Educação Financeira

Cinco lições sobre educação financeira que a pandemia ensinou

Ensinamentos ajudarão investidores a se proteger contra futuras crises

Cinco lições sobre educação financeira que a pandemia ensinou
Lições de educação financeira ajudaram investidores a se proteger contra futuras crises. Foto: Pixabay
  • Pandemia da covid-19 afetou a renda de muitos brasileiros e aqueles que não se planejaram com antecedência estão passando por mais dificuldades
  • E-Investidor, junto com a Creditas, listou cinco lições financeiras que a crise ensinou
  • Entre elas estão a necessidade de controlar o orçamento e a importância da reserva de emergência e de comprar apenas o necessário

pandemia da covid-19 causou muita dor de cabeça aos brasileiros, principalmente do ponto de vista financeiro. Além de ver os salários reduzidos ou suspensos, muitos perderam o emprego por conta da crise. 

Segundo dados do Instituto Paraná Pesquisas, 82,8% da população brasileira foi financeiramente impactada financeiramente pela crise.

Ainda, uma pesquisa da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) aponta que mais da metade dos brasileiros entrou na crise sem reserva de emergência. Ou seja, além da renda afetada, muitas pessoas também não tinham dinheiro extra para atravessar o período turbulento.

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“Momentos inesperados, como o que estamos vivendo, acontecem na vida de todos e quem se antecipa aos imprevistos sai melhor da situação”, diz Otávio Machado, especialista em educação financeira da Creditas.

Dessa forma, aprender com os erros do presente é uma ótima maneira para evitá-los no futuro. E, assim como qualquer momento de dificuldade, a pandemia trouxe lições que ajudam o investidor a proteger o patrimônio contra futuras crises.

5 lições de educação financeira ensinadas pela pandemia

1 – Não deixe de controlar o orçamento

Segundo levantamento da CNDL/SPC Brasil, 48% dos brasileiros não controlam o próprio orçamento. E, em um momento de redução de renda, a falta da gestão do patrimônio pode ser muito prejudicial à saúde financeira.

Até porque, como uma pessoa pode reavaliar seus gastos mensais e fazer ajustes nas contas se ela não sabe quanto de dinheiro entra e sai, seus gastos fixos e extras e o valor necessário para sobreviver ao mês? Por isso, é de suma importância controlar os gastos para se planejar para o futuro.

2 – Faça uma reserva de emergência

Quem entrou na crise sem reserva financeira provavelmente passou por mais dificuldades. Afinal, o valor destinado à estratégia é justamente para ser utilizado em situações como a atual.

Assim, quem se organizou financeiramente com antecedência está mais estável no momento, mesmo que sua renda tenha sido afetada. Na outra ponta, quem não se preparou para o momento está percebendo a falta que o dinheiro extra faz.

Segundo a Creditas, é indicado que se economize, pelo menos, 10% da renda mensal e acumule um valor que seja suficiente para arcar com gastos pessoais por um período de quatro a seis meses.

3 – Gaste menos do que recebe

Com o orçamento controlado, outro ensinamento que a pandemia trouxe é a necessidade de se ajustar para gastar menos do que se ganha. Com a cultura de gastar até o limite dos rendimentos, a possibilidades de dívidas é grande em algum momento. Sem esta “folga” no orçamento, todas as outras dicas serão em vão.

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Pequenas mudanças de hábitos, como controlar melhor as compras de supermercado, podem fazer toda a diferença entre encerrar o mês no azul ou no vermelho.

4 – Fique de olho nos juros

Caso não consiga fugir do endividamento, há formas de conseguir crédito que ajude a quitar as contas e aliviar o orçamento. Porém, antes de adquirir o dinheiro, procure os menores juros praticados do mercado.

Taxas muito altas vão complicar ainda mais o orçamento. É saudável buscar por alternativas com bens como garantia. Com isso, as parcelas são menores e o pagamento pode ser feito em um prazo maior.

5 – Compre apenas o necessário

Durante a pandemia, as compras online cresceram bastante no Brasil. Muitas delas foram feitas por impulso. Com as pessoas presas em suas casas, o desejo de consumo acaba se misturando com uma real necessidade. E isto pode ser uma tremenda armadilha para o orçamento. 

É importante ter a consciência dos gastos essenciais. Por isso, antes de comprar algo, a pessoa deve se fazer três perguntas: preciso disso? É necessidade ou desejo? Este é o melhor preço?

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