• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Educação Financeira

Trabalhador autônomo organizado: como criar um planejamento financeiro

Para especialistas, o primeiro passo consiste em separar os custos da empresa com as despesas pessoais

Por Daniel Rocha

18/03/2023 | 6:35 Atualização: 17/03/2023 | 16:24

Os trabalhadores autônomos precisam ter uma remuneração maior de quem é CLT. 
(Foto: Envato Elements)
Os trabalhadores autônomos precisam ter uma remuneração maior de quem é CLT. (Foto: Envato Elements)

Os trabalhadores autônomos precisam ter um “jogo de cintura” a mais com as finanças pessoais em comparação aos celetistas. Embora possam ter alguns benefícios, como flexibilidade de horário de trabalho (em alguns casos), esses brasileiros precisam colocar na ponta do lápis todas as despesas, como gastos com alimentação e previdência social, que costumam já vir descontadas na folha de pagamento dos profissionais com carteira assinada.

Leia mais:
  • Juros do cartão de crédito sobem para 411%; veja como não se endividar
  • “Padrão de vida”: como essa ideia pode afetar o seu bolso
  • Reoneração de combustíveis: 4 efeitos do imposto no bolso do consumidor
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Ou seja, já não bastasse a ausência de previsibilidade de receita, esses profissionais possuem uma preocupação a mais: garantir uma reserva maior para situações de emergência. No Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número médio anual de trabalhadores com esse perfil chegou a 25,5 milhões em 2022, uma alta de 2,6% em comparação ao mesmo período de 2021.

E para essa população significativa no mercado brasileiro, os especialistas em finanças ressaltam a importância de um planejamento financeiro mais arrojado com a separação dos custos pessoais com as do próprio negócio, mesmo se tratando de uma atividade de pequeno porte.

Publicidade

Conteúdos e análises exclusivas para ajudar você a investir. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

“Se não fizer isso, pode acabar misturando todas as despesas e não conseguir corrigir falhas ou imprevistos que podem surgir”, diz Marcos Corrêa, especialista da Suno Research. Assim como ocorre com as finanças pessoais, esse processo ajuda a identificar quais são as despesas que podem ser readequadas ao atual momento do negócio e, talvez o mais importante, a separar um percentual da receita para a construção de uma reserva de emergência.

“Um servidor público pode ter uma reserva correspondente a três meses do seu custo de vida. Agora, para um trabalhador por contra própria, dependendo do negócio, recomendamos um valor equivalente a 12 meses”, diz Corrêa. O problema é que essa tarefa nem sempre é palpável nos primeiros meses para quem “abriu mão” da CLT para ter o seu próprio negócio.

Foi o caso do microempresário Felipe Sampaio, de 31 anos. Em 2020, ainda nos primeiros meses da pandemia, ele e a esposa, Isabela Vasconcelos, de 30 anos, decidiram entrar no ramo da confecção de lingerie para garantir uma renda extra. O negócio ganhou espaço no mercado e a demanda por novas peças cresceu ao ponto de não ser mais possível conciliar a nova atividade com o seu antigo emprego de coordenador em uma rádio, em Fortaleza.

“Foi quando decidi montar uma loja em um shopping popular e passamos a vender muito bem”, diz Sampaio. Com o crescimento do próprio negócio, decidiram arriscar ainda mais: entraram também no segmento de acessórios em prata por oferecer um retorno mais atrativo. “A gente se organizava da seguinte forma: colocávamos todos os custos da loja, o meu antigo salário e o antigo salário da minha esposa, quando ela atendia como psicóloga, para saber quanto precisávamos vender”, conta.

Publicidade

No entanto, foi apenas em 2022 que os dois conseguiram ter um faturamento capaz de destinar um porcentual para a construção de uma reserva de emergência para a loja. “Montamos a loja em dezembro em 2020, mas 2021 foi um ano apenas para pagar contas e sobreviver. Somente no ano passado conseguimos começar a juntar dinheiro para os meses ruins de venda”, explicou Sampaio.

Planejamento financeiro

O relato de Sampaio mostra que, assim como ocorre no emprego regime CLT, os profissionais que trabalham por conta própria enfrentam inúmeras barreiras para conseguir estabilidade financeira. São essas dificuldades que, para Eduardo Maróstica, professor de MBA da Fundação Getúlio Vargas (FGV), reforçam a necessidade de planejamento antes de trabalhar por conta própria.

“Como o profissional não terá FGTS, plano de saúde, décimo terceiro e férias, é preciso fazer uma projeção para que o seu negócio consiga oferecer uma renda de pelo menos 40% maior a um salário de carteira assinada para manter o mesmo padrão de vida”, afirma Maróstica.

Na prática, isso significa que uma parte do lucro do profissional autônomo deve ser destinado para, além da reserva de emergência, gastos com plano de saúde e previdência social.

