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- A plataforma de criptoativos Monnos possui mais de 45 mil usuários. Destes, a maior parte é formada por jovens entre 18 e 25 anos
- O perfil dos interessados por criptoativos na Monnos é ainda mais jovem que o encontrado no mercado financeiro tradicional. Na B3, por exemplo, a maior parte do público tem entre 26 e 35 anos (33,4%),
Os jovens são a maior parte dos investidores de criptomoedas, de acordo com dados levantados pelo cryptobank Monnos. A plataforma tem mais de 45 mil usuários, espalhados por 118 países – entre estes, 67% estão na faixa etária entre 18 e 25 anos.
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O perfil dos interessados por criptoativos na Monnos é muito mais jovem que o encontrado no mercado financeiro tradicional. Na B3, por exemplo, a maior parte do público tem entre 26 e 35 anos (33,4%), seguido por adultos entre 36 e 45 anos (28,2%). Os investidores mais jovens, entre 16 e 25 anos, são apenas 12% dos CPFs da bolsa brasileira.
Ainda que mais lenta do que no mundo dos ativos digitais, há uma transformação acontecendo no perfil do investidor do mercado tradicional. De acordo com uma pesquisa realizada em fevereiro pela B3, a pedido do Estadão, a idade média do investidor pessoa física recuou 11 anos entre 2016 e 2021, passando de 48,7 anos para 37,9 anos.
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Para Rodrigo Soeiro, fundador da plataforma, os criptoativos estão ajudando a romper o conservadorismo do mercado de investimentos. “Estamos vivendo uma ruptura geracional e poucos percebem o que está por vir. A criptoeconomia é a próxima fronteira do cenário financeiro e os jovens já sabem disso, tanto que é um público que sequer olha para as bolsas de valores”, explica Soeiro.
Na visão do especialista, o mercado de criptos atrai o jovem não só pelas altas rentabilidades, mas pelos ativos estarem atrelados a setores que têm naturalmente o engajamento desse público – como o segmento de games e tecnologia.
Em 12 meses, o volume de negociação da gamecoin (criptomoeda oriunda de jogos) Axie Infinity saltou mais de 1000%, de US$ 28,2 milhões para US$ 324,4 milhões, segundo dados da CoinGecko. É importante ressaltar que altas rentabilidades também trazem altos níveis de risco.
“A criptoeconomia é uma revolução que começou no setor financeiro, mas começa a dragar novos setores, como entretenimento, games, moda, bebidas, entre outros”, afirma Soeiro. “Podemos dizer que a criptoeconomia tende a crescer na mesma proporção que o engajamento dos jovens por ela.”
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