Faz sentido existir uma cédula que não compra nada? Bom, para colecionadores e turistas, sim. A nota de zero euro surgiu na França em 2015, por Richard Faille. O empresário já atuava desde 1996 no mercado de souvenir em parceria com a Monnaie de Paris, a casa da moeda francesa. Sua ideia era criar uma moeda personalizada que museus, pontos turísticos, monumentos e parques temáticos pudessem oferecer aos seus visitantes e colecionadores.
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Segundo a Euro Note Souvenir, uma empresa que produz cédulas de zero euro para a Irlanda, Richard Faille firmou acordo com uma casa de impressão renomada que era parceira do Banco Central Europeu (BCE) para desenvolver a nota de euro em forma de souvenir, personalizada e de alta qualidade. A nota de zero euro foi impressa com os mesmos elementos de segurança que uma cédula de euro comum possui: marca d’água, holograma, tinta fluorescente invisível, um número de série individual, entre outros elementos.
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As notas personalizadas se popularizaram e passaram a estar disponíveis também na Alemanha, na Áustria, na Bélgica e em Luxemburgo, Irlanda, Itália, Portugal, Suíça, além de outros países.
Também existe a opção de os estabelecimentos adquirirem uma máquina de venda automática onde turistas e visitantes podem adquirir as notas. “A nota é vendida em uma máquina na recepção, área de saída ou loja de mercadorias de sua atração. O preço é de 2 euros por Euro Souvenir”, diz o site Euro Note Souvenir.
Preço das notas
No entanto, é importante ressaltar que os valores podem variar. No site Euro Note Souvenir, existem diversas opções, é possível comprar, por exemplo, uma do Cristo Redentor por 7,49 euros. Para os cinéfilos, também é possível encontrar uma do Titanic por 5,99 euros e outra do filme Quiet Man (1952), por 6,79 euros.
Também existem notas de personalidades, como a da Princesa Diana, que pode ser adquirida por 7,98 euros, e a do Papa Francisco por 4,99 euros. Na Amazon, a mesma nota da Princesa Diana pode chegar a 19,99 euros, enquanto a do cantor Freddie Mercury também, na cotação atual, cada uma sairia em torno de R$ 106.
Em 2024 o euro vai completar 25 anos. Lançado em 1° de janeiro de 1999, durante os três primeiros anos, tratou-se de uma moeda “invisível”, utilizada apenas para efeitos contabilísticos e para pagamentos eletrônicos. A entrada em circulação das moedas e notas de euro ocorreu no dia 1° de janeiro de 2002 em doze países da União Europeia. Foi “a maior transição para moeda fiduciária da história”, segundo o portal da autoridade do bloco de países do continente.
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