Por isso, caso o trabalhador queira fazer um “paralelo” com o regime CLT, Diogo Chamun, diretor da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis (Fenacon), estima que é preciso reservar em média mensal de oito por cento do seu “salário” para simular os depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) que o celetista possui. “Seria uma forma de gerar uma reserva acumulativa”, ressalta.

Publicidade

Vale ressaltar que o acúmulo desses recursos deve estar associado a investimentos que garantam um retorno, pelo menos, acima da inflação e que possuem uma boa liquidez. Os investimentos nos títulos do Tesouro Direto podem ser uma alternativa porque, além de serem aplicações de baixo risco, há uma alta liquidez. Os ativos de renda fixa, como CDBs, LCIs ou LCAs, também podem servir como destino desta renda por serem investimentos com cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGV).

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • CLT
  • Conteúdo E-Investidor
  • Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)
  • Investimentos
  • negócios
  • Reserva de emergência
Cotações
12/09/2025 23h25 (delay 15min)
Câmbio
12/09/2025 23h25 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Imposto de Renda 2025: a partir de qual valor é preciso declarar?

  • 2

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 3

    Eleições 2024: qual é o valor da multa para quem não votar, nem justificar?

  • 4

    Os 12 melhores cartões de crédito de 2025 com milhas, cashback e anuidade zero

  • 5

    Passo a passo detalhado: como fazer a prova de vida digital do INSS em 2025

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Você não deveria pagar por isso: zere suas despesas com direitos básicos e benefícios
Logo E-Investidor
Você não deveria pagar por isso: zere suas despesas com direitos básicos e benefícios
Imagem principal sobre o O que é o score do Serasa?
Logo E-Investidor
O que é o score do Serasa?
Imagem principal sobre o Tesouro Direto muda site, gera debate entre investidores e prepara novidades; veja o que vem aí
Logo E-Investidor
Tesouro Direto muda site, gera debate entre investidores e prepara novidades; veja o que vem aí
Imagem principal sobre o Quanto custa comer na melhor hamburgueria do Brasil de 2025?
Logo E-Investidor
Quanto custa comer na melhor hamburgueria do Brasil de 2025?
Imagem principal sobre o Dow Jones x S&P 500 x Nasdaq: entenda as diferenças entre os principais índices de Wall Street
Logo E-Investidor
Dow Jones x S&P 500 x Nasdaq: entenda as diferenças entre os principais índices de Wall Street
Imagem principal sobre o Dow Jones: o que é e qual a importância desse índice para investidores?
Logo E-Investidor
Dow Jones: o que é e qual a importância desse índice para investidores?
Imagem principal sobre o Quem são os maiores bilionários do Brasil? Veja top 10
Logo E-Investidor
Quem são os maiores bilionários do Brasil? Veja top 10
Imagem principal sobre o Recebo Auxílio Gás: o que muda com o novo programa Gás do Povo?
Logo E-Investidor
Recebo Auxílio Gás: o que muda com o novo programa Gás do Povo?
Últimas: Educação Financeira
Tesouro Direto: Marília Fontes ensina em vídeo como começar, qual título escolher, riscos e diferença para a poupança
Educação Financeira
Tesouro Direto: Marília Fontes ensina em vídeo como começar, qual título escolher, riscos e diferença para a poupança

Especialista da Nord Investimentos fala de tudo que você precisa saber para mudar a sua vida financeira; confira

12/09/2025 | 03h00 | Por Camilly Rosaboni
Lei Magnitsky provoca efeito manada: saiba como investir no exterior em meio à tensão política
Educação Financeira
Lei Magnitsky provoca efeito manada: saiba como investir no exterior em meio à tensão política

Instabilidade política e impulsos emocionais aceleram a fuga de capital para fora do Brasil

09/09/2025 | 03h00 | Por Leo Guimarães
Creditas e B3 lançam programa gratuito de educação financeira para sair do vermelho e aprender a investir; veja o primeiro episódio
Educação Financeira
Creditas e B3 lançam programa gratuito de educação financeira para sair do vermelho e aprender a investir; veja o primeiro episódio

"Papo de Grana" terá 4 aulas, liberadas sempre às primeiras segundas do mês. Confira os temas e quem serão os professores

08/09/2025 | 10h32 | Por Camilly Rosaboni
Pare de gastar à toa: aprenda a zerar despesas com direitos básicos, benefícios e programas do governo
Educação Financeira
Pare de gastar à toa: aprenda a zerar despesas com direitos básicos, benefícios e programas do governo

Do SUS ao cartão de crédito, conheça serviços gratuitos e benefícios pouco divulgados que podem aliviar seu orçamento sem abrir mão do essencial

06/09/2025 | 02h00 | Por Manuela Miniguini

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador