Educação Financeira

12 termos para quem quer investir em criptomoedas

Mais de 10 milhões de brasileiros investem em criptomoedas; saiba como começar

12 termos para quem quer investir em criptomoedas
Bitcoin responde por mais de 40% da capitalização do mercado de criptomoedas. (Fonte: RODNAE Productions/Pexels/Reprodução)
  • O Brasil tem mais de 10 milhões de investidores em criptomoedas, e a capitalização do mercado global supera US$ 1 trilhão.
  • O bitcoin é a primeira e principal criptomoeda, mas existem milhares de ativos digitais diferentes que são baseados em blockchain.
  • Termos “fork”, “halving” e “ICO” são inerentes ao universo cripto e merecem atenção do investidor interessado nesse mercado.

A capitalização global das criptomoedas supera US$ 1 trilhão e não para de crescer. O mercado brasileiro é um dos cinco maiores do mundo e conta com mais de 10 milhões de investidores em ativos digitais.

As moedas digitais foram criadas como alternativa para o sistema bancário centralizado e burocrático, reduzindo os custos com operações financeiras e ampliando as possibilidades de investimentos.

Conheça 12 termos para entender antes de investir em criptomoedas.

1. Bitcoin

Valor do bitcoin e de outras criptomoedas é garantido pela sua tecnologia e aceitação no mercado. (Fonte: WorldSpectrum/Pixabay/Reprodução)

 

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O bitcoin (BTC) foi a primeira criptomoeda criada e mantém também a posição de ativo mais negociado no mundo cripto. Seu código prevê a emissão de apenas 21 milhões de unidades, o que garante a escassez e, portanto, uma tendência de elevação de preço contínua e conforme a sua demanda.

2. Satoshi

O bitcoin foi desenvolvido por Satoshi Nakamoto, um desconhecido totalmente ilustre. Com a valorização da criptomoeda, as frações menores, que vão até oito casas decimais, ganham maior evidência e foram batizadas de satoshis em homenagem ao seu criador.

3. Altcoins

Todas as criptomoedas diferentes do bitcoin são consideradas altcoins. Isso vale tanto para o etheurem (ETH), a principal delas, quanto para as outras milhares. Cada moeda digital tem regras próprias que estão inseridas em seu código de programação.

4. Stablecoins

As criptomoedas são voláteis e o preço varia conforme o movimento do mercado. Para facilitar as transações financeiras e não usar as moedas tradicionais, foram criadas as stablecoins: moedas estáveis que buscam alcançar a mesma cotação que um ativo real, como o dólar.

5. Blockchain

Todas as transações realizadas com criptomoedas são registradas na blockchain, uma espécie de livro contábil digital. Essa tecnologia fornece segurança e transparência para os ativos digitais, podendo ser usada para além do mundo das moedas digitais.

6. Fork

Ethereum é a segunda criptomoeda mais negociada, atrás apenas do bitcoin. (Fonte: Miloslav Hamrík/Pixabay/Reprodução)

Todas as criptomoedas estão registradas em uma blockchain. Muitas vezes, os desenvolvedores utilizam uma rede anterior como base, mas criam algo novo. Isso gera uma bifurcação, ou fork, como a que aconteceu com o etheurem em 2016 e deu origem às duas criptomoedas.

7. Halving

Os bitcoins são criados a partir da mineração de blocos. Os mineradores recebem uma remuneração pelo serviço. O valor inicial é de 12,5 bitcoins por bloco, mas cai pela metade a cada 210 mil blocos. O evento é chamado de halving e garante a escassez da criptomoeda.

8. ICO

A oferta inicial de moeda, ou initial coin oferring (ICO), é a forma que uma nova criptomoeda pode arrecadar fundos para o desenvolvimento de seu projeto. Um investidor compra o ativo na esperança de valorização ao longo do tempo.

9. Smart Contract

Os contratos inteligentes, ou smart contracts, são mecanismos que estabelecem a venda de um ativo com uma certificação realizada por criptografia dentro de uma blockchain sem a necessidade de uma autoridade central. 

10. NFT

Os tokens não fungíveis (NFT) são uma espécie de smart contract, no qual o ativo digital representa um item físico ou eletrônico. A tecnologia foi criada para financiar obras artísticas, como telas digitais ou música, mas pode ser usada para qualquer objeto colecionável.

11. Wallet

A wallet, ou carteira, é onde os ativos digitais podem ser armazenados ou custodiados. Isso pode ser feito pelo celular, computador, dispositivos semelhantes a pen drive e até no papel, e só podem ser acessadas com uma chave privada de conhecimento do proprietário.

12. Exchange

Ainda que a negociação das moedas digitais possa ser realizada diretamente entre os usuários, o mais comum é que isso aconteça dentro de plataformas especializadas. A corretora de criptomoedas, ou exchange, é uma empresa que cuida da intermediação de compra e venda dos ativos digitais.

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