia na economia global. No início do mês, depois de o Departamento de Trabalho dos Estados Unidos informar que os preços aumentaram em sua taxa anual mais rápida desde 1982, Biden divulgou uma nota dizendo que os dados não refletiam as tendências mais recentes, que, segundo ele, mostravam os preços caindo para carros e gasolina, entre outros.

Publicidade

“Acho que é o pico da crise”, disse Biden a repórteres no final daquele dia. “E acho que vocês verão uma mudança mais cedo e mais rápido do que a maioria das pessoas imagina. Todos os outros aspectos da economia estão avançando. Ela está indo incrivelmente bem. Nunca tivemos esse tipo de crescimento em 60 anos, mas a inflação está afetando a vida das pessoas.”

Biden descreveu o aumento dos preços, inclusive dos preços do gás, como um “contratempo no caminho”. Ele disse que a aprovação de seu pacote de gastos sociais amenizará a pressão sobre as famílias americanas.

As pesquisas sugerem que a desconexão entre a visão do presidente em relação à economia e a dos eleitores pode representar problemas políticos para Biden e outros democratas nas eleições de 2022. Mas a equipe de Biden está irredutível. Eles veem a economia dando sinais do que os economistas liberais há muito dizem ser a receita para distribuir todos os ganhos do crescimento econômico aos trabalhadores de baixa renda e de classe média, mesmo depois de levar em conta a alta dos preços.

Fazem parte do cenário um mercado de trabalho limitado, onde as vagas oferecidas ultrapassam em muito o número de pessoas procurando emprego e os empregadores são forçados a aumentar os salários dos trabalhadores em lojas de varejo e restaurantes. Assim como programas robustos de ajuda governamental nos últimos dois anos que ajudaram os trabalhadores americanos a acumular economias, pagar dívidas e evitar a ameaça de despejo ou execução hipotecária.

Publicidade

As autoridades chamam a atenção para as estimativas de Arindrajit Dube, economista da Universidade de Massachusetts em Amherst, que apontam que 70% dos trabalhadores americanos com salários mais baixos viram aumentos salariais nos últimos dois anos, mesmo depois de levar em consideração a inflação. Eles dizem que os aumentos e programas de ajuda à pandemia, entre eles cheques diretos a famílias de baixa e média renda e um crédito fiscal ampliado para os pais, que foi entregue em pagamentos mensais, deram às famílias comuns um aumento ajustado pela inflação na quantidade de dinheiro que elas têm para gastar.

Os assessores do governo interpretam essas estatísticas e alguns dados de pesquisas como a crença dos americanos de que os empregos são abundantes, como provas de que as pessoas estão mais felizes com sua situação econômica do que se esperaria ao ler e assistir o que eles chamam de cobertura injusta da economia na mídia.

“Nunca vi um mercado de trabalho mais forte do que este que estamos vendo atualmente”, disse Jared Bernstein, integrante do Conselho de Consultores Econômicos de Biden, em uma entrevista. “Trata-se de concretizar algo que está no centro absoluto da economia de Biden, que está proporcionando poder de barganha para trabalhadores de salários baixos e médios em um nível não visto há décadas.”

Mas outras medidas sugerem que os trabalhadores estão percebendo corretamente uma diminuição ou reversão em seus ganhos reais de salário. Uma análise de Jason Furman, da Universidade Harvard, um dos principais economistas do governo de Barack Obama, mostra que a maioria dos trabalhadores tem visto uma desaceleração dos ganhos salariais ajustados pela inflação – ou até mesmo quedas salariais – que pioraram conforme os preços aumentavam este ano. O índice de preços ao consumidor do início de dezembro chamou atenção para esse ponto, mostrando preços de aluguel, carros, gasolina e alimentos básicos como cereais e ovos em alta.

Publicidade

“A economia real está indo muito bem, em termos absolutos, e relativamente bem em relação às expectativas”, disse Furman por e-mail. “A inflação e os salários reais, no entanto, estão terríveis.”

Nas últimas semanas, o presidente americano pintou um quadro bifurcado da economia em discursos e notas para a imprensa. Ele promove o que chama de progresso histórico em várias medidas. Mas muda rapidamente muda o foco e reconhece o choque que as famílias têm sentido com as etiquetas de preços no supermercado, na bomba de gasolina e em uma variedade de sites de compras on-line.

“O crescimento econômico é mais forte aqui do que praticamente em qualquer outra nação”, disse Biden. “Os americanos têm mais dinheiro no bolso do que tinham nessa época no ano passado – US$ 100 a mais por mês do que em 2020 – mesmo depois de contabilizar os aumentos de preços. Mas temos que baixar os preços e custos antes que os consumidores se sintam confiantes nessa recuperação. Esse é um dos principais objetivos da minha gestão.”

Embora os comentários de Biden sejam, de modo geral, direcionados aos eleitores, eles têm um público-alvo singular no Congresso: o senador democrata pela Virgínia Ocidental, Joe Manchin, centrista que citou a inflação como motivo para não apoiar uma arrecadação de US$ 2,2 trilhões em programas de gastos e cortes de impostos que Biden está tentando passar pelo Congresso até o final do ano, prejudicando as perspectivas do pacote.

Publicidade

Biden precisará que todos os democratas no Senado apoiem o pacote para que ele seja aprovado. Nos últimos dias, Manchin voltou a falar de seu temor de que os gastos do projeto, que inclui iniciativas para combater as mudanças climáticas e investir em cuidados para crianças, pais e trabalhadores, possam agravar ainda mais os aumentos de preços – uma alegação que funcionários do governo e Biden dizem ser infundada.

