- O cheque é a ferramenta com menos chances de continuar existindo, segundo 60% dos entrevistados
- A pesquisa ouviu 1.500 pessoas acima de 18 anos de forma on-line. Com representantes de todos os estados do País, participaram indivíduos das classes A, B, C, D e E, sendo 51% mulheres e 49% homens
Com um pouco mais de um ano de lançamento, não é surpresa que o Pix tomou rápido espaço na rotina de pagamentos dos brasileiros. A ferramenta do Banco Central, a carteira digital e o QR Code devem ser os três principais meios para pagamento em dez anos.
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De acordo com o levantamento “Carat Insights”, realizado pelo Instituto Locomotiva a pedido da Fiserv Inc. (Nasdaq: FISV), 20% dos brasileiros avaliam que o dinheiro em espécie deve desaparecer também nos próximos dez anos. O cheque é a ferramenta com menos chances de continuar existindo, segundo 60% dos entrevistados.
A pesquisa ouviu 1.500 pessoas acima de 18 anos de forma on-line. Com representantes de todos os estados do País, participaram indivíduos das classes A, B, C, D e E, sendo 51% mulheres e 49% homens. A digitalização dos meios de pagamento foi impulsionada pela pandemia do coronavírus, em que a demanda pagamentos sem contato aumentou.
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Assim como Fiserv, outras empresas estrangeiras de soluções financeiras como a sueca Intrum (STO: INTRUM) e a norte-americana PayPal (Nasdaq: PYPL,B3: PYPL34) veem o Brasil como referência na digitalização de pagamentos e transferências.
Pretensão de uso de ferramentas
Enquanto Pix (91%), carteira digital (82%) e QR Code (81%) são os meios de pagamento que os brasileiros mais pretendem utilizar, cheque (6%), dinheiro em espécie (18%) e idas à agência bancária ou lotérica (19%) são as formas que a menor parte dos entrevistados têm interesse em recorrer.
Pagamentos mais comuns em 10 anos:
Pix | 91% |
Carteira Digital | 82% |
QR Code | 81% |
Aproximação de smartphone ou smartwatch | 78% |
Cartão virtual | 78% |
Cartão físico por aproximação | 76% |
Leitor de código de barras pelo celular | 71% |
Aplicativo de pagamento | 70% |
Pagamentos usando cashback | 66% |
Débito automático | 62% |
Cartão na maquininha | 46% |
TAGs de pagamento em veículos | 44% |
Link | 43% |
TED ou DOC | 20% |
Agência bancária/lotérica | 19% |
Dinheiro em espécie | 18% |
Cheque | 6% |
Fonte: Fiserv e Instituto Locomotiva |
Adoção da novidade
Por conta da adesão do Pix ter sido vertiginosa, a pesquisa ainda investigou a pretensão dos entrevistados para adotar novos modelos de pagamentos ao longo da década.
Nesse quesito, o pódio foi o mesmo: Pix (80%), carteira digital (80%) e QR Code (80%). Por outro lado, pagamentos por Facebook (17%), criptomoedas (30%) e WhatsApp (37%) ainda parecem distantes da realidade dos consumidores.
Sobre o uso de novas tecnologias, 69% afirmam que estão abertos a novas formas de pagamento se elas fossem mais práticas e trouxesse mais benefícios na compra. Outros 31% afirmaram que utilizariam caso uma pessoa de confiança já tenha testado e aprovado.
Disposição para uso de ferramentas em 10 anos:
Pix | 90% |
Carteira Digital | 80% |
QR Code | 73% |
Aproximação sem maquininha | 66% |
Aproximação com maquininha | 59% |
Cartão virtual | 58% |
Aplicativo de pagamento | 54% |
Biometria | 53% |
Cartão virtual recorrente | 49% |
37% | |
Criptomoedas | 30% |
17% | |
Fonte: Fiserv e Instituto Locomotiva |
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