• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Comportamento

Os maiores ricaços do mundo pagarão mais impostos

Os 500 indivíduos mais ricos do mundo valem agora US$ 8,4 trilhões

Por E-Investidor

15/06/2021 | 17:48 Atualização: 15/06/2021 | 17:48

A fortuna de Jeff Bezos, da Amazon, é estimada em US$ 181 bilhões (Foto: Anushree Fadnavis/ Reuters)
A fortuna de Jeff Bezos, da Amazon, é estimada em US$ 181 bilhões (Foto: Anushree Fadnavis/ Reuters)

(Ben Steverman, Laura Davison e William Horobin/WP Bloomberg) – O fundador da Amazon, Jeff Bezos, tem recursos suficientes para viajar ao espaço sideral. Elon Musk, também. De muitas maneiras, os maiores ricaços do mundo deixaram o restante de nós para trás há muito tempo.

Leia mais:
  • Como ficam ações de Big Techs com proposta de imposto global
  • TECK11: conheça o ETF para aplicar em ações de big techs
  • Bilionários da tecnologia saem vitoriosos das eleições nos EUA
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Os 500 indivíduos mais ricos do mundo valem agora US$ 8,4 trilhões, uma elevação de mais de 40% durante o ano e meio que se passou desde que a pandemia começou sua devastação global. Enquanto isso, as corporações que mais lucram na economia, empresas de tecnologia que criaram muitas dessas vastas fortunas, pagam menos impostos do que caixas de supermercado, e seus mega-abastados fundadores são capazes de explorar brechas legais para transmitir enormes quantias a herdeiros sem pagar quase nada de imposto.

Agora, um grupo com poder suficiente para desafiar a supremacia dos titãs da tecnologia está prestes a entrar em ação. Os líderes do Grupo dos Sete, incluindo o presidente americano, Joe Biden, e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, se encontraram no sudoeste da Inglaterra nesse fim de semana, onde esperava-se que eles endossassem um plano para tapar brechas do esburacado sistema mundial de cobrança de impostos.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Enquanto as mudanças ainda necessitarão de aprovação de um grupo maior de países, incluindo a China, para se tornar realidade, o acordo do G-7 marca um ponto de inflexão histórico, após décadas de quedas de arrecadações de impostos de corporações multinacionais.

“É muito fácil para multinacionais e indivíduos ricos escapar de impostos. O que estamos vendo no G-7 é que chegou a hora de os políticos reassumirem o poder”, afirmou Philippe Martin, ex-assessor do presidente francês, Emmanuel Macron, que agora dirige o Conseil d’Analyse Economique (Conselho de Análise Econômica). “Há uma janela de oportunidade, um ponto de inflexão no qual eles percebem que precisam do poder dos impostos e precisam gastar mais.”

O pacto impulsionaria os planos de próprio Biden de aumentar impostos de empresas e dos ricos elevando índices de tributação, fazendo herdeiros pagarem mais e equalizando taxas entre investidores e trabalhadores.

As propostas são parte de um reavivamento global de iniciativas de tributação dos ricos, de Buenos Aires a Estocolmo, a Washington, incluindo novos impostos sobre ganhos de capital, heranças e fortunas, impulsionados pelos enormes buracos fiscais nos orçamentos de governos de todo o mundo causados pela pandemia de covid-19.

Publicidade

A secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, definiu o pacto do G-7 como uma maneira de os governos protegerem sua soberania em relação ao estabelecimento de políticas fiscais.

“Faz muito tempo que vemos uma corrida global para eliminar impostos de corporações”, afirmou Yellen após a reunião dos ministros de Economia dos países do G-7, em Londres, na semana retrasada, que antecedeu o encontro.

A Amazon e algumas outras empresas do setor de tecnologia, enquanto isso, endossaram o acordo, acreditando que o regime global de tributação será mais administrável do que alternativas custosas perseguidas individualmente pelos países. Bezos também manifestou seu apoio pelo aumento de impostos das empresas americanas para financiar projetos de infraestrutura.

Defensores dos impostos mais altos afirmam que esses passos são necessários para evitar a ascensão do populismo e até para viabilizar o capitalismo.

Publicidade

“Os mais visíveis e proeminentes vencedores da globalização são essas grandes multinacionais, cujas taxas efetivas de impostos despencaram”, afirmou o professor de economia Gabriel Zucman, da Universidade da Califórnia, em Berkeley, que estuda riqueza e desigualdade. “Isso só pode levar a uma crescente rejeição das pessoas em relação a essa forma de globalização.”

O Fórum Econômico Mundial, organizador da conferência anual dos ricos e poderosos em Davos, na Suíça, publicou um estudo técnico este mês argumentando que “os sistemas de tributação devem ser redesenhados eficientemente para taxar capital e multinacionais”.

Governos precisam dessa receita e “impostos progressivos são um mecanismo essencial para compensar a desigual recuperação já em andamento”, de acordo com o relatório.

Defensores de impostos baixos

Ainda restam muitos defensores de impostos baixos.

Economistas conservadores como Douglas Holtz-Eakin, presidente do American Action Forum, argumenta que taxar mais os ricos e as corporações prejudicará a economia.

