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Educação Financeira

Como diversificar a carteira de investimentos no exterior

Conheça as opções para investir no exterior em 2024

Como diversificar a carteira de investimentos no exterior
(Imagem de Freepik)
  • No exterior, a renda fixa é negociada via bonds, os títulos públicos e privados via debêntures emitidas por empresas
  • Para os investidores mais arrojados, a renda variável dos EUA pode ser acessada via B3
  • Os Treasuries, emitidos para o financiamento da dívida do governo, têm taxas prefixadas, o que garante maior previsibilidade e segurança

Brasileiros que querem investir no exterior têm dois caminhos. O primeiro é abrir uma conta internacional junto a uma corretora com atuação no país. Diversas instituições financeiras oferecem essa opção no Brasil, incluindo bancos tradicionais. Isso vale tanto para quem deseja adquirir ativos em renda fixa, os chamados “bonds”, quanto em renda variável.

Outro caminho é acessar os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) disponíveis na B3. São certificados representativos de ações de empresas estrangeiras, mas negociados no Brasil. O investidor não está, portanto, comprando ações da companhia no exterior, mas títulos que representam essas ações.

Os BDRs são interessantes porque promovem o acesso facilitado aos valores mobiliários de empresas estrangeiras sem a necessidade de pagar os custos relacionados à remessa de recursos para o exterior. A liquidação é feita em reais.

Renda fixa

No exterior, a renda fixa é negociada via bonds, os títulos públicos e privados via debêntures emitidas por empresas. Os títulos do Tesouro Direto americano, emitidos para o financiamento da dívida do governo, são chamados de Treasuries e têm taxas prefixadas, o que garante maior previsibilidade e segurança.

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Vale ressaltar, porém, que cada título do Tesouro americano custa por volta de R$ 50 mil, o que é inviável para muitos investidores brasileiros. Uma alternativa, então, é investir em Treasuries por meio dos ETFs (Exchange Traded Fund) de renda fixa internacional negociados na bolsa brasileira.

“O produto representa uma comunhão de recursos destinados à aplicação em carteira de ativos estrangeiros que busca retornos que correspondam, de forma geral, à performance de um índice de referência”, diz o site da B3.

Atualmente, a B3 tem dois ETFs de renda fixa internacional listados. Enquanto o BNDX11 replica no Brasil o ETF BNDX, que nos EUA possui, aproximadamente, US$ 50,5 bilhões sob gestão, o USDB11 investe no ETF BND (Vanguard® Total Bond Market ETF), com cerca de US$ 291,8 bilhões sob gestão nos EUA. Ambos são da Investo.

Há, ainda, os fundos de investimento voltados a títulos de renda fixa global. Com uma cota única, o investidor tem acesso a uma cesta de ativos, respaldado pela ampla experiência dos gestores. Importante destacar que a resolução 175 da CVM, que começou a valer em outubro deste ano, flexibilizou o acesso dos investidores de varejo aos fundos que investem no exterior, que antes priorizavam investidores qualificados (aqueles com patrimônio de ao menos R$ 1 milhão).

Quer ler mais sobre o assunto? Acesse o material completo do guia Onde Investir no Exterior em 2024 aqui!

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