O bitcoin é a maior criptomoeda em valor de mercado (Foto: Adobe Stock)
O bitcoin voltou a ser negociado acima dos US$ 100 mil com os mercados na expectativa por um acordo comercial entre os Estados Unidos e a China. Segundo informações do The New York Post, o governo norte-americano estuda a possibilidade de reduzir as taxas sobre itens chineses para 50%. O governo pretende também cortar as taxas dos países do sul da Ásia para 25%.
A possibilidade trouxe ânimo para os investidores de criptomoedas. Às 9h10 (horário de Brasília) desta sexta-feira (9), o bitcoin avança 3,48% no acumulado das últimas 24h, sendo negociado a US$ 102,9 mil, segundo dados da CoinMarketCap. Neste sábado, as autoridades americanas se encontrarão com representantes do governo da China, na Suíça, em busca de uma resolução em torno das tarifas de importação. Atualmente, os EUA mantêm tarifas de até 145% sobre produtos chineses, enquanto a China impõe alíquotas de até 125% sobre bens americanos.
Para Beto Fernandes, analista da Foxbit, caso as propostas avancem, haverá um otimismo ainda mais generalizado nos mercados, o que pode impactar de forma bastante positiva a cotação do bitcoin. “Por isso, é importante acompanhar como essas próximas reuniões e até mesmo a própria postura de Donald Trump (presidente dos EUA) vão se apresentar. Como vimos recentemente, a volatilidade pode ser alta, e é bom estar preparado para ela”, diz Fernandes.
Na quinta-feira (8), Trump afirmou ter fechado um acordo comercial com o Reino Unido. Sem dar muitos detalhes, o republicano disse que manterá em vigor as tarifas de 10% impostas no início de abril, mas haverá redução das taxas para aço, alumínio e automóveis britânicos. Em troca, o país europeu liberou o acesso à carne bovina, aves, etanol, refrigerantes e cereais.