Publicidade

“Impostos mais altos sobre capital geralmente aumentam a probabilidade de uma diminuição no crescimento da produtividade”, afirmou Holtz-Eakin, que foi assessor do ex-presidente George W. Bush.

Essa visão, porém, está perdendo terreno à medida que cresce o ressentimento em relação às maneiras pelas quais corporações altamente lucrativas reduzem suas cargas fiscais.

Facebook, Apple, Amazon, Netflix, Google e Microsoft evitaram coletivamente pagar cerca de US$ 100 bilhões em impostos nos EUA entre 2010 e 2019, de acordo com uma análise de registros regulatórios do Fair Tax Mark, uma fundação progressista. Muitos desses lucros não taxados foram depositados em paraísos fiscais como Bermudas, Irlanda, Luxemburgo e Países Baixos.

Na prática, a Amazon pagou uma taxa de impostos de 11,8% em 2020, de acordo com análise da Bloomberg Economics, e não se trata de um ponto fora da curva entre as empresas de tecnologia mais bem-sucedidas. O Facebook, fundado pela quinta pessoa mais rica do mundo, Mark Zuckerberg, pagou 12,2% de impostos no ano passado.

Publicidade

Em resposta a um pedido de comentário para este artigo, um porta-voz da Amazon apontou para alguns comunicados anteriores da empresa relacionados à sua fatura fiscal, incluindo, em parte, que: “Os impostos da Amazon, que são divulgados publicamente, refletem nossos contínuos investimentos, pagamentos de funcionários e as atuais leis tributárias americanas”.

Uma mistura entre empresa de tecnologia e varejista com gigantesca infraestrutura física, a Amazon tem a habilidade de se valer de inúmeras taxas preferenciais, duradouras e discretas, para compensação de ações, edifícios, pesquisa e desenvolvimento. Bezos estimulou o reinvestimento dos lucros na empresa, uma estratégia que mantém baixo o lucro tributável e altas as isenções.

A Amazon evitou totalmente impostos federais sobre o lucro em 2017 e 2018 graças ao uso sagaz da lei tributária. Desde então, a empresa teve de pagar algum imposto ao Internal Revenue Service (IRS, receita federal americana), mas a uma taxa muito menor do que a taxa geral de 21% instituída pelo presidente Donald Trump.

Bilionários pagam menos que suas empresas

Bilionários fundadores de empresas de tecnologia com frequência pagam individualmente até menos do que suas corporações.

Bezos, por exemplo, ficou US$ 77 bilhões mais rico em 2020, de acordo com o Bloomberg Billionaires Index. Mas nos EUA, ganhos com ações somente são tributados quando elas são vendidas – e a uma taxa muito menor do que os trabalhadores mais bem pagos; o que significa que Bezos ficou devendo no máximo alguns bilhões de dólares em impostos ao Tesouro americano no ano passado.

Publicidade

“As pessoas mais ricas deste país, que tiveram lucros imensos durante a pandemia, não estão pagando uma cota justa”, afirmou o presidente da Comissão de Finanças do Senado, Ron Wyden, após a agência ProPublica noticiar na terça feira que vários bilionários do mundo, incluindo Bezos, não pagaram nenhum imposto de renda em alguns anos.

A empresa de comunicação afirmou que obteve documentos tributários confidenciais a respeito de milhares de americanos, incluindo Warren Buffett e Michael Bloomberg, dono da Bloomberg LP, empresa-mãe da Bloomberg News. A Bloomberg e outras corporações afirmaram à ProPublica que pagaram os impostos devidos.

Para remover vantagens no código tributário americano que beneficiam os ricaços, Biden propôs taxar ativos herdados que atualmente escapam de tributações, assim como elevar a taxa máxima de tributação sobre ganhos de investimentos, para que trabalhadores mais bem remunerados e investidores paguem o mesmo.

Em escala internacional, o governo americano está buscando uma taxa global mínima de ao menos 15% para as empresas mais rentáveis do mundo – a expectativa era a de que o pacto avançasse na reunião do G-7.

O acordo do G-7 mudaria outras regras de tributação de multinacionais, com o objetivo de evitar esforços por parte das empresas de se mudar para países com impostos mais baixos. Biden também está defendendo aumentar a taxa tributária de 28% para as empresas americanas, em parte revertendo a política fiscal de Trump.

Empresas de tecnologia poderiam ver as taxas que pagam saltar se um pacto fiscal global for alcançado, de acordo com pesquisa do Morgan Stanley. O Facebook e a Alphabet, dona do Google, poderiam pagar 28% sobre seu lucro global, de 18% e 17%, respectivamente, sob as regras atuais, constatou o estudo.

Apesar de toda conversa a respeito de taxar os ricos, as propostas de Biden e o acordo tributários internacional encaram sérios obstáculos antes de serem adotados.

Enquanto alguns colegas do Partido Democrata, que controla o Congresso por pequena margem, estão pedindo a Biden mudanças mais radicais na tributação de propriedades e fortunas, outros estão hesitantes.