Os republicanos usaram a inflação como uma cartada contra o pacote e a popularidade de Biden. “Nunca seria um bom momento para aprovar a irresponsável farra de impostos e gastos dos democratas”, disse a senadora republicana pela Virgínia Ocidental, Shelley Moore Capito. “Mas esses números da inflação indicam que agora é o pior momento absoluto para os democratas fazerem isso.”

Muitos grupos liberais temem que as mensagens estejam prejudicando a agenda de Biden, que atenderia a uma ampla gama de prioridades progressistas de longa data. Esses grupos pressionaram Biden a colocar a culpa dos custos crescentes não em suas políticas, mas nas grandes corporações que, segundo eles, estão aproveitando seu poder de mercado para subir os preços e aumentar os lucros. Os legisladores democratas, entre eles os senadores Sherrod Brown, por Ohio, e Elizabeth Warren, por Massachusetts, começaram a defender a ideia.

A economia dos EUA dá às grandes empresas o poder de “subir os preços às custas dos trabalhadores e consumidores”, disse Rakeen Mabud, economista-chefe e diretora de pesquisa da Groundwork Collaborative, um grupo de defesa progressista em Washington. “Isso é exatamente o que estamos vendo agora. E é exatamente por isso que esse alarmismo em relação à inflação está se mostrando tão eficaz.” /TRADUÇÃO DE ROMINA CÁCIA

Publicidade

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
  • Economia
  • Estados Unidos
  • Joe Biden
Cotações
26/11/2025 22h51 (delay 15min)
Câmbio
26/11/2025 22h51 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Banco do Brasil: relembre o pesadelo vivido pelo maior banco do País em 2025; o que esperar para o próximo ano?

  • 2

    Ibovespa hoje segue Nova York e fecha em alta, mesmo com queda do petróleo

  • 3

    Tem CDBs do Master para receber? Esses são os cuidados para reinvestir o dinheiro na renda fixa

  • 4

    Ibovespa hoje avança acima de 158 mil pontos e fecha no maior nível da história

  • 5

    Ibovespa hoje fecha em alta com commodities e Focus; Wall Street também sobe

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Resultado da Lotofácil: SORTEIO EM NOVO HORÁRIO! Veja quando saem números hoje (26)
Logo E-Investidor
Resultado da Lotofácil: SORTEIO EM NOVO HORÁRIO! Veja quando saem números hoje (26)
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: 4 meios oficiais para você apostar
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: 4 meios oficiais para você apostar
Imagem principal sobre o Gás do Povo: veja cidades onde botijões serão entregues
Logo E-Investidor
Gás do Povo: veja cidades onde botijões serão entregues
Imagem principal sobre o Gás do Povo: botijões começaram a ser entregues
Logo E-Investidor
Gás do Povo: botijões começaram a ser entregues
Imagem principal sobre o Idosos podem pagar menos na conta de luz; saiba como
Logo E-Investidor
Idosos podem pagar menos na conta de luz; saiba como
Imagem principal sobre o Resultado da Mega-Sena: HORÁRIO DIFERENTE! Veja quando saem números dos R$ 18 milhões
Logo E-Investidor
Resultado da Mega-Sena: HORÁRIO DIFERENTE! Veja quando saem números dos R$ 18 milhões
Imagem principal sobre o Programa de Alimentação do Trabalhador: valor do benefício tem encargo do FGTS? Entenda
Logo E-Investidor
Programa de Alimentação do Trabalhador: valor do benefício tem encargo do FGTS? Entenda
Imagem principal sobre o Salário mínimo pode passar de R$ 1.600 em 2026; veja valor completo
Logo E-Investidor
Salário mínimo pode passar de R$ 1.600 em 2026; veja valor completo
Últimas: Comportamento
Black Friday antecipa o Natal: 63% dos consumidores planejam adiantar as compras de fim de ano, segundo levantamento
Comportamento
Black Friday antecipa o Natal: 63% dos consumidores planejam adiantar as compras de fim de ano, segundo levantamento

Data deixou de ser evento isolado e passou a compor um ciclo contínuo de consumo que conecta novembro ao Natal; eletrodomésticos são os protagonistas do movimento

26/11/2025 | 20h00 | Por Igor Markevich
Brasileiro vai usar a Black Friday 2025 para driblar inflação e alimentos lideram intenção de compra
Comportamento
Brasileiro vai usar a Black Friday 2025 para driblar inflação e alimentos lideram intenção de compra

22% dos consumidores vai dar preferência à categoria e pretende gastar mais de mil reais em compras. A Black Friday acontece em 28 de novembro

26/11/2025 | 17h06 | Por Bárbara Ferreira
Iene vira ‘queridinho’ do câmbio e dispara enquanto dólar e euro recuam no turismo; veja o ranking das moedas mais compradas
Comportamento
Iene vira ‘queridinho’ do câmbio e dispara enquanto dólar e euro recuam no turismo; veja o ranking das moedas mais compradas

Moeda japonesa foi a única entre as cinco mais negociadas a registrar alta no mês, em meio ao recuo de dólar, euro, libra e dólar canadense

24/11/2025 | 19h26 | Por Igor Markevich
Nova sala VIP em Congonhas investe R$ 38 milhões para oferecer experiências a executivos e passageiros com filhos
Comportamento
Nova sala VIP em Congonhas investe R$ 38 milhões para oferecer experiências a executivos e passageiros com filhos

Com investimento de R$ 38 milhões e 1.100 m², novo lounge aposta em estudos de comportamento para criar áreas específicas para cada tipo de viajante

22/11/2025 | 17h00 | Por Rafaela Navarro

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador