• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Direto da Faria Lima

Consultoria do Grupo Primo bate R$ 11 bi em custódia e troca CEO para crescer 10 vezes mais em cinco anos

Lui Duran assume cadeira principal, com missão de investir em formação de profissionais e abrir mais escritórios pelo Brasil

Por Luíza Lanza
Editado por Geovana Pagel

21/07/2025 | 14:05 Atualização: 21/07/2025 | 17:26

Lui Duran, novo CEO da Portfel.
Lui Duran, novo CEO da Portfel.

A Portfel, consultoria financeira do Grupo Primo, superou este mês a marca de R$ 11 bilhões em ativos sob custódia (AuC). Um número expressivo em si, mas ainda mais relevante dado o ritmo de crescimento de uma empresa que está completando cinco anos e soube transformar a influência das redes sociais em um modelo de negócios que hoje atende mais de 15 mil famílias com um time de 600 consultores financeiros espalhados por quase todos os estados do Brasil.

Leia mais:
  • Nomad lança braço de wealth para assessorar clientes de alta renda a navegar no offshore
  • O pilar da estratégia da gestão de fortunas da XP agora chega ao investidor do varejo
  • Como montar um portfólio para vencer a “tática infalível de ficar pobre”, segundo a TAG
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

E não se dá por satisfeita. Para isso, anuncia um novo CEO e vai investir milhões para manter a expansão e bater R$ 100 bilhões em AuC até 2029. Uma meta ousada, mas que Lui Duran, um dos fundadores do negócio e que agora assume a cadeira principal, defende como uma questão de “quando” e não de “se”.

A consultoria começou a ser arquitetada no final de 2019 por um grupo de engenheiros, sem background de mercado, que queria “fazer diferente”, mas “sem inventar a roda”. Na linguagem de finanças, isso significava criar um negócio para oferecer a clientes com R$ 100 mil, R$ 300 mil em investimentos um modelo de gestão de patrimônio que ficava restrito aos family offices.

Publicidade

Invista com o apoio de conteúdos exclusivos e diários. Cadastre-se na Ágora Investimentos

A ideia saiu do papel em 2020 e foi crescendo aos poucos, enquanto os sócios-fundadores garimpavam no LinkedIn profissionais que pudessem embarcar no projeto. Em 2022, quando tinha conseguido suas primeiras centenas de milhões sob custódia, esse trabalho de conexões esbarrou no Thiago Nigro, em um momento em que o Primo Rico estava acelerando a construção do ecossistema que unia sua audiência nas redes a empresas de finanças, da educação financeira às plataformas de investimento. Aí, a história mudou.

O ano de 2023 foi de estruturação, em que a empresa foi conectada a todas as unidades de negócio do grupo, investindo em expansão e treinamentos de consultores. Em 2024, a AuC saiu de R$ 2 bilhões para R$ 7 bi. No primeiro semestre de 2025, fez 120% da meta de captação.

Crescer sob a imagem dos sócios, dois dos maiores influenciadores de finanças do Brasil, pode ser bom ou ruim. De um lado, tem uma base de potenciais clientes gigantesca, os membros da comunidade engajada que o Grupo Primo tem nas redes sociais – precisamente 13 milhões no Instagram, 8 milhões no YouTube, além dos 200 mil alunos nos cursos.

Mas também pode ser um desafio ter esse alvo nas costas, um escrutínio público maior do que muitos negócios que estão começando no mercado. A maneira de equilibrar essa conta é monetizar os leads (transformar seguidores em clientes) das redes sociais, mas oferecer um serviço de qualidade de forma que o boca a boca se torne cada vez mais relevante. Uma forma de crescer o negócio sem depender da imagem de Nigro e de Bruno Perini, outro mega influenciador de finanças por trás do Grupo Primo.

Publicidade

“O grupo gera uma quantidade enorme de pessoas interessadas, não só no lado de clientes, mas também de consultores que querem trabalhar com a gente. Conectamos isso muito bem, mas o mais legal é que hoje cerca de 40% da captação já vem de indicações”, conta Duran.

O plano agora é expandir essa fórmula ao máximo. A Portfel capta R$ 500 milhões por mês com certa consistência, segundo o CEO, e caminha para se tornar a unidade de negócio mais rentável do grupo.

“Dos R$ 10 bi para os R$ 100 bi é uma questão de quando, não de se. O nosso grande diferencial é que esse patrimônio já está dentro de casa, só precisamos chegar nele”, afirma, em menção à base de usuários conectados no ecossistema criado por Nigro. “É só não errar entre nós.”

O caminho até os R$ 100 bilhões

Duran chega ao cargo de CEO depois de uma transição que já vinha sendo preparada portas adentro para substituir Felipe Spritzer, que comandava a companhia desde a fundação em 2019. O executivo é um dos fundadores do negócio, já sentava na diretoria e participava das decisões do grupo. Agora, assume o “desafio adicional de representar a empresa portas afora”, como prefere colocar, sem grandes mudanças na estratégia que a Portfel adotou até aqui.

