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Comportamento

Negociação de iene sobe 167% em outubro com incentivo para turismo brasileiro no Japão

Volume de operações com a moeda japonesa aumentou desde que países liberaram visto para turistas.

Negociação de iene sobe 167% em outubro com incentivo para turismo brasileiro no Japão
Monte Fuji é um dos pontos turísticos do Japão (Foto: Envato Elements)
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  • Volume de operações com a moeda japonesa aumentou 167% após liberação de visto para brasileiros no país.
  • Em setembro, começou a valer a isenção de visto para turistas brasileiros e japoneses em viagens de até 90 dias entre os dois países.
  • Dólar, euro e libra tiveram queda nas negociações na comparação anual.

Negociações com o iene, a moeda do Japão, aumentaram 167% em outubro, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O levantamento foi realizado pela Travelex Confidence e divulgado com exclusividade ao E-Investidor. De acordo com a empresa de câmbio, esse crescimento na demanda pela moeda está relacionado à isenção de visto para turistas brasileiros e japoneses em viagens de até 90 dias entre os dois países.

A medida começou a valer em setembro deste ano, e tem como objetivo o incentivo ao turismo internacional. Essa liberação vai até setembro de 2026 e se aplica a todos os passaportes brasileiros válidos com chip, emitidos desde 2011.

Os dados mostram que desde que essa nova política foi anunciada a procura pela moeda japonesa tem aumentado. No levantamento realizado pela Travelex em setembro, as operações com iene haviam crescido 123% na comparação anual e 23% em relação a agosto. Já em outubro houve alta de 3% em relação a setembro.

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O iene é a única moeda que apresentou crescimento em volume negociado em outubro, na comparação anual, segundo a Travelex. As operações com dólar caíram 21% entre outubro de 2023 e o mesmo mês de 2022. O euro registrou queda de 31% e, a libra, de 45%. O dólar canadense teve o pior desempenho, com redução de 61% no período.

Na comparação com setembro, porém, as operações com dólar registraram alta de 6%. A tendência, segundo a empresa de câmbio, é que a moeda americana continue com um grande volume de operações com a chegada da alta temporada no Brasil.

Já o euro, a libra e o dólar canadense registraram redução no volume de operações entre setembro e outubro deste ano, com quedas de 15%, 11% e 17%, respectivamente.

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