O que este conteúdo fez por você?
- Um levantamento da CoinGecko mostrou que o custo de cada bitcoin minerado em uma residência brasileira custaria em média US$ 45,49 mil
- Vale destacar que, apesar do alto valor da mineração no Brasil, o País ainda está abaixo da média global
Existem diversas formas de ganhar dinheiro com criptomoedas, seja por meio de fundos de investimento, pela valorização do ativo ou até mesmo pela mineração deles.
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Mas será que a mineração em casa vale a pena em termos financeiros?
O primeiro ponto a se considerar é que para minerar um bitcoin (BTC) é necessário ter um computador específico para validar e incluir novas transações no blockchain. Ou seja, é preciso desvendar uma criptografia dentro do próprio sistema.
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Ao conseguir resolver essas criptografias, os mineradores são recompensados com os ativos, não sendo necessário comprar de outras pessoas.
Mesmo deixando de lado o custo dos equipamentos e a complexidade para minerar um bitcoin, ainda assim o investimento não valeria a pena, por conta dos custos de energia. Esse é o caso de diversos países ao redor do mundo.
Quanto custa minerar um bitcoin no Brasil?
Um levantamento da CoinGecko publicado no último dia 17, com dados de 2022, mostrou que o custo de cada bitcoin minerado em uma residência brasileira custaria em média US$ 45,49 mil somente pelo consumo de energia, um valor 67% maior que o preço da criptomoeda, atualmente cotada em US$ 27 mil.
Isso acontece porque, de acordo com a empresa, um minerador doméstico de BTC precisa, em média, de 266 megawatts hora (MWh) de eletricidade para cada bitcoin minerado.
Isso exigiria um consumo mensal de 143 quilowatts hora (kWh), cerca de um sexto do que uma família dos EUA consumiu ao longo de 2021.
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Vale destacar que, apesar do alto valor da mineração no Brasil, o País ainda está abaixo da média global. Na Europa, por exemplo, o custo energético é de pouco mais de US$ 85,76 mil, um valor 215% superior ao preço da criptomoeda. No entanto, no Líbano, o custo seria de US$ 266,20, 0,01% do valor.
O valor mais baixo na América do Sul é o da Argentina, onde cada mineração de bitcoin custaria US$ 9,04 mil, um terço do valor da criptomoeda.