A missão, no entanto, é ousada. Para chegar aos R$ 100 bilhões sob custódia antes de 2030, a nova fase tem dois focos principais.

Publicidade

O primeiro passa pela formação dos profissionais, com um investimento de R$ 200 milhões para aprimorar a tecnologia proprietária que a companhia oferece de ferramenta de trabalho aos consultores. A plataforma cruza a alocação de patrimônio do cliente, nas diferentes instituições que tem conta, com as estratégias de investimento feitas pelo time interno de research. Isso facilita para o consultor entregar um trabalho em linha com a visão de negócios da Portfel; e facilita a vida da companhia para avaliar se o balanceamento da vida financeira do cliente está dentro das diretrizes.

Não adianta o trabalho não ser só conflitado. É preciso ser bom – um questionamento que surge vez ou outra no mercado em relação aos modelos fee-based; se, nesses casos, o profissional teria poucos incentivos para entregar uma boa assessoria financeira já que já está com a remuneração garantida.

Duran discorda. “Monitoramos isso com rigor, porque o que faz o cliente estar satisfeito na ponta final é se a carteira está alinhada com seus objetivos”, diz. “Vamos investir em treinamentos, regravar toda a parte de conteúdo para tornar a plataforma muito boa. E permitir que o consultor tenha mais tempo no dia a dia para focar no relacionamento.”

A outra frente de expansão passa pela abertura de escritórios físicos. A sede saiu do Alphaville, um bairro de alto padrão localizado na Grande São Paulo, onde ficam os escritórios do Grupo Primo, em janeiro deste ano. Agora, a consultoria está na região da avenida Faria Lima, um escritório pensado para receber os clientes no centro financeiro da capital, fechar grandes negócios e “passar uma mensagem para o resto do mercado”, diz o CEO.

Publicidade

Mas o objetivo é olhar além de SP. A empresa já tem escritórios em Caxias do Sul, Porto Alegre, Vitória e Curitiba, uma unidade recém-inaugurada. No pipeline, estão Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Modelo de consultoria em alta, mas sem incomodar

O modelo de consultorias tem se popularizado no Brasil, ainda que a mortalidade dos negócios iniciantes seja um ponto de atenção. Para quem já tem um lugar ao sol, fica mais fácil expandir a atuação para abarcar esse negócio também, um movimento que grandes nomes do mercado, muitos nascidos no lado da assessoria de investimentos, aderiram nos últimos anos como forma de oferecer um atendimento mais especializado ao cliente.

A Nord lançou a Nord Wealth em 2020, uma das primeiras a fazer esse movimento focando no varejo de alta renda e já soma R$ 6 bilhões em ativos sob custódia. Em julho deste ano, a XP deu um passo semelhante e inaugurou um braço de consultoria dedicado a clientes com mais de R$ 1 milhão em investimentos, com objetivo de chegar a R$ 50 bi em AuC em cinco anos. A fintech Nomad, criada inicialmente para oferecer produtos de câmbio e cartão de débito aceito no exterior a investidores brasileiros, também anunciou este mês um braço de wealth; contamos aqui.

Isso só para citar alguns exemplos focados nos investidores de tíquete elevado. No público de renda menor, há outros poucos cases bem consolidados, como a W1 Consultoria, que atende clientes de todos os perfis, sem valor mínimo inicial e soma R$ 2 bi em AuC.

Mas a concorrência não é um problema para a Portfel. Pelo contrário: quanto mais consultorias, melhor o mercado fica, diz Duran.

Publicidade

“Hoje consultoria é a exceção, queria que fosse a regra. Mas não é algo trivial de se executar em termos de ferramentas, formação de time”, destaca. “Quando todo mundo estiver nesse modelo, teremos que focar nos nossos diferenciais próprios. Mas, hoje, só de você fornecer para o cliente um modelo um pouco mais alinhado com os objetivos dele, já é um baita de um diferencial.”

O modelo mais alinhado com os objetivos financeiros do cliente a que ele se refere tem a ver com a forma de cobrar pelo serviço. Ao contrário das assessorias de investimento, onde ainda predomina no mercado a remuneração dos assessores via comissão, a grande parte das consultorias nasce no fee-based ou fee-fixo. Nele, o cliente paga por uma taxa fixa pelo serviço contratado independentemente do tipo de produto que investe ou da recomendação que recebe – o “preço” da Portfel é 1% sobre o patrimônio sob custódia ao ano. A companhia só atende clientes com mínimo de R$ 100 mil em investimentos.

