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Com o intuito de se antecipar ao mercado, os especialistas em investimentos costumam fazer uso de duas abordagens teóricas para prever o comportamento dos papéis, chamadas de análise técnica de ações (ou gráfica) e análise fundamentalista.
Um dos grandes desafios da análise fundamentalista é determinar o preço “justo” ou “ideal” para cada ação. É a partir dessa definição que os analistas vão ponderar se determinado papel é atrativo ou não.
Para chegar a esse valor, os analistas observam os fundamentos da empresa emissora da ação, como resultado operacional, receita, fluxo de caixa, endividamento e o próprio contexto em que ela se encontra: o mercado onde atua e o cenário econômico do país, olhando para dados como crescimento do PIB, inflação e juros.
A análise fundamentalista costuma ser usada para aplicações de longo prazo, quando o investidor se preocupa menos com as oscilações do mercado e mais com a valorização do ativo rumo ao preço desejado.
O olhar atento aos fundamentos foi responsável por construir grandes fortunas ao redor do mundo.
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O caso mais famoso é o do megainvestidor Warren Buffett, que acumulou um patrimônio bilionário ao identificar ações descontadas, com um valor bem abaixo do preço considerado “justo”. No Brasil, Luiz Barsi é o grande expoente dessa escola.
A análise técnica estuda o comportamento do preço de determinada ação ao longo do tempo, de maneira gráfica – sem olhar para os fundamentos da companhia.
Observando variáveis como oscilação histórica do papel e volume de negociações na Bolsa, os operadores buscam o momento certo da compra, para aproveitar tendências de alta.
Essa estratégia é mais empregada em operações de curto prazo, que visam lucros imediatos, como no day trade.
Em intervalos de tempo reduzidos, entender a dinâmica do sobe e desce do mercado é mais importante do que conhecer os fundamentos, que podem demorar para se espelhar no preço da ação.
Apesar das diferenças, o investidor não precisa, necessariamente, escolher uma das abordagens e segui-la a ferro e fogo.
Mesmo que ele tenha ações pensando no futuro, usando o método fundamentalista, é possível usar a análise técnica de ações para identificar oportunidades interessantes em determinado momento, que aumentem a rentabilidade da carteira.
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Além disso, alguns profissionais optam por misturar as duas análises em suas respectivas estratégias, utilizando a fundamentalista para buscar ações com potencial de crescimento no longo prazo e a técnica para identificar o melhor momento de compra, quando o papel já mostra tendência de alta.
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