Criptomoedas

CPI das Pirâmides Financeiras quer ouvir Campos Neto e donos da Braiscompany; entenda

Donos da Braiscompany estão foragidos

CPI das Pirâmides Financeiras quer ouvir Campos Neto e donos da Braiscompany; entenda
Criptomoedas (Foto: Envato Elements)
  • A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras irá convocar o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e os donos da empresa fraudadora Braiscompany
  • O presidente da Comissão, Aureo Ribeiro (Solidariedade/RJ), requereu que Campos Neto preste informações sobre a regulação do setor de criptomoedas no Brasil, que será realizada pelo Banco Central
  • O trader Antônio Neto Ais, da BraisCompany, deu um calote de pelo menos R$ 600 milhões ao tirar do ar o sistema de pagamento do site da companhia

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras irá convocar o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e os donos da empresa fraudadora Braiscompany, Antônio Neto Ais e Fabrícia Campos – ambos foragidos desde fevereiro deste ano.

O presidente da Comissão, Aureo Ribeiro (Solidariedade/RJ), requereu que Campos Neto preste informações sobre a regulação do setor de criptomoedas no Brasil, que será realizada pelo Banco Central.

Ribeiro também solicitou que Neto Ais seja convidado na condição de investigado “para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa”.

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Já o deputado Júnior Mano (PL/CE), membro da comissão, foi mais incisivo. Seu requerimento é para que Neto Ais e Fabrícia Campos sejam convocados na condição de investigados. No entanto, ambos estão foragidos.

Entenda o caso

O trader Antônio Neto Ais, da BraisCompany, deu um calote de pelo menos R$ 600 milhões ao tirar do ar o sistema de pagamento do site da companhia, após uma sequência de atrasos nos repasses de rendimentos prometidos aos clientes, iniciados em dezembro.

A alegação feita pelo Ministério Público da Paraíba é que o trader aplicava o golpe de pirâmide financeira disfarçada de investimentos em criptomoedas, com um discurso de altos rendimentos fora do mercado financeiro tradicional. Cerca de 10 mil clientes foram prejudicados.

A BraisCompany funcionava a partir do aluguel de bitcoins dos clientes, que ficavam custodiados em uma carteira gerida pela empresa, em troca de rendimentos mensais de 8% a 10%. Quando os atrasos, que começaram no dia 20 de dezembro, acumularam, Neto alegou que a Binance, a maior corretora de bitcoins do mundo, havia suspendido as operações da BraisCompany por problemas com outra empresa brasileira.

A volta de Ais ao Congresso

Uma das curiosidades mais amargas neste caso é que Neto Ais já foi ao Congresso, mas na condição de especialista.

Ais foi convocado em dezembro de 2021 para audiência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para falar como “especialista em blockchain”. A senadora Maria Eliza (MDB/RO) foi a autora do requerimento

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