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Criptomoedas

Como Cauã Reymond e Tatá Werneck estão envolvidos na CPI das criptomoedas

Estrelas da Globo participaram de campanha publicitária de empresa suspeita de crime financeiro

Como Cauã Reymond e Tatá Werneck estão envolvidos na CPI das criptomoedas
Cauã Reymond e Tatá Werneck: atores foram convocados a depor em CPI. Foto: Serendipity Inc
  • Atores estão na lista dos nomes citados em requerimentos do deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), que solicita a convocação dos artistas por suposto envolvimento em uma empresa cripto acusada de fraude
  • A CPI também pode ouvir o ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho

Atores famosos podem ser ouvidos pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras, aberta para investigar possíveis operações fraudulentas na gestão de criptomoedas.

Tatá Werneck, Cauã Reymond e Marcelo Tas estão na lista dos nomes citados em requerimentos do deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), que solicita a convocação dos artistas por suposto envolvimento em uma empresa cripto acusada de fraude.

Vale destacar que os requerimentos do parlamentar ainda não foram aprovados pela CPI, mas devem ser votados na sessão marcada para esta quarta-feira (02) às 14h30. No pedido, Bilynskyj solicita a convocação dos famosos na condição de investigados para prestarem “esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa Atlas Quantum”.

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A companhia atraiu a atenção de investidores prometendo a remuneração de criptoativos por meio do algoritmo intitulado Quantum, com rendimentos que superavam os de produtos tradicionais. Em 2019, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) proibiu a Atlas Quantum de operar, por suspeitas de crime financeiro. Com isso, muitos clientes correram para resgatar seu dinheiro da plataforma, mas tiveram seus pagamentos bloqueados.

No Reclame Aqui, há queixas recentes sobre a empresa, feitas por usuários que alegam não terem recebido seu dinheiro de volta até hoje. Um site também foi criado para denunciar a companhia e um de seus fundadores, Rodrigo Marques dos Santos, cujo paradeiro é desconhecido.

Em junho, a CPI aprovou requerimento solicitando a convocação de Marques e de Fabrício Spiazzi Sanfelice Cutis, o outro fundador da Atlas.

Enquanto a empresa ainda estava em operação, Tatá Werneck, Cauã Reymond e Marcelo Tas participaram de suas campanhas publicitárias, em vídeos que ainda podem ser acessados pelo canal oficial da marca no Facebook. Reymond e Werneck chegaram a participar do Desafio Investidores, classificado pela empresa como um jogo educacional sobre Bitcoin. Realizada em 2018, a ação de marketing distribuiu prêmios em criptoativos aos vencedores.

A CPI também pode ouvir o ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho. Em requerimento ainda não votado pelos parlamentares, o deputado Gutemberg Reis (MDB-RJ) solicita que o atleta seja convidado para prestar esclarecimentos sobre suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa “18K Ronaldinho”.

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Roberto de Assis Moreira, irmão e empresário do ex-jogador, também pode ser ouvido. O objetivo é entender a relação de Ronaldinho com a empresa.

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