O que este conteúdo fez por você?
- Faça uma revisão minuciosa do orçamento, para entender quais são seus gastos e quais despesas pode, ou não, cortar
- Caso tenha uma reserva de emergência, estude por quanto tempo o dinheiro durará e integre o cálculo ao seu orçamento atual
- Como último recurso, busque linhas de crédito baratas. Mas atenção: fuja de cheque especial ou cartão de crédito
A jornalista e educadora financeira Mari Congo sempre se dedicou a ajudar as pessoas a entenderem e organizarem o orçamento pessoal. Desde 2016 à frente do canal no YouTube da Magnetis Investimentos sobre o tema, a especialista já trabalhou por mais de três anos cobrindo economia e finanças no Estadão e possui pós-graduação em Economia, Finanças e Mercado Financeiro pela UBS Escola de Negócios.
Busque investimentos de baixo risco e alta liquidez
De acordo com a educadora, o principal desafio quando se trata de finanças pessoais é explicar coisas difíceis de um jeito fácil e divertido. Em épocas de crise, então, ter didática e saber passar conteúdos que auxiliem o cidadão a se reorganizar financeiramente é ainda mais importante. Para o E-Investidor, Mari Congo destacou as três principais dicas financeiras para enfrentar a crise.
1 – Revise seu orçamento
“O primeiro passo é fazer uma revisão minuciosa do seu orçamento, separando os gastos essenciais dos não-essenciais. Avalie que custos podem ser reduzidos ou cortados nesse momento. Vale tentar renegociar o pagamento de serviços ou mensalidades. Todos estão passando pela crise e terão abertura para negociar em vez de perder o cliente. Olhe também para possíveis fontes de renda, se é possível reorganizar a renda da família ou realizar algum trabalho informal nesse momento que possa gerar uma renda auxiliar.”
2 – Uma reserva de segurança é fundamental
“Se tiver uma reserva financeira, considere o novo orçamento para calcular quanto tempo essa reserva duraria caso você tenha uma redução de renda. O ideal é traçar um cenário mais conservador, em que a reserva tenha que durar mais tempo, de 3 a 6 meses por exemplo. Se ainda não tiver e for possível poupar, a construção de uma reserva de segurança deve ser a sua prioridade. Para isso, busque investimentos de baixo risco e alta liquidez que possam oferecer uma boa rentabilidade, como Fundos DI ou Tesouro Direto.”
3 – Se necessário, busque linhas de crédito mais baratas
“Pedir um empréstimo para pagar contas do dia a dia é a última ferramenta a que você deve recorrer. Caso seja realmente necessário, busque linhas de crédito mais baratas, como empréstimo pessoal ou empréstimo com garantia de imóvel, que têm juros menores. Fuja do cheque especial e do cartão de crédito, que são as piores modalidades.”