Entre janeiro e novembro, o bitcoin caiu aproximadamente 65,70% (Fonte: Pixabay)
Encontrar criptomoedas interessantes no mercado se tornou um desafio ainda maior após o inverno cripto, que derrubou a cotação dos ativos quase que pela metade. A má fase gerou um efeito manada, fazendo com que muitos investidores migrassem as alocações para a renda fixa.
Outro fator que também impulsionou a debandada do setor foi a alta de juros em escala global. Quando os bancos centrais demonstraram a necessidade de um aperto monetário, os investidores abandonaram os criptoativos de risco e alocaram capital em ativos considerados mais seguros, com remuneração pré-definida.
Especialistas entrevistados pelo E-Investidor apontam as criptomoedas mais interessantes para o próximo ano. Lendel Vaz Lucas, Co-CEO da iVi Technologies, sugere cinco ativos:
Cosmos (ATOM): a equipe de desenvolvimento da Cosmos apresentou uma proposta conhecida como ATOM 2.0, que gerará uma série de mecanismos para aumento de demanda pelo token;
Binance Chain (BNB): a equipe da Binance tem planos para expansão da usabilidade do token e da blockchain. Hoje, a BNB Chain é a blockchain com mais número de usuários. Além disso, neste bearmarket, a Binance está se provando resiliente, fazendo algumas aquisições e conseguindo manter seu token menos volátil e com quedas até mesmo inferiores ao próprio bitcoin;
Ethereum (ETH): haverá uma demanda maior por ethereum ao longo dos próximos meses devido a um novo mecanismo de staking (forma de obter renda passiva com os ativos digitais) aprovado. O processo torna a cripto mais escassa, uma vez que seus holders contarão com o mecanismo de trava dos ativos para terem direito a recompensas;
Polygon (MATIC): principal solução de escalabilidade da blockchain da ethereum, está se consolidando como o maior player do mercado focado em soluções de velocidade, melhorando o número de transações por segundo da rede;
Chainlink (LINK): a Chainlink apresentou no mês passado o seu plano para modificar o seu modelo de tokenomics (nome dado às características por trás de um ativo digital) chamado Chainlink 2.0. Foi apresentando o modelo de superlinear staking, mecanismo que permite aos detentores do token de serem remunerados pela prática do staking. Este modelo ainda não foi implementado, mas já começa a despertar atenção dos investidores pela sua futura implementação
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