• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Comportamento

Para crescer, indústria de games decide pisar no acelerador

Depois de prosperar com o lockdown, setor de jogos digitais segue contratando e investindo

Por E-Investidor

05/06/2021 | 7:00 Atualização: 04/06/2021 | 13:36

Game (Foto: Envato Element)
Game (Foto: Envato Element)

(Kellen Browning/The New York Times) – No auge da pandemia, confinadas em casa e para passar o tempo, as pessoas jogaram games loucamente.

Leia mais:
  • Games: um mercado que vai além dos números
  • 10 empresas de games que podem despontar em 2021
  • Cartucho de Super Mario Bros é vendido por valor recorde em leilão
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Agora, lentamente, diversos países começam a reabrir. E o comportamento de passar horas na frente da tela provavelmente vai mudar. Com isso, criadores de videogames estão atentos: mais gente está saindo para a rua, as vendas vão despencar e os gastos com jogos podem entrar em queda pela primeira vez em pelo menos uma década.

Mas as empresas não estão botando o pé no freio diante dessas previsões. Ao contrário.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

É o caso da Riot Games, que produz o League of Legends. “Estamos dobrando de tamanho”, afirma o CEO Nicolo Laurent. “Nunca contratamos tanto”.

Ou da Microsoft, dona do Xbox. “Nosso investimento atual em games é o maior da história da companhia”, diz Phil Spencer, responsável pela área.

Empresas de videogame estão na lista de negócios que saíram vitoriosos da pandemia e planejam seguir em frente a todo vapor – mesmo que os lockdowns impostos pelo coronavírus estejam sendo suspensos em vários lugares. Outras empresas de tecnologia que prosperaram com serviços para atender uma sociedade remota (incluindo Zoom e Peloton) também esperam continuar investindo, ampliando operações e contratando.

A aposta é contraintuitiva. Mas algumas companhias afirmam que podem usar os recursos acumulados ao longo de um ano inesperadamente bom para turbinar a trajetória de crescimento que já vinham percorrendo antes de receberem o impulso da pandemia.

Publicidade

“É um momento excelente para o setor”, diz Strauss Zelnick, CEO da Take-Two Interactive, criadora do NBA 2K e do Grand Theft Auto. Segundo ele, a COVID levou os games a um público mais amplo. Por isso, em vez de desacelerar, “estamos investindo para crescer e atender a essa demanda”.

Leia também: 10 empresas de games que podem despontar em 2021

No passado, quando setores da economia previam redução nas taxas de crescimento, as empresas costumavam cortar custos. Porém, segundo Bill Pearce, vice-diretor da Haas School of Business da Universidade da Califórnia em Berkeley, os movimentos de desaceleração e recuperação eram quase sempre imprevisíveis, relacionados a quedas no mercado acionário ou a recessões.

Pearce prossegue: com o arrefecimento da pandemia, as empresas agora “enxergam com mais clareza e sentem mais confiança para investir”, considerando a vacinação e as previsões sobre a reação da população à reabertura global. E alguns setores que optaram por seguir a tradicional filosofia de reduzir o ritmo (como concessionárias de carros) se arrependem ao perceber que não terão condições de atender à alta na procura dos consumidores.

Publicidade

Já John Paul Rollert, professor da Booth School of Business da Universidade de Chicago, afirma que insistir em avançar mesmo em face de mudanças de comportamento pode ser uma estratégia de alto risco (e alto retorno).

“É como fazer uma aposta pesada numa mesa de pôquer”, diz ele. Mesmo assim, Rollert acredita que a retomada econômica e a circulação de mais dinheiro permite “entender por que as empresas podem estar pensando: ‘a gente se deu bem durante a COVID, mas quem sabe depois da COVID a gente pode se dar melhor ainda’”.

Na Newzoo, empresa de análise de games, a previsão é de que as pessoas gastem US$ 175,8 bilhões em games este ano – uma queda de 1% em relação a 2020. Seria a primeira redução registrada desde 2012, quando a Newzoo começou a rastrear essa informação.

