O número de pessoas físicas que investem em criptomoedas no Brasil alcançou um novo recorde em junho.
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No total, 3.217.633 CPFs reportaram operações junto à Receita Federal, um avanço de 66% ante o observado em maio (1.932.068 CPFs).
Vale lembrar que a série histórica de dados abertos de criptoativos se iniciou em agosto de 2019 e tinha como antigo recorde a marca de 2.016.684 investidores, alcançada em abril deste ano.
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Outro patamar superado em junho foi o de pessoas jurídicas que declaram operações em criptomoedas. No mês, foram 89.096 CNPJs, contra os 83.851 observados em maio, antiga máxima no segmento.
Quanto ao perfil de quem aposta nesses ativos, vale destacar que os homens ainda são maioria, respondendo por 84,87% da quantidade de operações e por 83,51% do valor total operado em junho.
Em termos de operação, o volume total transacionando em cripto somou R$ 18,6 bilhões no mês, um crescimento de 30% em relação ao mesmo período de 2022 e de 4% ante o registrado em maio deste ano. No entanto, o valor é 27% menor que o recorde de R$ 25,7 bilhões, reportado em maio de 2021.
Entre as moedas mais negociadas no Brasil, a Tether (USDT), stablecoin lastreada em dólar, segue como favorita. Em junho, o valor transacionado na cripto foi de R$ 14,8 bilhões, equivalente a quase 80% do total do mês. Ao todo, 252 mil operações com a moeda movimentaram essa quantia, com um valor médio de R$ 59 mil por operação.
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