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- A CVM suspendeu a oferta pública de contratos envolvendo criptoativos da fintech brasileira BlueBenx
- A área técnica da autarquia identificou indícios de fraude no mercado de valores mobiliários e potencial oferta irregular no site da empresa
- A primeira investigação da CVM em relação a fintech para apurar a oferta pública irregular ocorreu em 2019
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) suspendeu, na noite de quarta-feira (30) a oferta pública de contratos envolvendo criptoativos da fintech brasileira BlueBenx. A área técnica da autarquia identificou indícios de fraude no mercado de valores mobiliários e potencial oferta irregular no site da empresa, sem prévia autorização do órgão regulador, segundo justificou a CVM, em nota. A suspensão ocorreu por meio da Superintendência de Registro de Valores Mobiliários (SRE).
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A CVM afirmou, também, que a companhia e seus sócios, Roberto de Jesus Cardassi e William Tadeu Batista Silva, não têm autorização da autarquia para realizar a oferta pública de títulos ou contratos de investimento coletivo. Também estão envolvidos no caso os produtos BENX, DeFi 90 dias, DeFi 180 dias, DeFi 360 dias e CriptoSavings, todos da BlueBenx.
A BlueBenx é uma empresa que opera com a oferta de pagamentos regulares e juros para detentores de criptomoedas, além de empréstimos. A CVM determinou que a companhia e seus sócios suspendam qualquer oferta de títulos ou contratos de investimento coletivo sem os devidos registros ou dispensas, sujeitos à multa diária de R$ 100 mil.
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Esta não é a primeira vez que a CVM repreende a BlueBenx em relação a ofertas públicas irregulares. A primeira investigação para apurar a oferta pública irregular ocorreu em 2019, após denúncias de clientes. A BlueBenx tentou fechar um acordo de R$ 150 mil com a CVM para encerrar o caso, mas a comissão recusou o acordo em janeiro deste ano “em vista do não cumprimento do requisito legal referente à cessação das irregularidades”.