Leia também: Como usar a CVM 179 para descobrir taxas escondidas e pagar menos nos investimentos

O argumento é que esse modelo reduz o espaço para conflitos de interesses e tende a se popularizar com a CVM 179, que passou a valer ao final de 2024 e determina que as instituições informem quanto receberam com os investimentos do cliente, detalhando a remuneração de assessores e comissões de distribuição. A Portfel compartilha dessa visão e acha que esse pode ser um caminho para manter o ritmo de crescimento acelerado dos últimos anos.

Publicidade

“O curioso é que trata-se de um modelo que funciona no wealth management há muitos anos, mas que não chegava ao mercado de forma tão ampla e tão acessível. Mas quando o cliente entende a questão da independência ele nunca mais volta para outro tipo de serviço”, afirma Duran.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Conteúdo E-Investidor
  • Primo Rico
  • wealth management
Cotações
22/10/2025 17h57 (delay 15min)
Câmbio
22/10/2025 17h57 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Distribuidora de Valores Vórtx acusa empresário Nelson Tanure de esvaziar caixa da Emae depois da privatização

  • 2

    Vale (VALE3) deve ter alta na produção de minério no 3T25; veja o que esperar dos dividendos

  • 3

    Ouro dispara 59,5% em 2025: por que o metal bate recordes e como montar hoje posição com 5% a 10% da carteira

  • 4

    WEG (WEGE3): Tarifas de Trump pressionam resultados, mas lucro deve permanecer estável no 3T25

  • 5

    BBAS3 dividendos hoje: calendário do Banco do Brasil, valores por ação, payout 2025/2026 e projeções de yield

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Veja nova linha de crédito do governo para reformas residenciais
Logo E-Investidor
Veja nova linha de crédito do governo para reformas residenciais
Imagem principal sobre o Enteados têm direito à pensão do INSS?
Logo E-Investidor
Enteados têm direito à pensão do INSS?
Imagem principal sobre o O que é Dow Jones e como ele se diferencia de outros índices do mercado
Logo E-Investidor
O que é Dow Jones e como ele se diferencia de outros índices do mercado
Imagem principal sobre o BPC: qual o prazo para resolver pendências sobre o benefício?
Logo E-Investidor
BPC: qual o prazo para resolver pendências sobre o benefício?
Imagem principal sobre o Lotofácil: saiba como fazer um bolão e ter mais chances de levar o prêmio
Logo E-Investidor
Lotofácil: saiba como fazer um bolão e ter mais chances de levar o prêmio
Imagem principal sobre o Passo a passo para fazer prova de vida pelo app “Meu gov.br”
Logo E-Investidor
Passo a passo para fazer prova de vida pelo app “Meu gov.br”
Imagem principal sobre o Loteria Federal: quais são as chances de ganhar na “Quartou”?
Logo E-Investidor
Loteria Federal: quais são as chances de ganhar na “Quartou”?
Imagem principal sobre o 3 requisitos para você conseguir o auxílio-doença
Logo E-Investidor
3 requisitos para você conseguir o auxílio-doença
Últimas: Direto da Faria Lima
JiveMauá levanta quase R$ 2 bi em oferta de dois novos FIIs e reforça portfólio de real estate
Direto da Faria Lima
JiveMauá levanta quase R$ 2 bi em oferta de dois novos FIIs e reforça portfólio de real estate

Com os novos produtos, a gestora especializada em ativos alternativos alcançar a marca de R$ 23 bi sob gestão

10/10/2025 | 12h37 | Por Daniel Rocha
EQI aposta em educação para dobrar investimentos internacionais dos clientes, hoje em R$ 3 bilhões
Direto da Faria Lima
EQI aposta em educação para dobrar investimentos internacionais dos clientes, hoje em R$ 3 bilhões

Corretora de valores, prestes a bater R$ 50 bilhões de volume total sob custódia, tem parceria com a Avenue

09/10/2025 | 09h22 | Por Bruna Camargo
“Com a direita dando tiro no pé, nada parece desautorizar candidatura de Lula”, diz TAG Investimentos
Direto da Faria Lima
“Com a direita dando tiro no pé, nada parece desautorizar candidatura de Lula”, diz TAG Investimentos

Gestora afirma que ainda é cedo para "apostas contundentes" e recomenda o histórico das eleições como guia de investimento

08/10/2025 | 16h59 | Por Daniel Rocha
Gestora encontra alternativa à Faria Lima e atrai Itaú BBA e BTG para FII do Minha Casa, Minha Vida
Direto da Faria Lima
Gestora encontra alternativa à Faria Lima e atrai Itaú BBA e BTG para FII do Minha Casa, Minha Vida

Sediada em Brasília, a BRM Asset aposta em empreendimentos atrelados ao programa do governo federal para gerar retorno de até 22%

08/10/2025 | 05h30 | Por Jenne Andrade

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador