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Comportamento

BlackRock obriga funcionários a reportar namoro com cliente e fornecedor

Memorando impôs restrições mais rígidas a relacionamentos amorosos no ambiente de trabalho

BlackRock obriga funcionários a reportar namoro com cliente e fornecedor
Fachada do prédio da BlackRock, em Nova York: atenção a conflitos de interesse. (Jeenah Moon/ Bloomberg/ Washington Post)
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  • Relacionamentos amorosos com terceiros devem ser reportados à chefia, que verá se há conflito de interesses
  • Com 16 mil funcionários, a maior gestora de ativos do mundo demitiu, em 2019, dois executivos que mantinham relacionamento amoroso consensual com colegas de trabalho
  • CEOs do McDonald's e da Intel foram demitidos por não revelar que se relacionavam com colegas

A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, determinou que seus empregados reportem à chefia qualquer relacionamento amoroso que mantenham com clientes e fornecedores da companhia. A medida endurece diretriz anterior da empresa, que obrigava os empregados a informar caso estivessem se relacionando com colegas de trabalho.

A nova política faz parte de um memorando encaminhado aos 16 mil funcionários da BlackRock, ao qual o jornal inglês The Times teve acesso. Devem ser notificados relacionamentos amorosos com empregados de “provedores de serviço, fornecedores ou outros terceiros (incluindo clientes)”. Não há restrições a amizades entre funcionários da gestora e dos entes externos.

A BlackRock justificou a medida por ver nela forma de coibir “impropriedade, parcialidade, favoritismo e/ou abuso de autoridade dentro de um ambiente de trabalho”, segundo trecho revelado pelo The Times. Caso avalie a possibilidade de conflito de interesse no casos reportados, a empresa fará “arranjos alternativos de trabalho” para contornar o problema.

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O site Business Insider lembrou que, no ano passado, a BlackRock demitiu dois executivos homens por não revelarem relações consensuais com colegas de trabalho: o head de active equities, Mark Wiseman, e o head de recursos humanos, Jeffrey Smith.

Outras grandes empresas tomaram a mesma medida diante de situações similares. Steve Easterbrook deixou o cargo de CEO do McDonald’s no ano passado por causa de um relacionamento com uma colega de trabalho. Já o CEO da Intel, Brian Krzanich, foi demitido após a empresa descobrir um namoro do passado não reportado com uma colega, quando ele já ocupava o posto de diretor-executivo.

O cerco a relações amorosas entre executivos e funcionários aumentou após o movimento #MeToo revelar uma larga cultura de assédio sexual no mundo corporativo, do entretenimento e na política norte-americana.

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