- Os fundos são veículos de alocação coletiva que reúnem recursos de diversos investidores para aplicação em diferentes ativos financeiros
- A administração dos ativos é de responsabilidade do gestor do fundo
- Existem alternativas para todos os perfis de investidor, desde o investidor conservador até o mais arrojado
Fundos de investimento são veículos de alocação coletiva que reúnem recursos de diversos investidores para aplicação em diferentes ativos financeiros. Esses ativos podem ser ações, títulos públicos, imóveis, câmbio e outros instrumentos.
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O patrimônio do ativo é dividido em cotas que ficam sob administração de uma instituição. Os objetivos e as políticas para a melhor tomada de decisão de investimento devem seguir o que está previsto no regulamento do fundo. A administração dos ativos é de responsabilidade do gestor do fundo, que tem como principal missão escolher em quais ativos o fundo deve alocar seus valores.
A rentabilidade do fundo é calculada a partir do valor das cotas. Se as cotas que valiam R$ 1, após seis meses, forem negociadas a R$ 2, significa que houve retorno de 100%. Fundos de investimento são conhecidos pelo benefício de oferecer gestão profissional, possibilidade de investimento em ativos menos acessíveis a pessoas físicas e custos diluídos entre os investidores.
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Existem alternativas para todos os perfis de investidor, desde o investidor conservador até o mais arrojado. Mesmo quem tem poucos recursos pode acessar fundos das mais diversas categorias.
Quais são os custos dos fundos de investimento?
Há taxas que remuneram os melhores esforços do gestor e o serviço prestado pelos agentes envolvidos na gestão, administração, distribuição, auditoria e demais atividades relacionadas ao fundo. Até o momento, a taxa de administração remunera os serviços de gestão, administração e demais atividades.
A nova instrução CVM 175 prevê a segregação de taxas que, atualmente, estão englobadas na taxa de administração, com o objetivo de aumentar a transparência em relação aos custos do fundo, discriminando taxa máxima de distribuição (paga ao distribuidor), taxa de gestão (paga ao gestor) e taxa de administração (paga ao administrador). Portanto, é provável que, futuramente, os fundos divulguem suas taxas de forma segregada.
Alguns fundos cobram diferentes níveis de taxa, dependendo da sofisticação da estratégia, a qual é descontada diariamente dos valores das cotas divulgadas pelos fundos. A taxa de performance remunera o desempenho positivo do fundo em relação ao benchmark, respeitando algumas condições mínimas.
O principal imposto cobrado de fundos de investimento é o imposto de renda e incide sobre a rentabilidade do ativo. Para boa parte desses produtos, o cálculo do imposto de renda é feito de acordo com a tabela regressiva, em alíquotas que iniciam em 22,5% e terminam em 15% (para fundos de longo prazo) e alíquotas de 22,5% a 20% (para fundos de curto prazo), reduzindo em função do prazo de permanência no fundo. Em fundos de ações, a alíquota é de 15% independente do prazo.
No último dia útil dos meses de maio e novembro, é cobrado o come-cotas. Trata-se de uma antecipação do imposto de renda que incide sobre os fundos que possuem classificação tributária de longo e de curto prazo (fundos de ações não possuem come-cotas). A cobrança é automática e não exige ação do investidor. Fundos de curto prazo têm incidência de 20% sobre a rentabilidade na apuração do come-cotas e fundos de longo prazo possuem alíquota de 15%.
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O IOF é cobrado somente quando ocorre resgate em menos de 30 dias da data da aplicação do recurso em fundos com classificação tributária de longo e de curto prazo; após esse período não há mais incidência de IOF.
Categorias de fundos de investimento
Fundos de investimento possuem regras e condições de aplicação de acordo com sua categoria, apresentando características específicas.
- Renda fixa: tem como objetivo investir majoritariamente no mercado de juros, utilizando títulos indexados a diferentes índices, como IPCA e taxa Selic, ou títulos prefixados.
- Ações: investe em ações listadas na Bolsa de valores; há várias categorias de fundos de ações (o assunto será abordado em outro artigo).
- Multimercado: pode investir em diferentes classes de ativos, como títulos de renda fixa, commodities, juros, moedas e ações, tanto no Brasil quanto no exterior. É uma categoria de investimento muito ampla.
- Cambial: investe em moedas estrangeiras, como dólar e euro.
- Imobiliário: investe em imóveis ou títulos ligados ao mercado imobiliário, como CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários).
Como escolher um fundo para investir?
Para a escolha de um fundo de investimento, devem ser considerados alguns fatores.
- Objetivo e horizonte de investimento: deve-se definir quando e para que será utilizado o recurso investido. Para objetivos de curto prazo, fundos com menos riscos são mais indicados. Para objetivos com prazo e horizonte de investimento mais longos, fundos com perfil de risco maior podem ser úteis, desde que sejam adequados ao perfil do investidor;
- Gestor e administrador: deve-se conhecer e confiar em quem fará a gestão dos recursos;
- Custos: as taxas de administração têm impacto importante sobre o retorno do fundo, por isso é importante avaliar este ponto.
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