- Apenas 32% das empresas que trabalham no setor de criptomoedas no Brasil têm licença para operar na área
- As demais 68% esperam a regulação pelo BC e pela CVM
- O estudo também mostrou que 55% das companhias consultadas declararam ser microempresas ou empresas de pequeno porte
Apenas 32% das empresas que trabalham no setor de criptomoedas no Brasil tem licença para operar na área, de acordo com o levantamento Criptoeconomia no Brasil 2023 da ABC Cripto. As demais 68% esperam a regulação pelo Banco Central e Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Leia também
As licenças obtidas pelos 32% são disponibilizadas pelo Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários, Superintendência de Seguros Privados, entre outras.
“A partir da evolução das discussões do PL 2303/25, no Congresso, e de diálogos institucionais nos últimos dois anos, entendemos que seria importante se fazer um recorte do mercado pré-edição da primeira legislação para que se pudesse aferir os primeiros efeitos de regulamentação do setor no Brasil.”, diz Tiago Severo, diretor jurídico da ABCripto.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
O estudo também mostrou que 55% das companhias consultadas declararam ser microempresas ou empresas de pequeno porte, enquanto 63% das empresas processaram volume financeiro inferior a R$100 milhões. Apenas 8% acima de R$ 5 bilhões.
Outro dado trazido pela ABC Cripto é que 79% das empresas no país atuam na área de intermediação (negociação, mesa de operação, distribuição e market making) e 62% atuam em infraestrutura (liquidação, cripto as a service, custódia, moeda eletrônica e câmbio).
“O censo nos traz um cenário mais concreto das características da criptoeconomia no Brasil, o que é muito relevante no atual momento de avanços de tecnologia e discussões regulatórias”, explica o diretor presidente da ABcripto, Bernardo Srur.
O levantamento também mostra que 40% das companhias foram constituídas há mais de cinco anos (antes de 2018), enquanto 6% foram criadas em 2023 e 49% durante a pandemia, de 2020 a 2022.
Publicidade