

Em meio ao avanço das stablecoins e discussões regulatórias nos Estados Unidos de Donald Trump – e também no Brasil, a Lumx lançou o primeiro guia completo sobre esse meio de pagamento em português, com o objetivo de acelerar a adoção da tecnologia por empresas e instituições financeiras. A Lumx é especializada em infraestrutura financeira para a chamada moeda digital estável, e é uma companhia investida pelo BTG Pactual.
“Este material foi desenvolvido para profissionais e empresas que buscam compreender não apenas o funcionamento das stablecoins, mas também como essas moedas digitais estão redefinindo pagamentos, liquidações e acesso a mercados financeiros”, diz o fundador e co-CEO da Lumx, Caio Barbosa.
Intitulado “Stablecoins do Zero ao Pro”, o guia chega em um momento em que Trump vem dando passos para tornar o país a “capital cripto do mundo”, conforme prometeu em campanha. Esta semana, o presidente americano sinalizou apoio às stablecoins privadas, e até associou seu nome à recém-anunciada USD1, do projeto World Liberty Financial. Já no Brasil, o Banco Central discute uma regulação mais rígida, propondo até restrições polêmicas às carteiras digitais privadas.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
As stablecoins são criptomoedas com valor atrelado a ativos estáveis, como o dólar, e estão redefinindo pagamentos internacionais e movimentação de capital. Podem proporcionar a estabilidade do dinheiro tradicional com a eficiência da tecnologia blockchain. Diferente dos sistemas bancários convencionais, as stablecoins permitem transações diretas entre partes, sem a necessidade de intermediários.
A eficiência operacional de liquidez instantânea reduz custos. Essa vantagem vem atraindo mais interessados. No mundo, essas moedas já representam 91,4% do mercado de ativos tokenizados, cujo valor alcançou US$ 186 bilhões, conforme dados da Tokenized Asset Coalition (TAC).
No Brasil, o BC avança com o Drex (Real Digital), que não é uma stablecoin tradicional por ser emitido e controlado centralmente, mas iniciativas privadas, como a BRZ (Brazilian Digital Token), lastreada no real e emitida pela Transfero, seguem avançando no mercado. O Mercado Livre (MELI34) também anunciou sua criptomoeda, essa lastreada no dólar.
O guia desenvolvido pela Lumx aborda desde os conceitos fundamentais até casos concretos de aplicação, como pagamentos internacionais e gestão de tesouraria corporativa, além de explorar regulamentações e impactos globais da tecnologia. O material também oferece visões estratégicas e referências práticas para profissionais das áreas financeiras, tecnológicas e regulatórias.
Publicidade
“Nosso objetivo é oferecer um guia sobre os stablecoins que facilite essa compreensão e possibilite a aplicação prática dessa tecnologia nas operações diárias de empresas e instituições”, afirma Caio que também mira o mercado da América Latina. Por isso, para a maior adoção da tecnologia, faz todo sentido ampliar a oferta materiais acessíveis e de qualidade sobre o tema em português, avalia o executivo.