O próximo passo para as negociações globais a respeito de impostos, que foram inauguradas anos atrás pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico e envolveram cerca de 140 países, é alcançar o acordo do Grupo dos 20. Os ministros das Finanças do G-20, responsáveis coletivamente por aproximadamente 90% do PIB mundial, se encontrarão em julho, em Veneza.

Pedras no caminho de um acordo até o fim deste ano incluem a China, que deverá buscar isenções em relação à taxa mínima.

Ainda assim, há esperança de que os esforços globais “ponham fim à loucura”, afirmou Pascal Saint-Amans, diretor do centro para política fiscal da OCDE. “Havia brechas por toda parte, e ninguém estava preocupado. Isso minava o objetivo crucial do capitalismo e da economia de livre mercado.”

Matt Day e Ian King, da Bloomberg, colaboraram com esta reportagem.

(Tradução de Augusto Calil)

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Amazon (AMZO34)
  • Conteúdo E-Investidor
  • Elon Musk
  • Estados Unidos
Cotações
10/12/2025 18h45 (delay 15min)
Câmbio
10/12/2025 18h45 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    XP e BTG podem ser responsabilizados pela venda dos CDBs do Master?

  • 2

    Gerdau: como tarifas dos EUA e o aço chinês estão afetando a siderúrgica brasileira

  • 3

    Ibovespa hoje fecha em alta com efeito “Flávio Bolsonaro 2026” e ‘Super Quarta’ no radar

  • 4

    Mega da Virada pode chegar a R$ 1 bilhão: entenda a regra que turbina o prêmio de 2025

  • 5

    Ele comprou apartamento à vista, mas imóvel vai a leilão; o caso que acende alerta para quem compra na planta

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: até que horas é permitido fazer bolão nos R$ 850 milhões?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: até que horas é permitido fazer bolão nos R$ 850 milhões?
Imagem principal sobre o Bolsa Família: Congresso aprova crédito bilionário para pagamentos do benefício; veja valor
Logo E-Investidor
Bolsa Família: Congresso aprova crédito bilionário para pagamentos do benefício; veja valor
Imagem principal sobre o Loteria Federal tem concurso especial de Natal; veja como funciona
Logo E-Investidor
Loteria Federal tem concurso especial de Natal; veja como funciona
Imagem principal sobre o FGTS: 2 regras para usar saldo em imóvel de até R$ 2,25 milhões
Logo E-Investidor
FGTS: 2 regras para usar saldo em imóvel de até R$ 2,25 milhões
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: esta é a dezena mais sorteada da história
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: esta é a dezena mais sorteada da história
Imagem principal sobre o Bolsa Família: 70% dos adolescentes deixaram benefício desde 2014, segundo pesquisa
Logo E-Investidor
Bolsa Família: 70% dos adolescentes deixaram benefício desde 2014, segundo pesquisa
Imagem principal sobre o Resultado da Mega-Sena: HORÁRIO NOVO HOJE (09); veja quando saem números dos R$ 20 milhões
Logo E-Investidor
Resultado da Mega-Sena: HORÁRIO NOVO HOJE (09); veja quando saem números dos R$ 20 milhões
Imagem principal sobre o Benefício de aposentados pode ter reajuste em 2026?
Logo E-Investidor
Benefício de aposentados pode ter reajuste em 2026?
Últimas: Comportamento
Diante de uma vasta onda de liquidez, S&P 500 se prepara para surfar rumo a um novo recorde histórico
Comportamento
Diante de uma vasta onda de liquidez, S&P 500 se prepara para surfar rumo a um novo recorde histórico

Corte de juros à vista, estímulos fiscais e compras do Fed criam um mar de dinheiro que reacende o apetite por risco em Wall Street

10/12/2025 | 17h39 | Por Jim Edwards, da Fortune
Mega da Virada pode chegar a R$ 1 bilhão: entenda a regra que turbina o prêmio de 2025
Comportamento
Mega da Virada pode chegar a R$ 1 bilhão: entenda a regra que turbina o prêmio de 2025

Com arrecadação crescente, Mega da Virada se prepara para entregar o maior prêmio da história das loterias brasileiras

09/12/2025 | 18h45 | Por Igor Markevich
O investidor Michael Burry, de “A Grande Aposta”, considera as ações da Tesla “ridiculamente supervalorizadas” e alerta sobre o plano de remuneração de Musk
Comportamento
O investidor Michael Burry, de “A Grande Aposta”, considera as ações da Tesla “ridiculamente supervalorizadas” e alerta sobre o plano de remuneração de Musk

O investidor alerta para diluição acelerada dos acionistas e afirma que o megaplano de pagamento do homem mais rico do mundo pode ampliar os riscos para a empresa

09/12/2025 | 17h52 | Por E-Investidor
Porto entra na briga pela ‘altíssima renda’ e lança novo cartão premium; veja os detalhes
Comportamento
Porto entra na briga pela ‘altíssima renda’ e lança novo cartão premium; veja os detalhes

Porto Bank Visa Inifite Privilege estará disponível apenas a clientes convidados e conta com uma série de benefícios que vão de seguros a viagens de helicóptero

08/12/2025 | 16h10 | Por Luíza Lanza

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador