• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Comportamento

Por que o carro zero está tão caro?

Entenda a razão de os carros zero estarem com preços tão altos e se a situação vai melhorar

Por E-Investidor

21/05/2022 | 7:00 Atualização: 20/05/2022 | 18:25

Preço do carro zero é influenciado por impostos e custos operacionais. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)
Preço do carro zero é influenciado por impostos e custos operacionais. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)

Os carros populares mais baratos do Brasil custam cerca de R$ 60 mil. O valor assusta e não é à toa. Em 2009, o Fiat Uno Mille saía da concessionária por R$ 23.204, uma diferença grande, mesmo levando em conta aspectos como o aumento do salário-mínimo. Mas o que explica o encarecimento? Confira seis razões que impactam nesse cenário.

Leia mais:
  • Financiamento ou consórcio: como comprar um carro?
  • Carros elétricos serão lucrativos como combustão em breve, diz VW
  • Carros elétricos sem impostos acabariam com a festa da Petrobras
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

1. Impostos

A carga tributária total de um carro popular 1.0 produzido e vendido no País é de 31%. (Fonte: Shutterstock)

Cada veículo que sai do pátio da concessionária deixa com o governo nada menos do que 31% do seu valor. Há quatro impostos em cena e três deles são tributos federais: o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS). O outro é estadual: o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

São justamente os impostos que ajudam a explicar por que os carros populares eram mais baratos. Em 1993, por exemplo, o governo baixou o IPI dos carros 1.0 para 0,1%. Isso estimulou a demanda e também a oferta, criando um nicho sólido do setor automobilístico, a exemplo do Uno, Palio, Corsa, Gol e outros “queridinhos” do brasileiro.

Hoje, os carros 1.0 têm 5,7% de IPI agregado ao seu valor. Poderia ser menor, mas, para Alexandre Chaia, professor do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), desonerar a indústria não é uma solução mágica. “Mais do que o preço dos automóveis, o que pesa é a falta de renda da população. Por isso, o foco precisa estar em políticas de geração de emprego e crescimento econômico, para as pessoas terem capacidade de compra”, diz.

2. Incorporação tecnológica

Um terceiro aspecto a se considerar são os itens de série. Se antes ar-condicionado, vidros elétricos e direção hidráulica ou mecânica eram opcionais, agora todos contam com esse tipo de conforto. Até mesmo Sistema de posicionamento global (GPS) ou câmbio automático, artigos de luxo nos anos 1990, têm entrado nos veículos populares.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Para Chaia, a incorporação tecnológica é uma tendência que deve se confirmar nos próximos anos. “Os carros apresentam mais tecnologia e são vendidos com itens mais sofisticados, o que mantém o preço elevado”, argumenta. Dessa forma, não se deve esperar preços mais baixos, mas um serviço de mais qualidade embutido no valor.

É por isso que os modelos com mais valor agregado são priorizados pelas montadoras, ainda mais em um período de compressão da oferta de produtos em toda a cadeia produtiva do planeta.

Entra nessa conta também o fato de que alguns desses itens são fruto de um movimento de tornar os veículos mais seguros. No mundo, ocorrem aproximadamente 1,35 milhão de mortes no trânsito todos os anos, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Esses sinistros compõem a principal causa de morte entre pessoas de 5 a 29 anos. E, se a vida não tem preço, os elementos de segurança têm, o que torna os carros mais caros.

3. Custos produtivos

Desde 2020, as commodities ficaram mais caras e impactaram a produção automobilística em todo o mundo. (Fonte: Shutterstock)

Chaia acrescenta que os custos produtivos também aumentaram. Desde 2020, com a retração econômica causada pela pandemia, as commodities se tornaram mais escassas e, consequentemente, mais caras. Por isso, os veículos estão com o preço maior em todo o mundo.

“Os carros são diretamente afetados com isso, por conta do aço, do ferro, da energia, do cobre, da borracha e de outros insumos. Isso impacta a cadeia global de produção”, comentou Chaia.

Publicidade

Há de se considerar também que a escassez de insumos é tão alta que, em alguns casos, faltam elementos básicos. Por conta disso, as montadoras preferem destiná-los aos veículos mais caros, como os veículos utilitários esportivos (SUVs), cujo mercado tem crescido graças a uma produção empurrada, ou seja, é a indústria que orienta a compra à medida que se produz mais artigos de um tipo e se encerra a produção de outros.

Além disso, para quem compra carro no Brasil, há ainda o impacto cambial. Com o real desvalorizado frente ao dólar, fica ainda mais caro comprar um carro novo.

4. Aumento na demanda

O Brasil vive um fenômeno paradoxal. Ao mesmo tempo em que a renda dos consumidores cai, há um aumento relativo na demanda por carros novos.

Isso ocorre por alguns fatores, segundo Chaia. O primeiro é que, desde que a covid-19 “deu as caras” no País, mais pessoas optam pelo transporte individual. Outro elemento importante é que a pandemia não pesa igualmente em todos os segmentos sociais.

“As classes A e B sofreram menos com a pandemia. Ainda existe um segmento importante da população que permanece com um bom poder de compra”, afirma Chaia.

Publicidade

Em relação ao grupo C e D, também há demanda de veículos, mas ela se concentra sobretudo nos usados. Segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículo Automotores (Fenabrave), o montante de negócios com carros usados cresceu 30% de fevereiro para março. Isso ajuda a entender por que a tabela Fipe, que serve de referência para a comercialização de carros usados, tem preços mais altos.

5. Crédito mais caro

Outro fator que pesa na balança é o crédito estar mais caro em razão do aumento da taxa do Sistema Especial de Liquidação de Custódia (Selic), que está em 12,75% ao ano. No último dia 4 de maio, o Comitê de Política Monetária (Copom) fez  o décimo ajuste consecutivo e ainda há margem para novas altas até o fim do ano.

Chaia aponta que os brasileiros têm menos poder de compra imediato e dependem mais de crédito para adquirir um veículo. “Os financiamentos ficam mais caros em razão da Selic e do risco de emprestar recursos a quem não tem poder de compra”, diz.

Além disso, o crédito também está mais caro para toda a cadeia produtiva ligada ao setor automobilístico no País. Isso aumenta o Custo Brasil, deixa de gerar empregos e retroalimenta o efeito nocivo que há sobre a questão.

6. Expertise nacional

Se os carros não estão baratos, o cenário tende a ficar pior com a retração da indústria automobilística presente no País, que vem fechando plantas em regiões estratégicas para o setor. Exemplos disso são a Mercedes Benz, a Ford e, mais recentemente, a Chery, em Jacareí (SP).

Chaia avalia que a tendência de desindustrialização é mundial, mas o Brasil vem se localizando mal em relação a um ramo importante da economia nacional. As montadoras saem do País, que deixa de acompanhar a transformação dessa indústria.

Publicidade

“A Europa, sobretudo a Alemanha e a Inglaterra, tem liderado o setor à medida que criam soluções sustentáveis, como o modal elétrico. Investir nisso ajudaria o Brasil a se localizar entre os países com tecnologia agregada e vinculados a boas iniciativas ambientais”, afirmou o professor.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • carros
  • Compra
  • Conteúdo E-Investidor
  • Economia
  • Veículos
Cotações
31/05/2025 23h50 (delay 15min)
Câmbio
31/05/2025 23h50 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Imposto de renda 2025: quando inicia o pagamento das restituições?

  • 2

    Imposto de Renda 2025: Como declarar a venda de um imóvel no IR

  • 3

    Imposto de Renda 2025: a partir de qual valor é preciso declarar?

  • 4

    Imposto de Renda 2024: como declarar um carro financiado?

  • 5

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Air Fryer ou Forno Elétrico: quem pesa mais na conta de luz?
Logo E-Investidor
Air Fryer ou Forno Elétrico: quem pesa mais na conta de luz?
Imagem principal sobre o Ficou fora do 1º lote da restituição do IR? Veja o que fazer
Logo E-Investidor
Ficou fora do 1º lote da restituição do IR? Veja o que fazer
Imagem principal sobre o Como começar a investir? 5 dicas de ouro para quem nunca investiu
Logo E-Investidor
Como começar a investir? 5 dicas de ouro para quem nunca investiu
Imagem principal sobre o Calendário INSS 2025: confira pagamentos previstos para junho
Logo E-Investidor
Calendário INSS 2025: confira pagamentos previstos para junho
Imagem principal sobre o Bolsa Família 2025: veja o calendário de pagamentos para junho
Logo E-Investidor
Bolsa Família 2025: veja o calendário de pagamentos para junho
Imagem principal sobre o Prazo para declaração anual de MEIs termina neste sábado
Logo E-Investidor
Prazo para declaração anual de MEIs termina neste sábado
Imagem principal sobre o Declare o Imposto de Renda 2025 em menos de uma hora com este tutorial
Logo E-Investidor
Declare o Imposto de Renda 2025 em menos de uma hora com este tutorial
Imagem principal sobre o MEI com boletos atrasados? Veja como usar o PGMEI para parcelar e emitir DAS
Logo E-Investidor
MEI com boletos atrasados? Veja como usar o PGMEI para parcelar e emitir DAS
Últimas: Comportamento
Como a saúde mental pode sabotar a sua vida financeira e o seu bolso
Comportamento
Como a saúde mental pode sabotar a sua vida financeira e o seu bolso

Segundo especialistas, o descontrole emocional facilita comportamentos impulsivos e gastos exagerados

31/05/2025 | 07h06 | Por Beatriz Rocha
XP lança cartão para grandes fortunas com helicóptero e cobertura médica
Comportamento
XP lança cartão para grandes fortunas com helicóptero e cobertura médica

Produto mira brasileiros com patrimônio acima de R$ 30 milhões; veja os benefícios

28/05/2025 | 16h17 | Por Isabela Ortiz
Parcerias da B3 promovem visitas gratuitas a museus; saiba onde e quando ir
Comportamento
Parcerias da B3 promovem visitas gratuitas a museus; saiba onde e quando ir

Entre as iniciativas de acesso livre, destacam-se a entrada em instituições como o MASP e o Museu do Ipiranga

24/05/2025 | 07h45 | Por Cecília Mayrink
Viagem internacional vai ficar mais cara com o novo IOF: entenda os impactos
Comportamento
Viagem internacional vai ficar mais cara com o novo IOF: entenda os impactos

Alíquota mais alta afeta compras de moeda, transferências e uso de cartões, mas existem formas de mitigar os custos

23/05/2025 | 19h27 | Por Janize Colaço
Ver mais

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador