- “Esse movimento que a gente observou, de anúncios do BTG Pactual, da XP e do Nubank oferecendo criptomoedas diretamente das suas plataformas e não por meio de fundos, já é uma indicação dessa integração”, afirmou Rabelo em entrevista ao E-Investidor
- De 2013 (ano da criação do Mercado Bitcoin) até dezembro de 2021, os ativos digitais movimentaram mais de R$ 60 bilhões em volume transacionado na plataforma. E 50% desse montante foi negociado somente no ano passado
A popularidade e o potencial econômico das criptomoedas devem estimular a integração dos bancos com o mercado de ativos digitais no futuro. Esta é a avaliação de Reinaldo Rabelo, CEO do Mercado Bitcoin.
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A percepção dele se baseia no crescimento da criptoeconomia nos últimos anos. De acordo com Rabelo, de 2013 (ano da criação do Mercado Bitcoin) até dezembro de 2021, os ativos digitais movimentaram mais de R$ 60 bilhões em volume transacionado na plataforma. E 50% desse montante foi negociado somente no ano passado.
“Esse movimento que a gente observou, de anúncios do BTG Pactual, da XP e do Nubank oferecendo criptomoedas diretamente das suas plataformas e não por meio de fundos, já é uma indicação dessa integração”, afirmou Rabelo ao E-Investidor durante a sua participação no Congresso Nacional de Executivos de Finanças (CONEF), realizado em Fortaleza (CE).
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Para Rabelo, a integração entre bancos e ativos digitais virá a partir do aumento de interesse das pessoas em comprar as criptomoedas, já que a demanda crescente desperta a necessidade de as instituições se adaptarem às inovações do sistema financeiro. “É uma demanda que vem muito mais do cliente, provocando as instituições ao perguntar sobre produtos de criptomoedas, do que os bancos oferecendo espontaneamente criptomoedas”, avalia o CEO do Mercado Bitcoin.
Além disso, o processo de digitalização da moeda brasileira, por meio do “real digital”, conduzido pelo Banco Central (BC) deve exigir ainda mais dos bancos tradicionais adaptações para a nova realidade econômica. “Vai ser necessário que os bancos tradicionais tenham uma “wallet” para guardar os criptoativos que vão ser cada vez mais usuais”, acrescenta Rabelo.