Recentemente a Take-Two anunciou uma expectativa de queda de 30% em vendas no próximo trimestre, quando comparado ao mesmo período de 2020, e de 8% para este ano fiscal. Já a Activision Blizzard, responsável pelo game de guerra Call of Duty, prevê declínio de 11% nas vendas para o próximo trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado.

Publicidade

“É difícil imaginar, ao menos no futuro imediato, que as pessoas gastem tanto dinheiro ou tempo jogando, ou que haja tantos gamers quanto no ano passado”, diz Matthew Ball, diretor geral da Epyllion Industries, que tem um fundo de capital de risco para investir em games.

Mas há outros desafios no horizonte, tais como uma escassez global de chips, que impõe limites à disponibilidade de novos consoles da Microsoft e da Sony, ou a contração na quantidade de games arrasa-quarteirão após um ano de home office – durante o qual o processo de desenvolver jogos se tornou ainda mais complexo do que já era.

Os criadores, porém, afirmam que não estão preocupados, sobretudo depois da tremenda arrancada de crescimento durante a pandemia.

Em janeiro, a Microsoft registrou uma receita trimestral de US$ 5 bilhões para o setor de games, pela primeira vez – impulsionados, em parte, por uma nova geração de consoles Xbox. Em setembro passado, a empresa também comprou a ZeniMax Media, que publica games como Skyrim e Fallout, pela qual pagou US$ 7,5 bilhões.

Publicidade

Agora, segundo Spencer, o objetivo da área de games da Microsoft é avançar em regiões como a África, promovendo seu serviço de jogos na nuvem, chamado xCloud. Os games em nuvem ficam armazenados nos data centers da empresa, e são transmitidos para os aparelhos dos consumidores. Com isso, o usuário não precisa instalar os jogos, e nem depende de equipamentos caros.

“Quando pensamos na década passada, os games sempre seguiram um padrão de crescimento na casa de dois dígitos”, prossegue Spencer. “E a pandemia, sem dúvida, teve um impacto de aceleração”.

Na Take-Two, cuja sede fica em Nova York, o lucro aumentou 46% ao longo do último ano. Zelnick conta que a empresa contratou cerca de 700 desenvolvedores em doze meses (um aumento de 10% no tamanho da equipe) e está investindo pesado em tecnologia e marketing.

“Em muitos aspectos este será um ano de investimentos, pois estamos nos preparando para o futuro”.

Publicidade

Já a Niantic, empresa de São Francisco que produz o game Pokemon Go para celulares, espera um aumento de 25% no número de funcionários, chegando a quase 900, de acordo com o CEO John Hanke. A Niantic estava se preparando para apresentar dois games novos: um inspirado no jogo de tabuleiro Settlers of Catan; outro, na franquia Pikmin. Além desses, há mais oito games em desenvolvimento.

Na Riot, de Los Angeles, a desaceleração pós-pandemia “nem chegou a ser tema de discussão”, diz Laurent. A empresa, que não é negociada em bolsa, teve um aumento de 20% nas receitas em 2020.

(Laurent vem enfrentando acusações e processos movidos por funcionários que acusam a Riot de ter um ambiente machista; em janeiro, foi processado por assédio sexual e retaliação, acusações que ele nega.)

Ainda de acordo com o CEO, o objetivo é contratar mil pessoas este ano, aumentando em 33% o quadro de funcionários. Além de ampliar o League of Legends, título mais importante da companhia, Laurent afirma que a Riot está investindo nos campeonatos de e-sports para seu game Valorant, um jogo de tiro em primeira pessoa, e para o Wild Rift – versão modificada de League of Legends para celulares. A empresa também está construindo dois novos estúdios em Xangai e Seattle, e o CEO cita planos de abrir outros cinco ao longo dos próximos três anos.

Para Laurent, os games “serão o centro das influências” no século 21. “A pandemia foi apenas um empurrãozinho”.

(Tradução: Beatriz Velloso)

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Empresas
  • game
  • Microsoft (MSFT34)
Cotações
17/09/2025 3h05 (delay 15min)
Câmbio
17/09/2025 3h05 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Imposto de Renda 2025: a partir de qual valor é preciso declarar?

  • 2

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 3

    Eleições 2024: qual é o valor da multa para quem não votar, nem justificar?

  • 4

    Os 12 melhores cartões de crédito de 2025 com milhas, cashback e anuidade zero

  • 5

    24 ações baratas para ganhar dividendos entre 6% e 22%

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Quanto custa comer nas 6 pizzarias brasileiras entre as melhores do mundo?
Logo E-Investidor
Quanto custa comer nas 6 pizzarias brasileiras entre as melhores do mundo?
Imagem principal sobre o Quem são as mulheres mais ricas do Brasil? Veja top 10
Logo E-Investidor
Quem são as mulheres mais ricas do Brasil? Veja top 10
Imagem principal sobre o Quem são os 6 jogadores de tênis mais bem pagos do mundo? Veja ranking
Logo E-Investidor
Quem são os 6 jogadores de tênis mais bem pagos do mundo? Veja ranking
Imagem principal sobre o Empresa de mudanças compensa o gasto? 4 perguntas para descobrir
Logo E-Investidor
Empresa de mudanças compensa o gasto? 4 perguntas para descobrir
Imagem principal sobre o 'Nazaré Confusa': B3 e Tesouro usam meme com Renata Sorrah para popularizar investimento
Logo E-Investidor
'Nazaré Confusa': B3 e Tesouro usam meme com Renata Sorrah para popularizar investimento
Imagem principal sobre o BPC: como evitar o bloqueio do benefício com a nova exigência do governo
Logo E-Investidor
BPC: como evitar o bloqueio do benefício com a nova exigência do governo
Imagem principal sobre o Quanto custa recuperar um carro apreendido no Detran-RS?
Logo E-Investidor
Quanto custa recuperar um carro apreendido no Detran-RS?
Imagem principal sobre o Salário mínimo de R$ 1.518 é suficiente? Para Dieese, valor ideal seria quase 5 vezes maior
Logo E-Investidor
Salário mínimo de R$ 1.518 é suficiente? Para Dieese, valor ideal seria quase 5 vezes maior
Últimas: Comportamento
Um alinhamento perfeito de mercados mostra que Wall Street está 100% convencida da queda dos juros
Comportamento
Um alinhamento perfeito de mercados mostra que Wall Street está 100% convencida da queda dos juros

Veja os fatores que impulsionaram a confiança do mercado em um corte no juros nos Estados Unidos

16/09/2025 | 08h13 | Por E-Investidor
O ‘guru da independência financeira’ diz que os jovens devem fazer duas coisas para construir riqueza
Comportamento
O ‘guru da independência financeira’ diz que os jovens devem fazer duas coisas para construir riqueza

Educador financeiro e autor de best-seller defende que gerações futuras priorizem fundos de baixo custo

13/09/2025 | 08h00 | Por Dave Smith, Fortune
Entenda como cartas de Pokémon superaram os retornos da Bolsa americana
Comportamento
Entenda como cartas de Pokémon superaram os retornos da Bolsa americana

Os colecionáveis valorizaram 3.821% entre 2004 e 2025, superando o S&P 500

12/09/2025 | 18h44 | Por Igor Markevich
Um em cada três brasileiros de alta renda já tem conta global, diz pesquisa
Comportamento
Um em cada três brasileiros de alta renda já tem conta global, diz pesquisa

Pesquisa encomendada pelo C6 Bank à Ipsos-Ipec mostra que a parcela de brasileiros nas classes A e B com conta em moeda estrangeira passou de 12% para 31% em três anos

12/09/2025 | 14h00 | Por Beatriz Rocha

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador