O que este conteúdo fez por você?
- De acordo com Primo Rico, a Finclass tem um único filtro: não acreditam em nada relacionado à ganância ou resultados a curto prazo
- A proposta da plataforma é criar uma comunidade baseada na filosofia de construir patrimônio e multiplicação com paciência
A Finclass, streaming de educação financeira criado por Thiago Nigro, o ‘Primo Rico’, completou 1 ano de existência nesta segunda-feira (18). A plataforma já atraiu 125 mil alunos e mais de 1 milhão de acessos. Agora, a expectativa do fundador é de que, até o seu terceiro ano, ela tenha 1 milhão de usuários e, para isso, foram anunciadas novidades, como a criação de uma comunidade de consultores de investimentos, a Finclub.
De acordo com Nigro, a Finclass tem um único filtro: não acreditam em nada relacionado à ganância ou resultados a curto prazo. “Queremos construir uma comunidade baseada em investimentos de longo prazo e na filosofia de construir patrimônio e multiplicação com paciência”, diz o fundador da plataforma.
O E-Investidor conversou com o Primo Rico sobre o primeiro ano de vida da Finclass e as perspectivas do projeto que ele já descreveu como “o mais ambicioso da sua carreira”. Confira os principais pontos da entrevista.
Quais são as expectativas da Finclass a partir do segundo ano de vida?
Queremos que a Finclass seja um grande hub, que faça parte e consolide um ecossistema de finanças. Hoje, somos a maior comunidade fechada de finanças do Brasil, mas ainda somos pequenos perto do tamanho da oportunidade. Tem muito trabalho para fazer, já trouxemos alguns dos maiores e mais famosos investidores do Brasil e do mundo para ensinar na Finclass e ontem (segunda) demos um passo importante: trouxemos o Luis Stuhlberger, maior investidor do País, e a Nathalia Arcuri, uma das maiores influencers de finanças. Fizemos um documentário chamado “Do Real à Ruína”, com Michel Temer, Pérsio Arida, Pedro Malan, Henrique Meirelles e outros. Então estamos consolidando a Finclass como um branding de finanças para que as pessoas queiram aprender através dela. Ela vai servir como ponto para quem pensa parecido com quem já investe.
Vocês anunciaram uma plataforma em que assinantes poderem interagir em “fóruns”, num formato bastante similar a uma rede social. Qual a importância dessa interação para esses investidores?
Às vezes nós temos o conhecimento sobre o dinheiro, mas falta alguém para conversar sobre esse assunto. Não dá para conversar em casa porque nossa família não entende. Os amigos estão em outra fase e não pensam no que fazer com o seu dinheiro. Então juntamos as pessoas que querem falar sobre esse assunto, pedir conselhos, dar conselhos, crescer e multiplicar seu patrimônio. Essa interatividade vai ser interessante para permitir que as pessoas se encontrem em um lugar que segue princípios que acreditamos. O nosso único filtro é: não acreditamos em nada relacionado à ganância e de curto prazo. Queremos fazer uma comunidade baseada em investimentos de longo prazo e na filosofia de construir patrimônio e multiplicação com paciência”, diz o fundador da plataforma.
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A meta do primeiro ano foi cumprida. E agora, quais são as próximas metas do Finclass?
Queremos ter mais de 1 milhão de usuários em nossa plataforma, em um projeto de três anos. Não necessariamente assinantes, mas usuários. Essa é a nossa meta de três anos. Fechamos o primeiro ano e faltam dois.
Para isso, não seria necessário atingir pessoas com renda inferior ao atual público da plataforma?
Quando idealizamos a Finclass fizemos para dar um acesso de qualidade para as pessoas que não tinham dinheiro para pagar cursos mais caros, de R$ 3.000 ou R$ 4.000. Até pegamos uma parte desse público, mas a maioria são investidores, gente que realmente “tem grana” e alguns com poder aquisitivo muito maior que esses de R$ 4.000 a R$ 10.000. Então hoje estamos em um processo de trazer esse público mais iniciante, para poder abrir o nosso leque, pois também estamos produzindo conteúdo para eles.
Desde o lançamento do Finclass, passamos por um ano de muita volatilidade na Bolsa de Valores. Qual dica você daria ao investidor que começou a investir nesse período e se assustou?
Minha dica é: encontre as assimetrias onde há medo nas ruas. Você pega o dólar, quando ele cai muito tem que ficar esperto para fazer um movimento oportunista. Se a renda fixa subir muito a taxa, talvez o movimento oportunista em prefixar alguns investimentos. A mesma coisa quando a bolsa caiu com a Covid-19. É necessário ser corajoso quando os outros não conseguem, isso vai premiar bastante o investidor.