Comportamento

De Musk a Bezos: o que os grandes bilionários fazem pelo planeta?

Musk, Bezos, Arnault, Gates e Buffett concentram as maiores fortunas do mundo,. Veja o que fazem pela Terra

De Musk a Bezos: o que os grandes bilionários fazem pelo planeta?
Um dos maiores bilionários do mundo, Elon Musk quer sair da Terra e ir para Marte. (Fonte: Tumisu/Pixabay)
  • Iniciativas visam diminuir a emissão de gases que geram o efeito estufa e contribuem para o aquecimento global.
  • Apesar dos avanços, parte dos mesmos bilionários está interessada em sair daqui e viver no espaço.

Um levantamento recente do Programa Mundial de Alimentos (PMA) da Organização das Nações Unidas (ONU) apontou que, em 2019, US$ 10 bilhões por ano seriam suficientes para acabar com a fome em 80 países. Já deu para imaginar o quanto seria possível fazer com o valor desembolsado por Elon Musk para comprar o Twitter, não é mesmo?

Mas, na prática, o que os maiores bilionários do mundo fazem pelo nosso planeta? Fomos a fundo para descobrir. Confira!

Quem são as pessoas mais ricas do mundo?

As cinco primeiras posições da lista de pessoas mais ricas são ocupadas por homens ligados a indústrias de tecnologia e investimentos. Confira o ranking de bilionários:

  1. Elon Musk: empreendedor sul-africano-canadense, fundador da SpaceX e chief executive officer (CEO) da Tesla, tem mais de US$ 219 bilhões e ocupa o topo da lista de mais ricos;
  2. Jeff Bezos: o empresário norte-americano e fundador da Amazon tem uma fortuna avaliada em US$ 171 bilhões;
  3. Bernard Arnault: empresário francês e diretor-executivo da LVMH, conglomerado de moda encabeçado pela grife Louis Vuitton, tem US$ 158 bilhões na carteira;
  4. Bill Gates: o empresário norte-americano e cofundador da Microsoft possui fortuna avaliada em US$ 129 bilhões;
  5. Warren Buffett: investidor e diretor-executivo da Berkshire Hathaway, é dono de um patrimônio líquido avaliado em US$ 118 bilhões.

Filantropia e tecnologia sustentável

Pela divulgação de seus feitos de filantropia, calcula-se que mais de US$ 7,2 bilhões foram doados por 209 bilionários em 2020.

O dinheiro foi, em sua maioria, destinado para conter os efeitos da pandemia de covid-19 e parte dele foi aplicado em iniciativas pró-planeta, segundo dados de um relatório divulgado pelo banco suíço UBS em parceria com a consultoria PwC.

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O valor parece grande, mas o mesmo estudo aponta que até julho de 2020 a riqueza dos bilionários alcançou US$ 10,2 trilhões. Em 2017, o valor era de US$ 8,9 trilhões, de um total de 2.158 bilionários, número que cresceu para 2.189, em 2020.

Na lista dos dez maiores bilionários do mundo está também Sergey Brin, que ajudou a criar a Google e tem mais de US$ 107 bilhões no cofrinho. Até 2013, ele estava envolvido em um projeto para criar um hambúrguer sintético e tentar diminuir a fome no mundo.

Seu colega Larry Page, engenheiro e cofundador do Google, tem fortuna de US$ 111 bilhões e chegou a investir em veículos elétricos híbridos da Tesla movidos por um motor a combustão com energia da bateria.

Larry Ellison, da Oracle, tem US$ 106 bilhões e promove ações de caridade social. Já doou US$ 200 milhões para o Centro de Tratamento de Câncer da Universidade do Sul da Califórnia (USC).

Por fim, Steve Ballmer, que já foi CEO da Microsoft, hoje conta com uma fortuna de US$ 91,4 bilhões. À frente do Ballmer Group, projeto social que mantém nos Estados Unidos, o bilionário quer acabar com a pobreza no país.

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Muitos também estão em outra lista, a dos “bilionários verdes”, que agem para conter a emissão de gases que geram o efeito estufa. Mas parte desses ricos está interessada, na verdade, em sair daqui.

Os bilionários e a corrida espacial

Emissão de gases é uma das principais causas do aquecimento global, combatido por parte dos maiores bilionários do mundo. (Fonte: Chris_LeBoutillier/Pixabay)

Mais conhecido por enviar foguetes ao espaço, Musk costuma investir dinheiro em inovações não usuais. O interesse maior do empresário tem sido migrar para Marte – a SpaceX foi uma das medidas para tentar alcançar mais rapidamente esse objetivo, que também vai ajudar, segundo ele, a transformar a espécie humana em interplanetária para evitar a extinção.

Bezos segue o mesmo caminho. Em 2021, alegou em um painel de discussão do Fórum Ignatius, em Washington (EUA), que a Terra será no futuro como um parque que a população de outros planetas poderá visitar “a passeio”. O empresário acredita que, em breve, humanos vão viver em cidades espaciais flutuantes.

Recentemente, Gates teria sido apontado por pensar em uma ideia para lá de inusitada: “cobrir o Sol” para diminuir o aquecimento global. Porém, especialistas afirmam que tudo não passa de desinformação originada por falas fora de contexto.

Apoiador do experimento SCoPEx, da Universidade Harvard (EUA), Gates também tem intenção de investir em um balão meteorológico. Acima do Ártico, e com 4,4 quilos de carbonato de cálcio, é considerado uma poeira não tóxica que está a aproximadamente 19 quilômetros no céu para coletar dados e investigar os impactos da geoengenharia solar, intervenção climática para tentar resfriar a Terra. Mas isso não reduziria o uso de combustíveis fósseis, cuja fumaça degrada a atmosfera.

Ao mesmo tempo, Gates investe na criação de um reator, o TWQ, que ajudaria a reduzir a dependência de recursos como o petróleo usando o próprio lixo nuclear produzido. Teoricamente, seria mais seguro.

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